O nó de ter nascido em uma família com muito dinheiro e ter optado pelo trabalho social rendeu a Neca Setubal bastante trabalho na terapia. "Era uma sensação de não lugar”. No podcast Se ela não sabe, quem sabe?, a socióloga que preside o conselho da Fundação Tide Setubal e é uma das herdeiras do grupo Itaú fala a Tati Bernardi sobre a experiência que define como contraditória e a culpa de ser rica. O episódio encerra a primeira temporada do podcast.

O projeto é coordenado pela editoria de Podcasts da Folha e pela iniciativa Todas.

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O medo de envelhecer não assombra Elisa Lucinda. "Eu tinha quando eu não sabia que era bom, porque ninguém me disse coisas boas da velhice", diz à Tati Bernardi neste episódio. Ela conta que descobriu, com o passar dos anos, que a maturidade é um tempo de liberdade. A atriz e poetisa afirma que hoje tem sua carreira, respeito das pessoas, fãs, independência financeira e conforto, situação diferente de quando era mais jovem. "Eu não podia ter isso aos 20, sabe? Eu acho que é um tempo de muito poder, muito mais do que os 20."

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Laerte, cartunista da Folha, começou a se identificar e a viver como mulher a partir dos 60 anos. No episódio, a artista fala à Tati Bernardi sobre a transgeneridade: “Qualquer mulher está fingindo que é mulher”. E completa: “Esse modo de ser não foi a natureza que ensinou”. A entrevista trata também de afeto e de sexualidade, de trabalho e de luto.

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