• Contagem Regressiva Paris 2024

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Contagem Regressiva Paris 2024  Por  arte de portada

Contagem Regressiva Paris 2024

De: RFI Brasil
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  • Foi dada a largada! Faltando alguns meses para o maior evento esportivo do mundo na capital francesa, a RFI Brasil convida você a embarcar numa contagem regressiva dos preparativos de Paris-2024. Todas as semanas, a redação brasileira apresenta um novo episódio com as últimas notícias, o acompanhamento dos trabalhos do Comitê Organizador e a preparação dos atletas, tudo para você começar a aquecer a torcida. Comece a viver o clima dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que vão transformar Paris entre os dias 26 de julho e 11 de agosto e entre 28 de agosto e 11 de setembro de 2024.

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Episodios
  • A poucos dias dos Jogos Olímpicos, transportes ainda preocupam moradores e visitantes
    Jul 1 2024
    Faltando poucos dias para a abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, em 26 de julho, o transporte ainda é uma das preocupações para organizadores e visitantes. De tudo o que havia sido prometido na candidatura de Paris para sediar o evento, a extensão da linha 14 do metrô é a única infraestrutura de transporte entregue a tempo. Maria Paula Carvalho, da RFI em ParisApós oito anos de obras, o presidente Emmanuel Macron inaugurou, no dia 24 de junho, a extensão do metrô que agora liga o sul e o norte de Paris em tempo recorde. A nova linha 14 cruzará a cidade por 28 km, sendo a mais longa da rede metropolitana de Paris. Ela é considerada a “espinha dorsal” dos transportes para os Jogos Olímpicos, pois servirá a Vila dos Atletas de Saint-Denis, o Stade de France e o Centro Aquático Olímpico. Durante as competições, são esperados cerca de 700 mil passageiros por dia. "Eu tenho imensa honra, em nome de todos, de declarar aberta a estação Saint-Denis-Pleyel", declarou o presidente Emmanuel Macron. “São mais de 15 anos de concepção desse trabalho, que se apoia sobre décadas de estudos e comprometimento de diferentes níveis de governo, empresas públicas e privadas, que nos permitem, hoje, fazer esta inauguração. Obrigada a todos por esse engajamento coletivo. É isso que a República sabe fazer, ao reunir todas as forças da nação, mudar vidas de maneira muito concreta", acrescentou o líder francês. Conexão rápida com aeroporto de OrlyCom um custo de € 3,5 bilhões, (R$ 21 bilhões, na cotação do dia) esta linha automática deverá se tornar a mais movimentada de Paris, até meados de 2025, com um milhão de passageiros por dia. Além dos 260 mil moradores dos subúrbios ao sul da capital, a obra vai beneficiar os turistas que desembarcam no aeroporto de Orly e que poderão viajar até a estação Châtelet, no coração de Paris, em apenas 25 minutos, pagando € 11,50 (quase R$ 70). Para quem tem o passe de transporte mensal metropolitano (Navigo), o custo do trajeto já está incluído. Até hoje, o acesso ao aeroporto de Orly exigia um trecho pago à parte (ORLYVAL), entre o terminal aeroportuário e a estação Antony do trem metropolitano RER B. O tempo de viagem até Châtelet, usando esta opção de transporte, é de 45 minutos. Outras alternativas são ônibus ou carro. Em entrevista à RFI, Jean-François Monteils, presidente do conselho de administração da Société des Grands Projets (Sociedade de Projetos de Grande Porte), comemora o cumprimento desta etapa, com o fim das obras da linha 14. Mas Monteils lembra que é só o início do 'Grand Paris Express', projeto que prevê a criação das linhas 16 e 17. O Charles de Gaulle Express, ligação entre o aeroporto de Roissy e Paris, sem escalas, em 20 minutos, também ficará para 2027. “É uma conclusão, mas também um começo, já que esta é a primeira estação que inauguramos e entregamos ao público, a primeira de uma imensa rede que é o Paris Express”, detalha. “Assim como nas 68 novas estações que virão, nós teremos obras de arte que poderão ser admiradas pelos viajantes. Muitas histórias vão acontecer aqui e para nós, é uma grande emoção”, estima Monteils. A nova estação Saint-Denis-Pleyel conta com uma obra monumental de mais de 11 mil azulejos do artista português Vhils, intitulada 'Estratos urbanos'. "Paris sempre foi um centro importante para a arte e já faz 15 anos que sou convidado para projetos aqui. Esta relação com a França é muito importante para mim”, enfatizou o artista à RFI. Olimpíadas sem carro e com transporte mais caroParis 2024 é a primeira Olimpíada na história a proibir o acesso de carro aos locais de competição. Mas enquanto as autoridades incentivam o transporte público, os usuários já se deparam com uma rede que está frequentemente saturada e sujeita a incidentes. A expectativa é que o metrô e o RER sejam postos à prova durante os Jogos Olímpicos. Para garantir a circulação de milhões de espectadores esperados, haverá um aumento de 15% na frequência dos metrôs. Porém, a estimativa é que 140 estações, das quase 450 de Paris e seus subúrbios, ficarão sobrecarregadas durante a quinzena olímpica. Além do forte movimento, os turistas vão pagar mais caro pelo transporte, já que a tarifa do metrô quase duplicará durante os meses de julho e agosto. O bilhete unitário, que custa atualmente € 2,10 (R$ 12,60 ), passará a custar € 4 (R$ 24) e o pacote de 10 passes passará de € 16,90 a € 32 (de R$100 para cerca de R$ 192), conforme a Île-de-France Mobilités (IDFM), empresa responsável pelos transportes na região parisiense.Já os pacotes mensais e anuais, destinados aos moradores da cidade, “não serão afetados por estes aumentos”.Além da rede de metrôs e as linhas de ônibus de Paris, os organizadores dos Jogos Olímpicos esperam contar ainda com 3 mil ...
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  • Jogos Olímpicos Paris 2024: ensaio técnico no rio Sena revela detalhes da cerimônia de abertura
    Jun 24 2024

    À medida em que se aproxima a data de início dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024, se intensificam os ensaios no rio Sena para a cerimônia de abertura. Os capitães dos barcos que costumam levar turistas para ver os monumentos, desta vez navegam focados na distância que devem manter dos colegas, com quem desfilarão no dia 26 de julho, entre a ponte de Austerlitz e a ponte de Iéna, aos pés da torre Eiffel.

    Maria Paula Carvalho, da RFI em Paris

    Será a primeira vez que a cerimônia de abertura de uma olimpíada não será realizada em um estádio. No total, 94 embarcações, incluindo nove barcos de reserva, participarão da parada fluvial com 10.000 atletas, ao longo de seis quilômetros, no famoso cartão postal de Paris. A distância entre os barcos não poderá passar de 100 metros.

    Os ensaios técnicos garantem que tudo possa ser cronometrado para o espetáculo. "Cada barco deve testar a sua capacidade de navegar no rio, mas sobretudo encontrar o ritmo e se encaixar em um cronograma extremamente preciso, como será a cerimônia de abertura, no dia 26 de julho, e que integrará todos os outros elementos, a começar pelos artísticos", explica o diretor-artístico Thierry Reboul.

    A cerimônia de abertura terá início às 19h30, pelo horário local, diante de 326 mil espectadores. O cortejo vai passar em alguns dos mais belos monumentos de Paris, como a catedral de Notre-Dame, o Hotel de Ville, a sede da prefeitura, e o Grand Palais. Uma operação inédita, para a qual o Comitê Organizador vem se dedicando há meses.

    “É o plano 'A' sobre o qual estamos mobilizados, é o plano 'A' que irá acontecer, o que não nos impede de antecipar outros cenários, e um plano 'B' ou 'C' são possíveis, mas até este momento, eles não têm razão de ser acionados" diz a ministra do Esporte da França, Amélie Oudéa-Castera. "O ministério do Interior analisa com atenção qualquer ameaça, e neste momento não há nenhum motivo de se preocupar. Continuamos com o plano 'A', e com 'A 'maiúsculo", diz.

    Será que a meteorologia vai ajudar?

    O mau tempo, que fez subir o nível do rio Sena nas últimas semanas, é uma preocupação e mesmo impediu a realização de outros ensaios é uma preocupação. Mas a ministra confia que o tempo vai melhorar com a chegada do verão. "Nos sobram 40 dias que serão importantes, a condição meteorológica vai melhorar, menos chuva, mais calor, isso vai nos ajudar para o sucesso deste plano de ação. Todas as infraestruturas foram entregues no prazo, o trabalho que foi feito na rede de saneamento, a conexão das peniches (embarcações) ao esgoto sanitário, tudo foi feito de maneira impecável e estamos confiantes na nossa capacidade de manter o calendário de competições no rio Sena", afirma.

    Cada embarcação levará 45 minutos para percorrer o trajeto previsto, cruzando a cidade de leste a oeste, sob a escolta de botes da guarda costeira e de 45 mil policiais civis e militares."Não há uma preocupação particular, temos um dispositivo de segurança robusto, para garantir a segurança dos espectadores no cais, e ao logo de todo o percurso da cerimônia, explica Laurent Nuñez, secretário de Segurança Pública de Paris. "Temos um dispositivo antidrone e forças de intervenção especializadas, estão todas mobilizadas para o dia 26 de julho, para a cerimônia de abertura, não temos nenhuma preocupação e trabalhamos com muita concentração e determinação para garantir a segurança deste desfile", completa.

    Em caso de necessidade, a França já se organizou para mudar a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. Entre as alternativas encontradas está a diminuição do número de espectadores ou, em último caso, se a parada fluvial não for possível, pode haver um desfile de atletas sobre a ponte de Iéna entre a torre Eiffel e o Trocadéro.

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  • Qual será o custo social dos Jogos Olímpicos Paris 2024?
    Jun 17 2024

    Um relatório do coletivo Le revers de la médaille (O outro lado da medalha, em tradução livre) denuncia uma “limpeza social” das cidades francesas. Uma centena associações que trabalham com grupos vulneráveis ​​alertam para o distanciamento e a invisibilidade das pessoas marginalizadas, especialmente na Île de France, região onde fica Paris, e onde acontecerá a maioria dos eventos.

    Maria Paula Carvalho, da RFI em Paris

    Despejos, desmantelamento de acampamentos de rua, pressão policial. Em 138 operações realizadas ao longo de um ano, as autoridades removeram mais de 12 mil sem-teto, um aumento de 40% em dois anos. Entre eles, há três vezes mais menores de idade. Ao mesmo tempo, 3.000 leitos foram suprimidos em abrigos que acolhem essas populações.

    A maior parte das pessoas retiradas são migrantes e foram afastadas da capital, um movimento que tem se acelerado com a proximidade da abertura dos Jogos Paris 2024, segundo as entidades que denunciam uma "estratégia de limpeza social” antes do evento. "Nós que atuamos no terreno há mais de dez anos junto a essas pessoas nunca vimos uma repressão como esta. Temos certeza que é o impacto dos Jogos Olímpicos", afirma Paul Rey-Fauvinet, voluntário da associação AIDES, que trabalha com usuários de crack em Paris.

    "Constatamos um aumento da presença policial nos locais de consumo de crack. A empresa de transportes RATP retirou bancos das estações de metrô onde essas pessoas podiam se sentar e agora elas ficam perambulando sem rumo. A repressão prevê caçar, empurrar essas pessoas para lugares cada vez mais afastados, onde elas ficam ainda mais expostas à violência", lamenta.

    Aurélia Huot é advogada na Ordem dos Advogados Paris Solidarité. Ela relata a situação de nigerianas que atuam como profissionais do sexo no Bois de Vincennes, um bosque na região leste de Paris. Elas são obrigadas a correr para se esconder entre os arbustos para evitar as batidas policiais. "Em maio e junho de 2023, a polícia tentava criar laços com essas pessoas, consideradas vítimas. Com a mudança, os controles administrativos acontecem de maneira violenta. Elas são presas em roupas íntimas. São práticas que criam uma sensação de medo. Como consequência, elas vêm cada vez mais tarde da noite, até que a gente perca o contato com elas", observa.

    Recentemente, cerca de cem jovens migrantes também foram retirados pela polícia francesa de um acampamento às margens do rio Sena.

    O coletivo denuncia a maneira como essas operações são realizadas, com o envio de forças policiais e não de assistentes sociais. Mas a principal reclamação diz respeito à falta de opções dadas às pessoas afetadas pela precariedade. Sem uma solução de moradia, muitas acabam voltando para as ruas da capital.

    Segundo Paul Alauzy, coordenador de vigilância sanitária da ONG Médicos do Mundo e porta-voz do coletivo, “seria necessária a criação de 20 mil vagas para abrigar os sem-teto, das quais 7.000 na região parisiense. Esse é o foco do nosso coletivo. Há pessoas nas ruas, sabemos que os espaços públicos serão muito mais ocupados durante os Jogos Olímpicos e estas pessoas não poderão ficar. Então, é preciso encontrar soluções dignas e perenes”, diz.

    Esta não é a primeira vez que operações desse tipo são denunciadas às vésperas de Jogos Olímpicos, seja com a remoção de sem-teto ou de populações instaladas de forma considerada indevida nos arredores de locais que acolhem grandes eventos esportivos.

    Em 2013, a Anistia Internacional alertou em um relatório sobre os direitos humanos no mundo a situação de milhares de pessoas vítimas de remoção forçada por causa dos preparativos da Copa do Mundo de 2014 no Brasil e dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.

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