• 11 Abecedário - Audiodescrição
    Apr 9 2024
    AUDIODESCRIÇÃO
    Pranchas feitas para o livro Dicionário, com Empréstimo do Museu de Araçuaí. 26 pinturas com pigmentos naturais que deixam textura arenosa sobre papel retangular cada uma medindo 21 x 29,7 cm, dispostas em fileiras, sobre uma bancada clara. Cada prancha tem um fundo colorido terroso e apresenta uma letra do alfabeto de A a Z, com um desenho associado à letra. A letra H, por exemplo, aparece sempre junta a desenhos que trazem símbolos do catolicismo como a cruz, o cálice e a hóstia. As cores das pranchas variam entre tons de laranja, marrom, vermelho e roxo, além de variações terrosas que remetem, por exemplo, às colorações do couro usado nas roupas dos vaqueiros, bem como do barro, do solo e das árvores que compõem a paisagem da caatinga. Os desenhos incluem objetos e animais, como uma âncora, um cavalo e uma xícara, dentre outros, como por exemplo vestimentas, círios, móveis, quartinhas, vasos, figuras humanas e de animais, que ilustram a variedade do imaginário de Maria Lira.
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  • 10 Sem Título - Audiodescrição
    Apr 9 2024
    AUDIODESCRIÇÃO
    Obras sem título. 2022. Conjunto de 9 pinturas de Maria Lira, utilizando a técnica de pigmentos naturais sobre papel, com dimensões de 31 x 41 cm, pertencentes à coleção da artista e de Gomide & Co. Em uma parede clara estão os nove quadros com molduras escuras e paspatur brancos, dispostos dois grupos de quatro e um central. Cada quadro contém a ilustração estilizada de um animal diferente sobre um fundo de cor terrosa sólida. Os animais são representados de forma simplificada e geométricamente, todos ovalados, barrigudinhos com cabeças pequenas e patas finas, com cores que variam entre tons de marrom, laranja e bege. As composições de Maria Lira nesse conjunto revelam as tonalidades terrosas e nuances cromáticas, que contribuem com a nova linguagem à qual ela se dedica no início dos anos 90. Destacam-se os signos esquemáticos que por vezes grafava nos rostos femininos esculpidos, até que eles se transfigurassem em visagens de seu território imaginário, prevalecendo criaturas roliças que mesclam características preponderantes de galináceos e caprinos. Uma das pinturas, no grupo da parte esquerda inferior, é uma dessas criaturas, quadrúpede, roliça, em tom amarelo, sobre fundo de cor terrosa bem avermelhado, com cabeça pequena, orelhas pontudas e dentes afiados, que remetem ligeiramente a um canídeo.
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    2 mins
  • 09 Maria Lira Marques Borges, Frei Chico e Tamborzeiros de Nossa Senhora do Rosário, Araçuaí - Audiodescrição
    Apr 9 2024
    AUDIODESCRIÇÃO
    Maria Lira Marques Borges, Frei Chico e Tamborzeiros de Nossa Senhora do Rosário, Araçuaí. 2018. Reprodução Fotográfica com 33x50 cm, de Lori Figueiró. Fotografia em preto e branco de um grupo de pessoas idosas dançando e tocando instrumentos. Em destaque, à esquerda, Maria Lira, que dança ao som da toada dos músicos do Grupo Tamborzeiros do Rosário dos Homens Pretos de Araçuaí. Ao fundo, eles tocam instrumentos musicais como atabaque, berimbau, pandeiro e triângulo. Maria Lira está mais à frente do grupo, ela é negra, tem os cabelos crespos repartidos em duas tranças que emolduram o rosto até os ombros. Usa óculos de grau, vestido rodado com estampa de bolinhas na altura dos joelhos e sapatilhas. Ela sorri, olhando ligeiramente para o chão, em movimento de passo que remete ao Côco dançado no sertão nordestino. Próximo a ela, um senhor negro também dança. No canto direito da imagem está Frei Xico, criador do coral de trovadores da região e parceiro de luta e criação de Maria Lira, desde os anos 1970. Ele é um senhor de pele, barba e cabelos brancos, leve sorriso no rosto, mãos unidas à frente da barriga, vestindo longa túnica preta com cordão amarrado na cintura, solidéu branco, óculos e sandália. Atrás dele, uma senhora de cabelos curtos. Ao fundo, atrás de Lira há outros homens pretos e pardos usando chapéus, camisetas brancas e calças pretas, alguns apenas observando ou participando da dança, com expressões que refletem a sensação de alegria e celebração cultural. Mais ao fundo, em um canto da parede, aparece o detalhe de um cartaz com o nome "MARIA", escrito em letras grandes.
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  • 08 Reprodução do Álbum de fotografias organizado por Frei Xico - Audiodescrição
    Apr 9 2024
    AUDIODESCRIÇÃO
    Reprodução do Álbum de fotografias organizado por Frei Xico. Sem data. cadernos com dimensões de 31 x 35 cm, pertencentes à coleção da artista. De um conjunto de 6 fotografias em preto e branco, destaque para duas, que trazem Maria Lira, uma jovem mulher negra retinta, magra, com vestido xadrez e lenço na cabeça, trabalhando na composição das máscaras de cerâmica que produzia. Na foto da esquerda, ela está sentada em um banco de madeira, concentrada. Tem uma máscara no colo e se dedica a adorná-la com cordões de sisal. Já na foto da direita, Lira está em pé, com o braço estendido, trabalhando no processo de esticar e separar as fibras dos cordões. Próximo da artista, uma mesinha de apoio para as ferramentas artesanais que utiliza no seu processo de criação. O cenário ao redor é ao ar livre, com árvores e vegetação ao fundo.
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  • 07 Cristina Martins Fernandes, Engenho Velho, Berilo - Audiodescrição
    Apr 9 2024
    AUDIODESCRIÇÃO
    Cristina Martins Fernandes, Engenho Velho, Berilo. 2017. Reproduções fotográficas com 25x33 cm, de Lori Figueiró. 18 Fotografias distribuídas em fileiras paralelas. Cada fotografia registra um aspecto dos fazeres e saberes das pessoas do Vale do Jequitinhonha, desde celebrações na rua de tocadores de zabumba, rezadeiras, mercearias sortidas, lavadeiras à beira dos riachos e pescadores. Cada registro tem um colorismo intenso de objetos ou paisagens que traduzem e revelam a essência de uma população fervorosa e alegre. Uma das fotografias destaca uma senhora negra de cabelos brancos presos com um arco e na parte de trás da cabeça. Tem olhar compenetrado no que faz, leve sorriso no rosto, blusa de estampa floral branca e vermelha. Dona Cristina, está em um ambiente com uma estrutura de colunas de madeira rústica e telhas de barro, trabalhando em um grande tear manual tradicional de pente liço. Ela está concentrada no seu trabalho e organiza os fios no urdidor, provavelmente para uma nova tapeçaria, que já revela uma profusão de desenhos coloridos, semelhantes a flores, vegetação e casas que podem simbolizar a paisagem típica da caatinga. Ao redor de Dona Cristina, novelos de lã coloridos pendurados, em tons de verde, vermelho e laranja, que adornam todo o espaço do galpão, do telhado às vigas e colunas erguidas com madeira de carnaubeiras. O ambiente ao redor do galpão é iluminado, com vegetação ao fundo, sugerindo uma área rural.
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  • 06 Sem Título - Audiodescrição
    Apr 9 2024
    AUDIODESCRIÇÃO
    Obras sem título. 2021. Peças cerâmicas de dimensões variadas, entre 6 x 6 x 2,5 cm e 2,5 x 2,5 x 1cm, pertencentes à coleção particular. As 45 peças circulares de cerâmica em tom terroso e natural, cada uma com símbolos diferentes gravados na superfície, estão dispostas de forma aleatória sobre uma vitrine de fundo claro. As cerâmicas foram modeladas nas palmas das mãos da artista e carregam em si diversos desenhos em baixo relevo de ícones de traços afilados, figuras que remetem à animais, pessoas, elementos místicos e pontilhados, que aludem à algumas simbologias, expressões e aspectos da natureza. Elas remetem à runas, uma antiga forma de oráculo de origem nórdica usada para buscar conselhos.
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  • 05 Sem Título - Audiodescrição
    Apr 9 2024
    AUDIODESCRIÇÃO
    Conjunto de obras sem título, produzidas no período de 1980 a 2020. Cerâmicas de tamanhos variados entre 18x11cm e 32x24cm, pertencentes à Coleção Gomide & Co. A coleção de sete máscaras de parede de diferentes tamanhos e formas, todas com diferentes tons terrosos de marrom, estão penduradas em uma parede de cor clara, com disposição assimétrica. Aludem a rostos esculpidos de pessoas negras e indígenas. Cada máscara tem características únicas, algumas com olhos fechados, outras com padrões geométricos e detalhes que parecem representar diferentes adornos culturais e expressões faciais, sintetizando quietude e tristeza. Umas têm cordas para pendurar, enquanto outras têm pequenos furos no topo. Uma das máscaras, no canto superior direito, revela um rosto mais retinto, com olhos semicerrados pretos, as sobrancelhas expressivas, linhas sinuosas verticais abaixo dos olhos que sugerem lágrimas e uma composição de linhas sobre a testa que lembra as raízes de uma planta ou sutura cirúrgica que vai da testa à altura do nariz.
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  • 04 Cabeça humana - Audiodescrição
    Apr 9 2024
    AUDIODESCRIÇÃO
    Cabeça humana. 1976. Cerâmica com 9 x 14 x 20 cm, pertencente ao acervo do Museu de Araçuaí. Obra doada por Frei Xico e Lira Marques. A cabeça em cerâmica de tom terrulento e petrificado possui uma textura que lembra pinceladas ou arranhões. Pode também ser percebida como uma máscara com características que lembram um rosto humano estilizado com ares animalescos e contornos retorcidos, olhos fechados, nariz e boca proeminentes, expressão neutra, levemente triste. Conjunto que, por sua vez, também poderia refletir as angústias e tragicidades que marcam os rostos e os dramas das gentes da caatinga.
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