Episodios

  • 12. Ana Rute Cavaco
    Apr 15 2021
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    Como se termina uma primeira temporada em grande? Com esta mulher. A minha!

    O Odeio Artistas termina assim a sua primeira temporada, mantenham-se atentos para o regresso em breve!
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    1 h y 29 m
  • 11. Joana Amaral Dias
    Apr 1 2021
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    Esta quinta-feira falo com a Joana Amaral Dias, psicóloga e mil outras coisas e que não se sente artista. Não chegámos a concluir o que me separa de um psicopata, tendo em conta que com eles partilho a crença em trevas, anjos, demónios e outros apocalipses. Mas partilhámos o nosso gosto por histórias macabras: que é mais normal do que gostamos de admitir.
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    1 h y 5 m
  • 10. Bruno Vieira Amaral
    Mar 18 2021
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    Esta quinta-feira, o Tiago Cavaco fala com O Bruno Vieira Amaral.

    Literatura, classismo, ressentimento e religião: a conversa foi de imitação em imitação até chegar ao lugar do Tiago e do Bruno, que há-de ser ali algures, não sabemos onde, mas decerto nos subúrbios. Aleluia!
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    1 h y 52 m
  • 9. Adelaide de Sousa
    Mar 4 2021
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    Neste episódio, o Tiago Cavaco fala com a atriz Adelaide de Sousa. Desde o casting do Ai os Homens, até ao encontro com o divino, a Adelaide põe a nu como em Portugal "ser como os outros é a antítese da arte" e explica-nos as vantagens de trabalhar num diner em Nova Iorque, entre "people watching" e uma grande história de amor!
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    2 h y 2 m
  • Bruá apresenta: Teorias da Conspiração
    Feb 24 2021
    🧐Estão preparados para mergulhar na toca do coelho? Pôr o chapéu de alumínio e avançar na maluqueira? ☠️

    A Bruá traz-vos um novo podcast que te vai explicar tudo sobre Illuminati, terraplanistas e o 11 de Setembro 👀💬Vamos guiados pela voz do guionista, autor e jornalista independente Renato Rocha: para ouvir com muito, muito cuidado... subscreve aqui 👉👉👉 http://bit.ly/TenhamCuidado_OA
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    3 m
  • 8. João Miguel Tavares
    Feb 18 2021
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    Nota: do minuto 12:55 até à 1:10:45 de podcast, a conversa flui para toda uma tertúlia sobre religião, arte, sentimentos e racionalidade, que poderia ser um episódio por si próprio. Ficam desde já avisados!

    Há uns anos estive com o João Miguel Tavares no programa do Goucha a falar sobre ser pai de quatro filhos. Depois dessa entrevista divertida, feita pela Cristina Ferreira (podem encontrá-la no YouTube), eu e o João acabámos a discutir religião no parque de estacionamento. Já nos conhecemos há umas décadas porque fizemos o mesmo curso de Ciências da Comunicação na Nova, onde o João tinha uma certa aura de menino prodígio. Não foi, por isso, de estranhar, quando ganhou notoriedade na imprensa nos últimos vinte anos.

    Eu e o João é também a amizade da Família Cavaco com a Família Tavares. É uma história que tem crescido e que justifica que, ao pensar em fazer um podcast, pensasse necessariamente no João. As nossas conversas privadas tornaram-se combustível para esta conversa mais pública, mas diria que vai além disso. Há muita coisa que ando a conversar em 2021, a pensar em 2021, a escrever em 2021 que é também a continuação daquela conversa com o João no parque de estacionamento da TVI.

    O episódio do “Odeio Artistas” de hoje, com o João Miguel Tavares, tem essa intensidade de quem é apanhado a discutir coisas que sente como as mais importantes, aquelas que servem de princípios sobre os quais apostamos a nossa vida toda. São duas horas de encontro aceso, tantas vezes em discórdia, sempre muito sincero. Cristianismo, Faculdade, artistas malditos amados por nós como o João César Monteiro, o discurso que fez no 10 de Junho convidado pelo Presidente da República, e por aí fora. Caramba! Duas horas sempre a ferver—grande João!
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    2 h y 1 m
  • 7. Jacinto Lucas Pires
    Feb 4 2021
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    No episódio desta semana a conversa é com o Jacinto Lucas Pires, escritor, dramaturgo e cineasta.

    Artista 3 vezes, conjugando 3 razões para o ódio. Mas convenhamos, é pai 3 vezes, o que cancela a nossa condenação. Sobre pôr palavras onde ainda não foram postas, e estar de antenas abertas.
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    1 h y 28 m
  • 6. Ricardo Araújo Pereira
    Jan 21 2021
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    Conheci o Ricardo Araújo Pereira por volta de 2003, creio. Num encontro no S. Luiz chamado “É a Cultura, Estúpido” com o pessoal dos blogues todo lá. Os blogues eram uma sensação meio subterrânea - de cada vez que havia um pretexto para os bloggers se conhecerem, havia genuína excitação com algum espírito de auto-congratulação à mistura. Aproveitei para dizer ao Ricardo que o sketch “A Minha Vida Dava Um Filme Indiano”, que apareceu no “Perfeito Anormal”, era muito bom mesmo.

    Em poucos anos, o Ricardo e os Gato Fedorento cresceram e tornaram-se as pessoas mais engraçadas do país, com um impacto só comparável ao do Herman José anos antes. Em particular o Ricardo, é provavelmente das pessoas mais merecidamente populares de Portugal. Eu, que “Odeio Artistas”, confesso que todos os excessos laudatórios me soam justificados para ele. Acho que é o maior artista português vivo, independentemente da piadinha fácil sobre a altura (que não pude evitar).

    Na minha tese, o RAP é um artista inesperadamente protestante entre católicos. A obsessão pela palavra explica que, da piada ao texto, tudo se marque por uma paixão pelos mundos mais inesperados que existem quando o verbo vai à frente. A linguagem física é incrível mas o triunfo maior é o texto, colocado em jogo com uma exuberância muito rara.

    Foi a primeira vez que me senti nervoso a gravar o podcast. Afinal, sendo muito fã e não tendo estado assim tantas vezes com o Ricardo, dei por mim a acusar pressão. Acho que se vai notar volta e meia que exagerei a tentar ser esperto e que não queria que a conversa acabasse, deslumbrado que estava. A grande razão para isso é que nos últimos anos os nossos miúdos descobriram o Gato Fedorento e, como eu, ficaram amarrados no Ricardo. Uma memória preciosa para mim é, quando estivemos nos Estados Unidos, assistirmos em família a alguns sketches no YouTube e chorarmos até às lágrimas. Esse choro era único porque se fazia de alegria e de tristeza por, estando longe de Portugal, nos desforrarmos lembrando que as palavras da nossa língua são o melhor país que alguma vez poderemos ter.
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    1 h y 32 m