Cristo, servo sofredor, constituído por Deus juiz de todos os homens, não tem ânimo vingativo, mas é a tal ponto amante da paz e da misericórdia, que não quebrará, enquanto é tempo de conversão, o caniço rachado pelo pecado, nem apagará a mecha de esperança que ainda fumega nos que, mesmo sem caridade, mantém viva uma centelha de fé e boa-vontade. Ele não veio perder o pecador nem fazer desesperar ao desviado, mas fazer triunfar o direito e a justiça, isto é, a santidade que Deus quer comunicar, pelos méritos do Messias, a todos os seus eleitos.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, 20 de julho, e medite conosco sobre mais uma página do santo Evangelho.

A misericórdia, ao contrário do que às vezes se pensa, não é um sentimento de “dó” ou de “pena”. Embora tenha relação com os nossos afetos, a misericórdia não se reduz a sentimentalismos vagos; trata-se, na verdade, de uma grande virtude, pela qual nos dispomos a arregaçar as mangas para socorrer de modo eficaz a miséria do próximo.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, 19 de julho, e conheça as características da verdadeira misericórdia cristã.

Cristo, médico das almas, foi enviado pelo Pai para substituir o pesado fardo dos pecados e da concupiscência pelo jugo suave da lei evangélica, dos preceitos da graça e da caridade. A vocação cristã tem, sim, o seu peso, e não seria correto pensar que Jesus nos veio dar uma vida cômoda e sem lutas. Não, a nossa existência sobre a terra é uma constante batalha, mas temos agora, em Cristo Jesus, a armadura da paciência, da humildade e da mansidão, que como uma cota de malha torna suportável toda aspereza e leve toda dificuldade, sofrida docemente por amor a Deus.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, 18 de julho, e coloque-se sob o abraço acolhedor daquele que clama a todos os homens: “Vinde a mim, e encontrareis descanso”.

Celebramos hoje a memória do bem-aventurado Inácio de Azevedo e seus companheiros de missão, jesuítas martirizados por corsários calvinistas em 1570 por serem propagadores do verdadeiro Evangelho e filhos fiéis da Santa Igreja Católica.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, 17 de julho, e conheça a história destes santos mártires que, reinando gloriosos no Céu, rogam para que a fé, que eles aqui vieram pregar, cresça e frutifique sempre no coração do povo brasileiro.

É com grande alegria que a Igreja celebra hoje a Virgem Santíssima sob o doce título de Nossa Senhora do Carmo, a mais bela flor das almas unidas a Deus, armadura inquebrantável para os que lutam ao lado de Cristo, conselho prudente nas incertezas da vida e consolação perpétua nas adversidades desta existência passageira.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, 16 de julho, e imploremos à nossa dulcíssima Mãe que possamos, com ela, participar da bem-aventurança do Céu.

Hoje em dia, imaginamos o amor de forma um tanto “romântica”, como se fosse apenas a satisfação de estar com a pessoa amada. Claro, o amor também tem disso; mas ele é antes de tudo uma aliança. De fato, não há verdadeiro amor se não se quer pagar o preço de querer e buscar o bem do amado, importando-se mais com ele do que consigo. No amor há um peso suave porque o amor, se é verdadeiro, é sacrificado, mas nunca é pesado. E isso se aplica também ao Coração amantíssimo de Nosso Senhor.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, 15 de julho, e peça a intercessão de São Boaventura para que possamos configurar nosso coração ao de Cristo.

Ao escolher os Doze Apóstolos e instituir o sacerdócio católico, Nosso Senhor não só lhes deu poderes especiais, mas também os chamou, desde o início, a ter um “estilo de vida” diferente, despojado e feito de renúncias. Por isso, para que um padre se configure verdadeiramente a Cristo, Ele precisa viver constantemente como sacerdote e vítima.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este domingo e assuma o propósito de rezar pela conversão e santificação dos sacerdotes, a fim de que se ofereçam a Deus como vítimas de amor.

Entre as muitas verdades que são negligenciadas nos púlpitos, encontra-se o santo temor de Deus. De fato, pouco ou nada se fala a respeito desta realidade, que no passado arrancou tantas almas do pecado e reconduziu-as a melhor vida: Deus é temível, e não só por sua grandeza e poder, mas também porque não há nada que devamos temer mais do que perder a chance de contemplar o Altíssimo face a face no Céu. Pois quem muito ama um tesouro, como não receará perdê-lo para sempre?

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 14 de julho, e peça a Deus que infunda em sua alma o dom do temor divino.