Episodios

  • Catarina Furtado (parte 1): “Tenho autoridade para dizer que a Humanidade ainda presta. O lado bom pode adormecer o monstro que nós temos”
    Aug 16 2024

    Há mais de 30 anos que Catarina Furtado é uma das apresentadoras mais populares da televisão portuguesa. Cedo provou ter mais predicados além da evidente beleza e excelência na comunicação: Desde 2000 é embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), um convite de Kofi Annan para angariar verbas e ajuda humanitária destinada a mulheres e jovens de países mais pobres e vulneráveis. Em 2012 ergueu a associação Corações com Coroa, que se dedica a projetos de empoderamento de raparigas e mulheres em situações de vulnerabilidade, risco ou pobreza. Catarina afirma que nunca teve um grande amor pela televisão, mas sim pelas pessoas. E que é esse o amor que nos salva. Ouçam-na aqui nesta primeira parte da conversa com Bernardo Mendonça

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Más Menos
    1 h y 8 m
  • Gaspar Varela (parte 2): “Irritam-me os fascistas, machistas, homofóbicos e transfóbicos. Aí, a cantiga é também uma arma”
    Aug 10 2024

    Ouça aqui a segunda parte da conversa com o músico Gaspar Varela, que aqui fala da sua relação cúmplice com a fadista Ana Moura, com quem tem feito estrada a tocar nos seus concertos e explica por que é que os colegas o chamam de “gasparoti, o parvalhoti”. Revela também algumas da músicas que andam na sua cabeça, assim como os seus “guilty pleasures” e conta como começou a “surfar” a multidão com uma guitarra portuguesa. No final, deixa-nos as suas sugestões culturais para este verão. Boas escutas!

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Más Menos
    41 m
  • Gaspar Varela (parte 1): “Com a tour da Madonna percebi que a guitarra portuguesa encaixa noutros estilos. E que fazer música é também política”
    Aug 9 2024

    Gaspar Varela aprendeu a tocar guitarra portuguesa aos sete anos, para poder acompanhar a bisavó Celeste Rodrigues nas casas de fado. Em 2017 dá-se o feliz encontro com Madonna e o convite para que Gaspar se juntasse à tour “Madame X”, a digressão da rainha da pop com sonoridades inspiradas em Lisboa. A experiência estimulou-o a criar o projeto “Expresso Transatlântico”, juntamente com o irmão, Sebastião Varela, e o amigo Rafael Matos, com o brilhante 1º álbum “Ressaca Bailada” (2023). O que não consta da sua biografia oficial é que Gaspar talvez seja o primeiro músico a “surfar” a multidão com uma guitarra portuguesa. Ouçam-no aqui nesta primeira parte da conversa com Bernardo Mendonça

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Más Menos
    1 h y 11 m
  • Maria João Pires (parte 2): “A minha vida sem o piano teria sido bem melhor. Fui muito condicionada pelo piano. Mas, como estou viva, ainda posso mudar”
    Aug 3 2024

    Ouça aqui a segunda parte da conversa com a pianista Maria João Pires que fala do triunfo em relação ao corpo por nunca parar de caminhar, apesar dos seus 80 anos. A pianista revela a sua paixão pela arte da fermentação e o prazer que tem em amassar o pão de massa mãe na sua casa, para descansar as mãos do piano. Explica também porque é que a sua vida teria sido bem melhor sem o piano, e ainda fala da sua relação com os amores e os sonhos. No final, dá-nos música e deixa-nos as suas sugestões culturais para este verão. Boas escutas!

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Más Menos
    55 m
  • Maria João Pires (parte 1): “A competição é um erro, uma mentira. Tenho horror e isso é brutal na música. Competição não rima com arte”
    Aug 2 2024

    É uma das mais notáveis pianistas do mundo e uma das figuras mais relevantes da cultura portuguesa. Em 1999 criou o Centro Cultural de Belgais, em Escalos de Baixo, no distrito de Castelo Branco, um laboratório de experiência das artes e de aprendizagem musical, que enfrentou dificuldades e acabou por durar só uma década. Em 2019, a pianista foi agraciada com a Medalha de Mérito Cultural e a Grã-Cruz da Ordem do Infante. Em 1989, Maria João Pires foi a terceira figura distinguida pelo Expresso com o Prémio Pessoa. Acaba de celebrar 80 anos, continua a dar concertos e não sabe quando vai parar. Porque curiosidade não lhe falta e a música e a vida ainda têm mistérios para deslindar. Ouçam-na aqui nesta primeira parte da conversa com Bernardo Mendonça

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Más Menos
    1 h y 13 m
  • Especial Mísia (1955-2024): "A vida fez-me tudo o que lhe competia, foi boa e horrível, foi tudo. E foi plena"
    Jul 27 2024

    No fim de 2022, Mísia abria o seu coração e regressava com novo disco, “Animal Sentimental”, com um livro autobiográfico. Nesta entrevista falou pela primeira vez da matriz de abandono que vem da infância, da inveja portuguesa de que foi alvo, da luta com a doença oncológica, o episódio de violência doméstica num casamento passado e o seu namoro com a morte e vontade de celebrar a vida e os poetas. “O fado serve para limpar as migalhas do coração. Sou mesmo um animal sentimental. Isso salvou-me sempre. Fez-me sentir que estava viva. Mesmo na dor eu existi com muita força.” Recordem-na no podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, com Bernardo Mendonça, a 4 novembro de 2022.

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Más Menos
    2 h y 4 m
  • Tozé Brito (parte 2): “Quem fazia maior guerra às Doce eram as mulheres, porque não gostavam que os seus homens as fossem ver”
    Jul 27 2024

    Ouça aqui a segunda parte da conversa com o músico, compositor e autor Tozé Brito, que aqui fala do seu casamento com Inês Meneses e como nunca é tarde para se seguir no caminho da felicidade. O atual vice-presidente da SPA afirma ainda levar a sério as revoluções e lutas identitárias das novas gerações, revela alguns bastidores da banda feminina de grande sucesso que formou nos anos 80, as “Doce”, e deixa várias sugestões culturais para este verão. Boas escutas!

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Más Menos
    54 m
  • Tozé Brito (parte 1): “Se eu tive uma vida de rock’n’roll? Fiz as asneiras todas. O catálogo completo. Mas nunca me levei demasiado a sério”
    Jul 26 2024

    É um dos nomes incontornáveis da história da música portuguesa. Tozé Brito fez-se músico no tempo em que as cantigas eram uma arma e os artistas da canção ligeira faziam parar o país no Festival da Canção. Com um ouvido certeiro para a música, Tozé Brito, a quem chamaram ‘senhor festival’, foi responsável por largas centenas de sucessos musicais como Carlos Paredes, Doce, Paulo de Carvalho, Jorge Palma e José Cid. Aos 70 anos deu que falar com dois discos especiais: um a celebrar a longa amizade com José Cid, que resultou no álbum “Tozé Cid”, e outro que enaltece as suas canções mais icónicas interpretadas por uma nova geração de músicos, “Tozé Brito (de) Novo”. Agora abre o livro sobre si e o romance de autoficção que está a terminar. Ouçam-no aqui nesta primeira parte da conversa com Bernardo Mendonça

    See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Más Menos
    1 h y 1 m