Crescemos escutando que roupa suja se lava em casa, mas esses eram outros tempos. Hoje, na era das lavanderias self-service, a gente convida os amigos pra dar um rolê com o cesto cheio de cuecas freadas. É pagamento duplicado, tiroteio com balas na agulha, e um portal da transparência que, de tão transparente, ninguém vê. Hoje, além de debater as idas e vindas do elenco, estudaremos o movimento parabólico das fezes após serem lançadas no ventilador. Traga sua obra pra contribuir!

2024 foi um ano pra a torcida azulina esquecer ou para se lembrar? No episódio de hoje, revisitaremos os capítulos de ação e porradaria protagonizados dentro de campo e as cenas dramáticas performadas fora deles. Teve de tudo: biografia de dupla sertaneja, Telecurso 2000 e, é claro, a clássica jornada do heroi (ou heroína). Se você já terminou de assistir à temporada 2024 do Centro Sportivo Alagoano, não esqueça de rebobinar a fita conosco antes de devolvê-la à locadora!

2 presidentes, 3 executivos de futebol, 4 treinadores e 4 dúzias de jogadores: o cenário da queda rumo à Série D já estava montado. Entretanto, contrariando o destino, a granja de Roteiro e até mesmo interesses de pessoas poderosas, o Maior de Alagoas, sob a liderança de uma galega sem grana, encontra forças pra encarar e vencer o fantasma do rebaixamento. Aqui é Azulão, tem que respeitar!

Surpreendendo até o mais otimista dos torcedores, o elenco azulino volta de Tombos com 3 pontos na bagagem. A partida não foi feia, foi horrível; mas quando se aposta contra a casa, o que vale é o resultado. Hoje foi dia de queimar a língua, de botar fé no improvável e de testemunhar o inacreditável. Até porque tem coisa que eu só acredito vendo, e mesmo eu vendo não acredito.

Em clima olímpico, o torcedor azulino que compareceu em massa ao Trapichão a fim de assistir à partida contra o Náutico não ficou decepcionado. Quem não gostou do futebol, entreteu-se com a luta livre. Se não dá pra somar 3 pontos na tábua de classificação, servem 3 pontos no supercílio do adversário. O jogador pode até não ter garra, mas meu gandula é faixa-preta!

De códigos marotos à exploração de erros de programação, sempre é possível encontrar meios infalíveis de marcar gols no seu videogame favorito. No caso de você estar jogando contra o CSA, o macete é bem simples: basta cruzar a bola na área e correr pro abraço. Na partida contra o Ferroviário não foi diferente - o plantel azulino abdica de 2 pontos numa partida em que a vitória dependia apenas de um pouco mais de ousadia. Anota o password aí, e vem com a gente bugar a Série C!

Na cidade onde nasceu Jesus [é meme, tá?], o azul impera, mas o tom faz toda a diferença. Contra o Remo, o CSA estreia seu novo uniforme e perde não apenas a partida, mas também o recorde de público da Série C. Tome seu tacacá e se prepare para a reta final da competição, em cinquenta tons de azul.

Numa ostentação de grandeza, a massa azulina testa a capacidade do Estádio Rei Pelé, derrotando o público da final da Copa do Nordeste e estabelecendo um novo recorde entre todos os times da Série C 2024. Já dentro de campo, o elenco marujo alcança a inconcebível proeza de ser derrotado por Marcelo Cabo. No quadragésimo episódio do Podcast A Terra é Azul você vai descobrir que foguete não tem ré, mas a gravidade não está nem aí pra isso.