• 27 Audiodescrição Xoterre (cesto)
    Nov 8 2023
    AUDIODESCRIÇÃO
    Objeto tátil Yanomami

    Xoterre é um cesto de cipó titica medindo 35cm por 12cm, possui partes da trama circular em cor preta que o enfeitam com padrão geométrico bem delimitado em quatro auréolas que partem do fundo para a extremidade. A borda do cesto tem três camadas de tramas abertas e vazadas que atribui leveza no acabamento da cestaria. O xoterre é usado no cotidiano para carregar alimentos e outros materiais.
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  • 26 Audiodescrição da fotografia Susana Yanomami - Aldeia Demini - Watoriki
    Nov 8 2023
    AUDIODESCRIÇÃO
    Susana Yanomami - Aldeia Demini - Watoriki
    Fotografia Hiromi Nagakura
    década de 1990

    Fotografia colorida, vista na horizontal, de Suzana Yanomami com seu bebê na
    rede. Vista de cima com as pernas flexionadas, a jovem mulher indígena está
    desnuda, tem a pele lisa, avermelhada e viçosa. Cabelos pretos com franja sobre as
    sobrancelhas que lhe emolduram o rosto sorridente, olhos semicerrados, bem
    puxados, nariz curto e largo, dentes bem pequenos. Os seios de Suzana fartos, do
    lado esquerdo, amamenta a criança, aparentemente recém nascida, de cabelos
    escuros, deitado sobre sua barriga, igualmente desnudo, de pele avermelhada e
    viçosa feito a mãe. Juntos, parecem formar um único corpo sobre uma rede de
    palha suspensa em chão de terra batida. Abaixo, bacia de alumínio com água
    parece conter tecido branco imerso. A cena foi registrada sob a proteção da grande
    casa (shabono). A foto revela a tranquilidade e a alegria dessa mãe que pode viver
    livre de ameaças graças à luta incansável do grande líder Davi Yanomami. Em
    muitas das aldeias Yanomami invadidas pelo garimpo criminoso a realidade hoje é
    muito diferente.
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  • 25 Audiodescrição da fotografia Povo Yanomami - Aldeia Demini - Watoriki
    Nov 7 2023
    AUDIODESCRIÇÃO
    Povo Yanomami - Aldeia Demini - Watoriki
    Fotografia Hiromi Nagakura
    década de 1990

    Essa fotografia registra uma cena do ritual Reahu, um dos mais importantes
    acontecimentos para o povo Yanomami. Numerosos indígenas, aparentemente
    todos homens jovens e adultos, reunidos a dançar vigorosamente em um
    acampamento, recoberto por lonas plásticas escuras e levemente desgastadas
    sustentadas por estruturas de estacas. O jovem, à direita, ornado com penas de
    papagaio sobre as orelhas sorri com os braços bem abertos para o ar, cingidos por
    braçadeiras de penas de arara. Veste calção vermelho, envolto na cintura por
    cordões . No rosto uma pintura em traço negro, no torso grafismos que formam um
    cordão desenhado em zigue-zague convergindo até o umbigo. Sobre os cabelos,
    penugens brancas à esquerda,dois homens dançam de frente um pro outro, um
    deles também veste calção vermelho, tem penugens brancas sobre sua cabeça e
    braçadeiras. Na chegada à aldeia, os grupos convidados acampam ao redor e se
    preparam com pinturas e adornos. No Reahu, os Yanomamis celebram com cantos
    e Xabori (pajelança) o encerramento do período de luto por uma pessoa falecida.
    Nesse momento, os parentes e amigos consomem um mingau de banana com
    cinzas da cremação do morto.
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  • 24 Audiodescrição geral - Yanomami
    Nov 7 2023
    Audiodescrição da sala de exposição Yanomami

    As fotografias que revelam um pouco do povo Yanomami estão dispostas em uma ampla sala de paredes de cor avermelhada como o urucum onde também há uma parede bem na entrada com uma pintura de um mapa do território Brasileiro feito pelo artista Gustavo Caboco. Do lado oposto dessa parede, há uma TV que projeta diversas fotografias. Na primeira parede, estão duas fotografias, uma de cada lado da porta de entrada. As fotos são em formato horizontal. À direita de quem está do lado de dentro da sala, uma mulher yanomami de pé, aparentemente desnuda da cintura pra cima, apenas com colares entrelaçados sobre seu corpo, segura uma criança firme em seus braços, enquanto mais atrás se encontram outras crianças e jovens de pé. A foto da esquerda registra uma criança yanomami semi desnuda deitada sobre folhagens verdes de uma planta rasteira. Ela sorri e parece esconder-se por trás de algumas folhas.Na segunda parede estão nove fotografias distribuídas por todo espaço; elas registram cenas do cotidiano da aldeia em dia de chuva, onde crianças brincam ou contemplam as biqueiras. Uma das fotografias mostra uma vista panorâmica do território yanomami serpenteado por extenso rio.Na terceira parede estão onze fotografias que revelam paisagens e cenas da aldeia yanomami. Oca, canoa, rio e mata ganham destaque. Ao centro inferior, a foto de Suzana Yanomami deitada na com seu filho recém nascido. Por fim, na quarta parede estão doze fotografias distribuídas por todo o espaço. Cada foto registra cena particular do povo yanomami em rituais, festas, brincadeiras e banho de rio. Uma das fotos ao centro, um grupo de pessoas reunidas dentro da oca, algumas deitadas em redes com seus filhos.
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  • 23 Audiodescrição Gustavo Caboco
    Nov 7 2023
    AUDIODESCRIÇÃO
    Território imemorial ou Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak
    Gustavo Caboco
    tinta acrílica sobre tela
    160x175cm

    Medindo 160 x 175cm, a pintura acrílica sobre tela do artista Gustavo Caboco,
    retrata um mapa do Brasil sobre fundo amarelo, contendo diversas ilustrações
    simbólicas em tons terrosos, laranja, azul e traços brancos.
    Das várias maneiras que podemos desenhar o Brasil, o artista de origem indígena
    consegue transpor o território de um Brasil da cor da madeira e do urucum, com
    estética que se desvia da geografia do colonizador e remete à xilogravuras. Seus
    traços rabiscados nos apresenta um mapa amarronzado, com amarelo solar,
    emoldurado em branco por grafismos indígenas estilo espinha-de-peixe. O mapa do
    território brasileiro ocupa o centro da tela. Em seu tamanho continental, o artista
    ilustra os espaços com diversos signos desse Brasil indígena, prodigioso em fauna
    e flora, gentes, atravessado pelo progresso. Um caleidoscópio elementos que
    entrecruza pássaros, vegetações, rios, hidrelétricas, peixes, árvores frondosas, a
    constituinte, desenhos de padrões de pinturas corporais e outros pormenores de
    cenas ilustradas pelo artista a partir de processos de escuta afetiva com Ailton
    Krenak, Hiromi Nagakura, Angela Pappiani e Eliza Otsua. Alguns ícones do mapa
    são referências diretas das fotografias e carregam inscrições em japonês com o
    nome dos povos. Do lado inferior direito da pintura, na região do litoral sudeste, há
    uma longa canoa com a inscrição Nagakura, com um homem remando na popa. Do
    lado inferior esquerdo o texto:

    SONHO SIVUPÁ XAVANTE:
    "... ele contou um sonho que mudou o rumo da sua vida.
    No sonho o ancião estava viajando pelo mundo...
    As florestas derrubadas, animais morrendo
    e se extinguindo, muitas doenças...
    O mundo estava deplorável. Continuou viajando
    E lá adiante apareceu um velhinho,
    ancestral de muito antigamente , que lhe
    disse 'estou muito triste que a floresta
    está se extinguindo, o mundo adoecendo
    e vocês permitem.
    Vocês precisam reerguer a natureza.
    Comecem a agir pela sobrevivência da floresta
    Se a floresta se mantiver saudável,
    vocês serão felizes..."
    FIM DA AUDIODESCRIÇÃO
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  • 22 Audiodescrição da fotografia A esquerda na foto Ikiwi, a do centro Mokõtxo, do lado Shosha
    Nov 7 2023
    AUDIODESCRIÇÃO
    A esquerda na foto: Ikiwi, a do centro: Mokõtxo, do lado: Shosha
    Fotografia Hiromi Nagakura
    década de 1990

    Fotografia de três mulheres indígenas, duas adultas e uma jovem , que vestem
    kushmas, traje tecido em algodão, de cor terrosa densa e escura. Diante de uma
    canoa suspensa por forquilhas que serve como recipiente, as mulheres cuidam de
    macerar a mandioca com as mãos e mexem o caiçuma para que fermente. O caldo,
    bem branco e espesso, enche toda a canoa suspensa que alcança a altura da
    cintura e facilita o manejo da mistura. Em meio a um terreno cercado por
    vegetações e um céu nublado, a canoa se destaca no centro da cena, cheia do
    caiçuma. No chão, as panelas de alumínio estão postas, possivelmente para serem
    recipientes quando a bebida estiver pronta. Caiçuma é uma bebida tradicional
    fermentada que alegra as festas do povo Ashaninka.
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  • 21 Audiodescrição da fotografia Tsirotsi Ashaninka
    Nov 7 2023
    AUDIODESCRIÇÃO
    Tsirotsi Ashaninka
    Fotografia Hiromi Nagakura
    década de 1990

    Nessa fotografia, o jovem Tsirotsi de costas e em pé na proa de uma canoa segue
    pelo rio Amônia. Com seus paramentos tradicionais, usa um traje longo e denso
    tecido de algodão pelas mulheres, tingido com a terra escura dos barrancos do rio.
    Um outro pano branco como uma toalha está posto sobre seu pescoço. Um colar de
    sementes escuras e adornos de plumas e outras sementes em amarelo e laranja
    intenso atravessam-lhe as costas. Sua imagem evoca a de um guerreiro, pois
    segura com a mão esquerda, cujo pulso é adornado por uma pulseira de cores
    intensas, uma longa taquara ou bambu, que cruza toda a diagonal da foto,
    provavelmente um tipo de remo. O rio aparece como um caminho sereno, refletindo
    a luz do dia, onde o jovem parece percorrer uma terceira margem. Uma vegetação
    rasteira acompanhada de árvores mais robustas forma as margens do trajeto do rio
    Amônia.
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  • 20 Audiodescrição geral - Ashaninka
    Nov 7 2023
    Audiodescrição parede de fotos Ashaninka

    Sobre parede de cor vermelha em tom de urucum estão dez fotografias, duas delas em formato vertical. As fotografias registram cenas diversas dos Ashaninkas: rituais de canto de canto e dança, de pesca, de colheita e no preparo de bebidas e ritualísticas. Se destacam ao centro a imagem de uma mulher com cachimbo na boca que carrega um bolsa de palha às costas com alças seguradas na altura da cabeça e outra em que um homem veste uma tanga e está de pé sobre uma canoa em meio ao rio segurando uma espécie de lança de madeira utilizada para a pesca. Sobre uma prateleira próxima as fotos, há um chapéu feito pelo povo Ashaninka.
    FIM DA AUDIODESCRIÇÃO
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