O “No Princípio Era a Bola” gravou, a 12 de junho, um episódio ao vivo, no Future Stage, um congresso organizado pelo Sporting de Braga. Daniel Sousa, recém-contratado técnico dos minhotos, juntou-se a Matheus, guarda-redes dos bracarenses, e João Gonçalves, árbitro da primeira categoria, numa conversa sobre tática, princípios de jogo e como ajudar a arbitragem a melhorar o espetáculo.

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Superando o caminho mais difícil, jogando como ninguém, tendo claros destaques individuais e um coletivo diferenciador: a vitória espanhola não merece discussão, concordam Tomás da Cunha e Rui Malheiro. No último episódio da análise ao Europeu, sublinha-se os méritos de De La Fuente, a ascensão de Lamine Yamal e as dúvidas quanto ao futuro de Inglaterra

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O Euro 2024 decide-se, este domingo, entre os espanhóis de Luis de la Fuente, que estão desde o início do torneio a querer ditar o rumo dos jogos depois de uma década a ressacar das conquistas da sua geração de ouro, e os ingleses que fizeram um torneio de menos a mais e que Gareth Southgate coloca, outra vez, às portas de saciar uma fome com 58 anos.

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Está encontrado o adversário de Espanha na final de Berlim. A Inglaterra de Southgate que, para Tomás da Cunha, tem melhorado ao longo do torneio, tentará quebrar o jejum de títulos que dura desde 1966. Contra os Países Baixos, um golo no limite voltou a sorrir aos vice-campeões. E atenção à “superior qualidade individual” do plantel inglês.

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Lamine Yamal, o rapaz de 16 anos que bateu um recorde do Rei Pelé, é um sério candidato a ser Bola de Ouro do Euro 2024, porque brilha numa equipa trabalhada por um selecionador para dar conforto aos seus principais jogadores. Dona da bola e da intenção de querer ganhar, sempre, a Espanha vai defrontar a Inglaterra ou os Países Baixos na final, duas seleções que até às meias-finais não conseguiram explorar, sem hesitações, todo o talento que têm.

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A primeira meia-final do Euro 2024 vai presentear-nos com uns vice-campeões mundiais que terão o seu conforto a defender com linhas baixas e a esperar pelo adversário a ser incomodado pela seleção que mais alto pressiona neste torneio. O poderio físico dos franceses será testado como nunca pelo rasgo de Nico Williams e Lamine Yamal, mas, contra os espanhóis, poderá surgir Kylian Mbappé, o capitão de França que tem jogado a meio-gás

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A Inglaterra demonstrou que “não é preciso ter grande mérito tático” para chegar às meias-finais. E isso não é um elogio a Gareth Southgate que tem sido “ziguezagueante” na maneira como comanda a equipa. Mesmo com tais debilidades, a seleção dos Três Leões eliminou a Suíça que vai ter uns minutos de destaque quando alguém fizer o filme do Euro 2024 e, por isso, está “de parabéns”. Os Países Baixos também seguiram em frente convivendo bem com os momentos de desorganização que surgiram no duelo com a Turquia

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Afinal, “havia uma forma de Portugal ser impositivo”. A melhor versão da seleção nacional, num torneio em que esteve demasiado tempo entregue “à sorte ou azar”, apareceu contra a França nos quartos de final do Euro 2024, mas não chegou para evitar a eliminação. “Bruno Fernandes tentou ser o compensador de Ronaldo”, o capitão que está a errar por “microssegundos” e ficou em branco na competição (“o campo falou”). Enquanto isso, Pepe foi “um super-herói”, porque “engane-se quem pensa que isto é uma questão de idade”. Roberto Martínez, o “mister simpatia”, terá que fazer os seus ajustes para que o futuro seja diferente

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