Danilo Baltieri  Por  arte de portada

Danilo Baltieri

De: Danilo Baltieri
  • Resumen

  • Danilo Baltieri é médico psiquiatra. Professor Livre-Docente pelo Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Atualmente é Professor Assistente da Faculdade de Medicina do ABC, Coordenador do Programa de Residência Médica em Psiquiatria da FMABC, Pesquisador do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas do Instituto de Psiquiatria da FMUSP (GREA-IPQ-HCFMUSP) e Coordenador do Ambulatório de Transtornos da Sexualidade da Faculdade de Medicina do ABC (ABSex). Tem experiência em Psiquiatria Geral, com ênfase nas áreas de Dependências Químicas
    Danilo Baltieri
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Episodios
  • Infantilismo Parafílico versus Infantofilia
    Jul 23 2024

    Uma maneira de descrever o infantilismo parafílico é contrastá-lo com um fetiche por fraldas, e esse contraste é mais claro nas fantasias. Embora não exista uma fantasia AB (Adult Baby)/ DL (Diaper Lovers) típica, elas geralmente caem em dois extremos. Um extremo envolve a fantasia de ser um bebê ou uma criança pequena, adorável, sexualmente inocente e impotente. A fantasia infantil geralmente gira em torno de uma figura parental que trata o Adulto Bebê como um nenê e pode envolver fraldas, roupas de bebê e brinquedos para ajudar a definir o papel. No final, a criança pode adormecer num berço macio. Existem também formas menos extremas de infantilismo que são mais comuns, como o desejo sexuoerótico de ser cuidado e amamentado por uma “mama” sem necessariamente fraldas ou outros artigos para bebê. O outro extremo é o amante de fraldas eróticas. A fantasia do infantilista se concentraria nas fraldas como itens fetichistas, objetos sexualmente carregados de sinais da infância. A fantasia do Adulto Bebê terminaria em orgasmo e ejaculação.

    A maioria dos indivíduos que têm essas fantasias não procura tratamento. De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria (APA, 2003), se houver sofrimento ou prejuízo significativo por um período superior a seis meses, o infantilismo parafílico ou o fetichismo podem ser diagnosticados como Transtorno.

    Aqueles que tentam representar a fantasia infantil ou similares são chamados de Bebês Adultos (ABs). Isto pode envolver fraldas de tamanho adulto e roupas de bebê etc. Se o parceiro estiver disposto, eles podem participar de uma dramatização de pai/bebê, o que pode levar à dinâmica BDSM. O bebê adulto pode optar por não fazer sexo enquanto estiver no papel de bebê. Em contrapartida, os fetiches por fraldas são muito mais práticos. Podem envolver a adição de fraldas às atividades sexuais convencionais. Os Infantilistas Parafílicos são também conhecidos como Autonepiofílicos.

    Já os Nepiofílicos são conhecidos como Infantófilos. Os infantófilos são aqueles portadores de Pedofilia que apresentam fantasias, atividades, pensamentos e/ou práticas sexuais envolvendo crianças menores de 5 anos de anos de idade. Trata-se de uma das formas mais severas, se é possível assim dizer, de Pedofilia. As atividades são altamente criminosas e aqueles que padecem desse quadro devem procurar tratamento médico com urgência.


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  • Cetamina – Um Mal para a Nossa Época
    Jul 19 2024

    Nos Estados Unidos da América, a cetamina está disponível na forma de marca Ketalar desde a década de 70. A droga é usada para aplicações humanas e veterinárias. Encontra-se cetamina prescrita nas seguintes formulações: a) Líquido claro e incolor b) Spray nasal c) Pó esbranquiçado d) Injetável intravenoso

    A cetamina também é, infelizmente, utilizada de forma abusiva como droga recreativa para produzir efeitos eufóricos e/ou dissociativos. A cetamina é uma substância controlada nos Estados Unidos desde 1999. Conhecida por vários nomes de ruas – por exemplo, “Key”, “vitamina K”, “K especial”, “tranquilizante para gatos”, “jato” – a cetamina às vezes é ilicitamente usada para efeitos intoxicantes semelhantes aos causados pela Fenciclidina (Pó de Anjo). Os usuários descrevem “experiências fora do corpo” e sensação de “derreter com o ambiente” após o uso abusivo. A cetamina produz distorções das percepções de visão e som, além de uma sensação de desconexão, relaxamento e amnésia. Assim, às vezes, os usuários se sentem anestesiados e expectadores dos seus próprios ambientes e de si mesmos. Assim, os efeitos dissociativos da cetamina a tornam uma droga recreativa popular. A cetamina é reconhecida como tendo potencial para abuso e dependência física. As pessoas que usam essa substância relatam que os efeitos são “de curta duração e extremamente eufóricos, além de facilitarem as interações sociais, a tornam muito atraente”.


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  • Necrofilia
    Jul 15 2024

    Existem mais de 250 parafilias descritas nos gêneros textuais médicos e a maioria é considerada “rara” ou de existência clinicamente duvidosa...


    Mesmo que assustador, até uma pessoa morta pode produzir sentimentos sexuais para certas pessoas. O velho ditado, "a morte é um irmão do sono", tem um significado aqui na medida em que um cadáver é comparado a uma pessoa dormindo.


    Os já chamados “Fetichistas do Sono”, para quem usualmente pessoas dormindo geram alguma atração sexual, parecem estar próximos, em termos práticos, aos necrofílicos. Esses indivíduos evocam fantasias e sentimentos de natureza erótica/sexual.

    A Necrofilia é das anomalias sexuais mais perturbadoras em que pode haver motivos fetichistas envolvidos, decorrentes particularmente da cor e da condição da pele, mas também de partes individuais do corpo como as mamas e os genitais.


    A este respeito, a sala de embalsamamento e o necrotério desempenham um papel a não ser ignorado. Além do fetichismo, ocasionalmente o impulso sádico parece estar envolvido em grande medida. Com alguns indivíduos há uma associação de pensamento entre morte e assassinato. Ao longo de toda a história criminal ocorreram muitos casos horríveis de pessoas exumando mulheres e meninas mortas das suas sepulturas e mutilando-as assustadoramente, cortando seus corpos, arrancando seus intestinos e cortando suas partes sexuais. Entre os mais conhecidos está o caso do sargento francês Bertrand, descrito pela primeira vez em 1849, na Union Medicale, que estava sob a responsabilidade de Krafft-Ebing. Este homem, realmente muito notável do ponto de vista sexualmente patológico, em sua juventude se masturbava sete ou oito vezes ao dia, enquanto se excitava com a concepção imaginativa de que ele estava mutilando cadáveres de meninas e que ele estava então as violando. A maioria dos necrófilos encontram sua satisfação nessas concepções puramente imaginativas.


    Bertrand, no entanto, primeiramente começou a esquartejar animais e, enquanto arrancava-lhes os intestinos, ele se masturbava. Em seguida, ele pegou cães vivos e, depois de matá-los, arrancou seus intestinos. Mais tarde ainda, ele desenterrou diferentes corpos femininos, cortando-os de uma forma aleatória, masturbando-se durante a mutilação. Segundo é relatado, Bertrand afirmou “não posso descrever o que eu sentia naquelas horas. Mas tudo o que eu gostei com uma mulher viva era nada em comparação com as mortas. Beijei as mulheres em todas as partes de seu corpo, pressionei-as contra o meu coração como se eu quisesse apertá-las em pedaços; enfim, fiz tudo com elas que um amante apaixonado pode fazer com sua amada. Com uma delas, depois de ter sustentado o seu corpo por cerca de um quarto de hora de forma quase bêbada, cortei-o em pedaços e rasguei os intestinos como eu havia feito com as outras vítimas da minha paixão”.


    Referências:

    Aggrawal, A. (2009). Forensic and Medico-legal Aspects of Sexual Crimes and Unusual Sexual Practices. Boca Raton: CRC Press.

    Hirschfeld, M. (1947). Sexual Pathology. A Study of Derangements of the Sexual Instinct. New York: Emerson Books.

    Karpman, B. (1954). The Sexual Offender and his Offenses. Washington: Julian Press.


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