A Região do Cerrado Mineiro (RCM), pioneira na Denominação de Origem (DO) para café no Brasil, enfrenta um problema comum entre as regiões que atingem notoriedade e fama: o uso indevido da Denominação “Cerrado Mineiro”, o que pode comprometer a reputação da Região, prejudicando consumidores e produtores.
Para combater essa prática, a RCM lançou uma campanha inovadora: "A verdade é rastreável – promovendo o autêntico Cerrado Mineiro". A iniciativa visa conscientizar a cadeia envolvida no café e a população sobre a importância de consumir cafés autênticos e reforçar o valor do selo de origem controlada do café da Região. A campanha também busca informar produtores, cooperativas, exportadores, torrefadores e consumidores nacionais e internacionais sobre a nova política da Denominação de Origem e seus benefícios, ampliando o controle e a rastreabilidade da origem do café do Cerrado Mineiro.

Cafeicultores que têm a certificação do Certifica Minas Café serão beneficiados com o abatimento de 0,5% na taxa de juros do crédito rural obtidos através do Plano Safra. A medida vai beneficiar 802 cafeicultores que têm a certificação do programa do Governo de Minas. Durante o lançamento do Plano Safra, o Ministério da Agricultura e Pecuária , fez o anúncio do benefício que será concedido a quem estiver reconhecido como Produção Integrada, e o programa de certificação do Governo de Minas tem esse reconhecimento do ministério.

As exportações do agronegócio mineiro somaram US$ 8,2 bilhões, com crescimento de 14% no valor, no acumulado de janeiro a junho, registrando novo recorde para o semestre.
O volume também apresentou bom desempenho, com aumento de 14,5%, totalizando 9,1 milhões de toneladas. Os produtos agropecuários responderam por 39,3% do valor total das vendas externas do estado.

Contar apenas com o leite tem sido um desafio para produtores em todo o estado, pelas crises frequentes no setor. Por causa disso, em Coromandel, no alto Paranaíba em Minas Gerais, pai e filho investiram no plantio de mandioca. Marcos Vinícius Pereira nasceu e foi criado na fazenda. Ao lado do pai, José Flávio Pereira, ajudava na produção de leite, que sempre foi a atividade principal da família. Ao todo, são 130 animais na propriedade de 50 hectares, sendo 50 vacas para lactação, que produzem cerca de 500 litros diariamente.
Diversificar é uma necessidade. Marcos pesquisou alternativas e optou pela mandioca. Começou plantando apenas em meio hectare, hoje já são quatro dedicados à cultura. Para agregar valor, investiu também numa pequena agroindústria, onde processam minimamente a mandioca.

A Emater-MG está participando de um projeto que visa a utilização da farinha torrada de sorgo na alimentação humana, em comunidades da região do semiárido. A atuação da empresa começou há dois anos, após um convite da Universidade Federal de Viçosa (UFV), coordenadora do projeto.
Desde então, a Emater-MG está mobilizando produtores da região de Janaúba, no Norte do estado, que podem ser beneficiados pelo trabalho. A empresa também é responsável pela assistência técnica no plantio do sorgo feito por agricultores familiares.
Ele é um dos cereais mais cultivados no mundo. No Brasil, o sorgo é plantado tanto para a produção de grãos quanto para forragem voltada à alimentação animal. Ele possui boa tolerância a períodos de estiagem. Por isso, é mais encontrado em regiões com baixos índices pluviométricos.

O Mangalarga Marchador é reconhecido nacionalmente e vem se destacando no cenário econômico. Pesquisas em andamento mostram que a cadeia produtiva do cavalo no Brasil passou de uma movimentação de R$ 16 bilhões em 2016 para cerca de R$ 30 bi no ano passado. A estimativa é que o Mangalarga Marchador tenha uma participação da ordem de 31% nesse mercado.

Minas Gerais é o maior produtor de leite do Brasil, com mais de 9 bilhões de litros por ano, segundo a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, razão pela qual o Governo do Estado é rigoroso com os cuidados sanitários dessa produção.
Uma das doenças que pode ser transmitida ao ser humano por meio do consumo de leite não pasteurizado de animais infectados é a brucelose, zoonose que acomete preferencialmente bovinos e bubalinos. Por isso, o Instituto Mineiro de Agropecuária, o IMA, reforça a importância de vacinar bezerras de três a oito meses de idade contra a doença.

O Mangalarga marchador é de origem mineira e atualmente é reconhecido nacionalmente pela capacidade de adaptação, docilidade e funcionalidade. É uma raça rústica que conta com admiradores em todo o país.