Episodios

  • 13 EIXO 10 - O SLAM E A FLUP
    Jul 18 2024
    EIXO 10 - O SLAM E A FLUP

    A Festa Literária das Periferias – Flup, criada em 2012 por Ecio Salles e Julio Ludemir, realizou o primeiro campeonato internacional Rio Poetry Slam, em parceria com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos. Uma rede de intercâmbio foi tecida entre poetas brasileiros e estrangeiros, fortalecendo o slam nacional e criando amizades e colaborações artísticas. A Flup ainda realizou os campeonatos nacionais Flup Slam BNDES e duas edições do SLAM BR, o Abya Yala Poetry Slam, o Slam Cúir, o Slam Colegial, o Slam Coalkan, o Slam das Minas BR, o Slam de Cria e o Trans Slam Internacional. Em 2023, no Rio de Janeiro, foi realizado o Campeonato Mundial de Poetry Slam – WPSC, com a participação de poetas de 40 países, em uma edição da Flup totalmente dedicada à poesia falada.
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  • 12 EIXO 09 - O SLAM POR AÍ
    Jul 18 2024
    EIXO 09 - O SLAM POR AÍ

    Em 2017, o slam ganha visibilidade por meio de um quadro semanal no Programa Manos e Minas, apresentado por Roberta Estrela D’Alva e exibido semanalmente pela TV Cultura e afiliadas em todo o Brasil. O documentário SLAM: voz de levante (2017), de Tatiana Lohmann e Roberta Estrela D’Alva, que conta a história da chegada do slam ao Brasil, é premiado no Festival do Rio e no FIM Cine. Em 2019, em parceria com a Flup e o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, um slam acontece, pela primeira vez, em um palco da programação oficial da Festa Literária Internacional de Paraty – Flip.
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  • 11 EIXO 08 - DA VOZ À LETRA
    Jul 18 2024
    EIXO 08 - DA VOZ À LETRA

    No trânsito entre letra e voz, performance ao vivo e palavra grafada na página, slammers passam a publicar seus poemas em livros, zines e antologias, se aproximando de uma cena literária independente já existente no Brasil. Se, por um lado, esse movimento tem um caráter bastante autônomo – com publicações artesanais e livros vendidos mão a mão durante as batalhas –, por outro, é notável como o slam, nos últimos anos, tem ocupado espaços no mercado editorial e na literatura mais instituída, com slammers publicando em grandes editoras, integrando antologias históricas e ganhando prêmios literários reconhecidos.
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  • 10 EIXO 07 - SLAM NAS ESCOLAS
    Jul 18 2024
    EIXO 07 - SLAM NAS ESCOLAS

    Em 2015, o coletivo Slam da Guilhermina deu início ao projeto Slam Interescolar. A iniciativa se espalhou por outros estados, como Minas Gerais, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, dando origem ao Slam Nacional Interescolar. Em 2016, a Festa Literária das Periferias – Flup iniciou o projeto Slam Colegial, organizando slams em escolas públicas de ensino médio do Rio de Janeiro. Em 2024, o projeto Amazônia das Palavras levou o slam para escolas de comunidades ribeirinhas nos estados de Rondônia e Amazonas. O slam se tornou tema de vestibulares, além de estar presente em livros didáticos, provas e estudos universitários. No âmbito acadêmico, muitas pesquisas têm sido desenvolvidas por slammers e slammasters.
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  • 09 EIXO 06 - SLAM GIRA DA POESIA
    Jul 18 2024
    EIXO 06 - SLAM: GIRA DA POESIA

    No eixo Gira da Poesia mostramos através de áudios, fotografias e depoimentos escritos, o slam como um espaço de partilha, encontros, abraços, trocas e ritualísticas. Para além da competição, são nessas trocas de afetos que a poesia se faz presença! Entre as tantas possibilidades de definir o slam, a grande fotografia que o fotógrafo Sérgio Silva fez da poeta Kimani durante o campeonato estadual SLAM SP, e que faz parte desse eixo, nos contempla. A poeta está no primeiro plano da imagem, mas o grande protagonista da foto é o público, o que revela essa dimensão coletiva e compartilhada da palavra falada. Além disso, há um giro tanto do tronco quanto da saia da Kimani, que é como se fosse uma representação da arena desenhada no corpo da poeta. O slam é a Gira da Poesia. É um ciclo em espiral que desmonta passado, presente e futuro. E é um ciclo que também alça voos. Porque, se você reparar bem, na parte inferior da imagem, a Kimani está quase saindo do chão. Ela está na ponta dos dedos. É como se essa voz, essa voz compartilhada e corporificada do slam propulsionasse o voo. O slam é isso: essa voz coletiva que embala o tempo, que dança o ar e que faz girar o agora.
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  • 08 EIXO 05 - SLAM BR
    Jul 18 2024
    EIXO 05 - SLAM BR

    O SLAM BR – Campeonato Brasileiro de Poesia Falada, que chegou à sua 10ª edição em 2023, reúne anualmente poetas que venceram os campeonatos estaduais dos poetry slams brasileiros e é um dos maiores eventos de slam da América Latina em número de comunidades participantes. Até o ano de 2020, o prêmio do SLAM BR foi a vaga para representar o Brasil na Copa do Mundo de Slam de Poesias, que acontece anualmente em Paris. A partir de 2021, o SLAM BR passou a valer vaga para o Abya Yala Poetry Slam – Copa “América” de Poetry Slam, que, por sua vez, vale vaga para o Campeonato Mundial de Poetry Slam – WPSC, que se propõe a ser mais amplo e democrático.
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  • 07 EIXO 04 - DIFERENÇAS DISSIDÊNCIAS E DISSONÂNCIAS DOS SLAMS NO BRASIL
    Jul 18 2024
    EIXO 04 - DIFERENÇAS, DISSIDÊNCIAS E DISSONÂNCIAS DOS SLAMS NO BRASIL

    A prática do slam tem impulsionado a criação de comunidades e espaços de formação, educação, entretenimento e expressão intelectual e artística. Seu formato pode ser recriado de acordo com as urgências, anseios e necessidades de cada território. Assim, além dos slams com formato “tradicional”, configurações singulares despontam, tais como: slams com recorte de gênero (para mulheres, pessoas trans, não bináries e de gêneros dissidentes), slams de duplas entre poetas surdes e ouvintes, slams unicamente para pessoas surdas, slams de poemas curtos, slams de times, slams para a terceira idade, slams com música e slams temáticos (somente com poemas de amor ou eróticos, com temas ecológicos ou voltados para a saúde mental, por exemplo), entre outros que surgiram e ainda estão por surgir.
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  • 06 EIXO 03 - SLAM GANHA AS RUAS, AS RUAS GANHAM O SLAM
    Jul 18 2024
    EIXO 03 - SLAM GANHA AS RUAS, AS RUAS GANHAM O SLAM

    Uma das características centrais do slam brasileiro é que ele acontece principalmente nas ruas. O primeiro a se estabelecer como um slam de rua foi o Slam da Guilhermina, fundado em 2012 por Emerson Alcalde e Vander Che, na praça anexa ao metrô Guilhermina-Esperança, Zona Leste de São Paulo. Na sequência, criado por Adelson Chaves na esteira das Jornadas de Junho de 2013, o Slam Resistência em pouco tempo teve um enorme crescimento, reunindo centenas de pessoas na Praça Roosevelt, centro de São Paulo, para ouvir poesia. Com vídeos viralizados nas redes sociais, o Slam Resistência contribuiu decisivamente para o espalhamento do slam nas cinco regiões do Brasil.
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