Episodios

  • Episódio 20 - João Gilberto (Lado A)
    Jul 12 2024

    O Episódio 20 do BORORÓ é dedicado ao artista que talvez seja a síntese de toda a música popular feita no Brasil do século XX.

    JOÃO GILBERTO Prado Pereira de Oliveira foi o elo entre a tradição da música popular que o antecede - gravando Ary Barroso, Dorival Caymmi e, adivinhem, Bororó - e os sons novos que a juventude dos anos 50 desejava ouvir.

    Neste primeiro episódio, Alexandre da Maia traz para nós um relato biográfico de João Gilberto que vai desde a sua infância, em Juazeiro, Bahia, até o dia 10 de julho de 1958, quando João Gilberto grava o take definitivo de "Chega de saudade" (Antonio Carlos Jobim/ Vinícius de Moraes), canção que para muitos é o pontapé inicial da Bossa Nova.

    Bororó também é cultura.

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    55 m
  • Episódio 19 - Newton Mendonça
    Jul 5 2024

    O BORORÓ desta semana é dedicado a um dos compositores que ajudaram a moldar a música brasileira a partir de meados dos anos 50.

    NEWTON MENDONÇA tocava vários instrumentos, destacou-se como pianista e compôs maravilhas da nossa música popular, como "Desafinado", "Samba de uma nota só", "Meditação", "Caminhos cruzados", "Foi a noite", essas com seu parceiro Tom Jobim.

    Vamos falar do processo de composição da dupla e desmistificar a ideia de que Newton Mendonça seria apenas um "letrista" de canções de Tom.

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    59 m
  • Episódio 18 - Letieres Leite (& Orkestra Rumpilezz)
    Jun 28 2024

    O BORORÓ desta semana é dedicado ao Professor Luminoso. Vamos falar daquele Maestro que inventou uma linguagem musical, por meio do diálogo entre a tradição da música matricial africana e o modelo europeu de pensar a música.

    LETIERES LEITE dedicou sua vida para mostrar que as músicas nacionais das Américas são o resultado da mistura da música matricial africana com os sons locais, quer dos povos originários, quer dos colonizadores.

    A inovação musical que aposta no diálogo entre a ancestralidade e a chamada "modernidade" faz de Letieres Leite um dos maestros, compositores e arranjadores fundamentais para compreender a história de nossa música, por meio da relação entre elementos rítmicos, étnicos e históricos na construção de nossas identidades musicais.

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  • Episódio 17 - Ernesto Nazareth
    Jun 25 2024

    O Episódio 17 do BORORÓ é dedicado a um dos pais fundadores de nossa música. Um dos inventores da nossa música popular, a partir do diálogo de muitas linguagens. Raphael Dorsa traz hoje um retrato completo da vida e da obra de ERNESTO NAZARETH.

    Da genialidade precoce às salas de cinema e de teatro, Nazareth compôs peças que fazem parte daquilo que podemos chamar de standards da nossa música popular.


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    58 m
  • Episódio 16 - Johnny Alf
    Jun 14 2024

    "GENIALF", diria Tom Jobim. A esfinge da música brasileira, segundo alguns. Para Ed Motta, ele é "um dos Jedis da música brasileira". O Bororó vai se debruçar sobre a vida e a obra de um cantor, compositor, músico e arranjador chamado Alfredo José da Silva, filho de uma lavadeira e de um militar morto na revolução de 1932.

    Ele é um dos pais da música moderna brasileira. Ele é JOHNNY ALF.

    Alexandre da Maia vai trazer suas origens, a influência da música americana e a formação musical de Johhny Alf, que ia da música clássica a Custódio Mesquita.

    Johnny Alf foi expulso de casa por decidir ser músico. Um dos objetivos do programa é desfazer essa lenda de que Johnny Alf é um injustiçado. Ele só fez o que quis e assumiu sozinho todas as consequências das suas escolhas artísticas e de vida.

    Johhny Alf moldou a música moderna brasileira com suas harmonias e melodias de rara beleza. Para quem ama a música brasileira, Johnny Alf é eterno.

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    1 h
  • Episódio 15 - Victor Assis Brasil
    Jun 7 2024

    Agora o Bororó vai começar a trazer também temas ligados ao jazz feito no Brasil. Falar de Victor Assis Brasil é reafirmar a sua competência como músico, compositor e arranjador. Um maestro de pouca idade. Alexandre da Maia trará um perfil desse grande músico da nossa história.

    Vitor Assis Brasil (ainda sem o "C"mudo) gravou seu primeiro disco pelo histórico selo Forma, no ano de 1966, quando tinha apenas 20 anos de idade. Participou de concursos no exterior e por ter sido escolhido o melhor saxofonista do festival de jazz de Berlim, ganhou como prêmio uma bolsa de estudos na presgiada Berklee College of Music, onde estudou de 1969 a 1973.

    Gravou e tocou com grandes músicos, no Brasil e no exterior, retornou ao Brasil e gravou 3 músicas suas, incluindo o tema de abertura, da novela "O Grito, a convite da TV Globo.

    Faleceu aos 35 anos, em 14 de abril de 1981, por conta de uma doença grave, rara e autoimune chamada poliarterite nodosa, e seu legado segue vivo como nunca. Deixou mais de 300 músicas inéditas, e esse acervo está à dispisição para quem quiser aprofundar no mergulho dessa obra tão importante para a história da música brasileira.

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    1 h
  • Episódio 14 - A Era dos Festivais (Lado B)
    May 31 2024

    "Prepare o seu coração pras coisas..." que vou continuar a contar. Um episódio não é suficiente para dar conta de um período tão significativo para a música brasileira.

    O segundo episódio dedicado à Era dos Festivais começa com a I Bienal do Samba, realizada em maio de 1968 pela TV Record, por meio do qual os grandes sambistas eram chamados para oferecer um samba para concorrer a prêmios. Desse período, falamos de "Lapinha" (Baden Powell/ Paulo César Pinheiro), vencedora da I Bienal do Samba (1968) e de Geovana, destaque da II Bienal do Samba, que só iria acontecer em 1971.

    Outras linguagens musicais aparecem nos anos 70, com o Festival Abertura, de 1975, até a edição do I Festival Universitário da MPB, organizado pela TV Cultura em 1979, quando a vanguarda paulista aparece com tudo com a vitória de "Diversões eletrônicas" (Arrigo Barnabé/ Regina Porto).

    E a década de 80 também se faz presente na história dos festivais como esse híbrido de mostra competitiva de canções e programa de TV. Destaque para o MPB 80, as duas versões do MPB Shell (1981 e 1982) e o Festival dos Festivais, em 1985, com eliminatórias em várias cidades diferentes e a coroação final de "Escrito nas estrelas" (Arthur Black/ Carlos Rennó), na interpretação inesquecível de Tetê Espíndola.


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  • Episódio 13 - A Era dos Festivais (Lado A)
    May 28 2024

    "Prepare o seu coração para as coisas que eu vou contar".

    O BORORÓ desta semana trará o primeiro episódio de um período de ampliação das linguagens da música brasileira, consolidando a chamada MPB. O BORORÓ vai tratar da chamada "Era dos Festivais".

    A despeito do enfoque da pesquisas históricas em determinar o período áureo da Era dos Festivais entre os anos de 1965 e 1972, este primeiro momento mostrará a busca da construção de uma linguagem própria de um novo meio de comunicação em massa no Brasil: a televisão.

    Antes da expansão das novelas no horário nobre da TV brasileira, os festivais funcionavam ao mesmo tempo como um programa de televisão e uma competição entre canções.

    Este episódio trata da chamada "I Festa da Música Popular Brasileira", em 1960, no Guarujá, a partir de uma ideia de Tito Fleury, até o III Festival da Música Popular Brasileira, em 1967, que nos deu canções como "Ponteio" (Edu Lobo/ Capinan), "Roda viva" (Chico Buarque), "Domingo no Parque" (Gilberto Gil), "Eu e a brisa" (Johnny Alf), "Alegria, alegria" (Caetano Veloso).


    Bororó também é cultura.

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    55 m