Episodes

  • 33 Nomes
    Jun 7 2024
    Andrey Guaianá Zignnatto
    Associação Tingui
    Celeida Tostes
    Cristiano Lenhardt
    Helena Lima
    Hideko Honma
    Inês Antonini
    Josi
    Liliane Dardot
    Mãe Celina de Xangô
    Maria Aparecida Leite
    Maria Lira Marques
    Marli de Jesus Costa
    Maurício de Paiva
    Nei Leite Xakriabá
    Pierre Verger
    Priscila Leonel
    Rachel Hoshino
    Sirlene Giannotti
    Tiago Gualberto
    Xadalu Tupã Jekupé

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    NARRAÇÃO
    POTYGUARAS
    Narração: Juão Nyn
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    1 min
  • 32 Abecedário - Maria Lira Marques
    Jun 7 2024
    Abecedário
    Maria Lira Marques

    Ao conhecermos as letras e sua ordem, elas passam a fazer parte de nosso imaginário, e observar o abecedário do início ao fim é quase como trilhar um caminho conhecido em direção a um lugar que habita a memória. No abecedário criado pela artista Maria Lira Marques para o Dicionário da religiosidade popular, escrito por Frei Xico, as letras nos surpreendem ao se apresentarem ao lado de pequenos desenhos e anotações. Para Lira, as letras, com seus desenhos e sonoridades, também são compreendidas como símbolos em torno dos quais orbitam variados significados. O abecedário foi construído com tintas feitas com as terras coloridas do Vale do Jequitinhonha (MG), corporificando em sua constituição a diversidade do território.

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    NARRAÇÃO
    VER COM PALAVRAS
    Narração: Andréia Paiva
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    1 min
  • 31 Ficha Técnica - Barro - Caderno-ensaio 1
    Jun 7 2024
    Consultar página 214 do arquivo digital.

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    NARRAÇÃO
    Claudio Rubino
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    5 mins
  • 30 Ficha Técnica - Instituto Tomie Ohtake
    Jun 7 2024
    Consultar página 212 do arquivo digital.

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    NARRAÇÃO
    Claudio Rubino
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    5 mins
  • 29 Lista de imagens
    Jun 7 2024
    Consultar página 210 do arquivo digital.

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    NARRAÇÃO
    Claudio Rubino
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    12 mins
  • 28 Sobre as autoras e os autores
    Jun 7 2024
    SOBRE AS AUTORAS E OS AUTORESAndrey Guaianá ZignnattoÉ artista autodidata de origem indígena, dos povos Dofurêm Guaianá e Guarani M'bya, e ativista social. Em sua obra, cujas principais referências vêm da mistura entre elementos de sociedades modernas ocidentais, especialmente da construção civil, e elementos da cultura ancestral indígena, vida e arte se misturam em estruturas que propõem contrastes entre as realidades desses universos tão distintos.Associação TinguiÉ uma associação sem fins lucrativos que atua no fortalecimento de comunidades rurais e quilombolas do Vale do Jequitinhonha (MG), a partir da valorização dos saberes locais, tendo como foco o cuidado com a terra, com a cultura, com a saúde e o bem-estar das pessoas. Celeida TostesNascida no Rio de Janeiro, em 1929, formou-se pela Escola Nacional de Belas Artes e estudou na University of Southern California (EUA), onde ampliou seus conhecimentos sobre a técnica da cerâmica. Ao longo de sua vida, atuou como professora e escultora em várias universidades do país, trabalhando com temáticas relacionadas a feminilidade, sexualidade, maternidade e fertilidade, elegendo o barro como a matéria-prima fundamental de seu trabalho.Cristiano LenhardtArtista gaúcho residente em Recife (PE), é bacharel em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Santa Maria (RS). Trabalha com instalações, esculturas, gravuras, performances, desenhos e pinturas, utilizando atravessamentos entre materiais orgânicos, como madeira, papel, pigmentos naturais e linho; e elementos industriais, como alumínio, cobre e concreto.Helena LimaÉ doutora em arqueologia pela USP, pesquisadora titular do Museu Paraense Emílio Goeldi (PA) desde 2013, curadora da coleção arqueológica desde 2018 e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Diversidade Sociocultural. Atua com pesquisas acadêmicas em arqueologia amazônica, com vieses ligados a ecologia histórica, cultura material (cerâmica) e arqueologia colaborativa, e projetos de extensão ligados à gestão de patrimônio cultural.Hideko HonmaCeramista nipo-brasileira, formou-se em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e iniciou pós-graduação em História da Arte na ECA/USP. Estudou cerâmica na região de Arita e Imari, na província de Saga, no Japão, e foi professora de Estética e História da Arte na Faculdade Santa Marcelina (SP). Em seu ateliê, alia as técnicas aprendidas com os mestres ceramistas japoneses à riqueza material do Brasil.Inês AntoniniÉ artista plástica, pesquisadora e educadora mineira graduada em História e mestra em Ciência Política pela UFMG. Iniciou seus estudos em cerâmica na Southwest School of Art and Craft, em San Antonio (EUA). Tem um ateliê em Belo Horizonte e outro em Brumadinho, podendo explorar vários tipos de queima e também desenvolver experiências colaborativas. Em seus trabalhos, o barro é explorado como matéria plástica, em que escala, forma e temperatura interagem resultando sempre em novos objetos.JosiNascida em Itamarandiba, no Vale do Jequitinhonha (MG), é formada em Letras pela UFMG e em Artes Plásticas pela Escola Guignard (UEMG). Sua obra mistura lembranças a experiências cotidianas que entrelaçam memória, ancestralidade e fabulação, a partir de artesanias várias, como a pintura, a lavação de roupa, a escrita, o desenho, a cozinha e a cerâmica.Liliane DardotArtista visual, foi professora de desenho na Escola de Belas Artes da UFMG e de litografia na Escola Guignard (UEMG). Foi uma das artistas fundadoras e participou ativamente da Oficina Guaianases de Gravura, em Olinda (PE), entre 1979 e 1989. Retornou a Belo Horizonte, onde tem o seu ateliê. Participou de Bienais no México, Colômbia, Porto Rico, Inglaterra, Cuba e Alemanha, com trabalhos em desenho, gravura e pintura. Desenvolve também obras in situ que envolvem a participação do público. Mãe Celina de XangôYalorixá, escritora, multiartista e princesa da corte real de Kpassenon, em Uidá, Benim. Criada por suas ancestrais nos conhecimentos do Candomblé e da vivência com as ervas, é gestora do Centro Cultural Pequena África, no Rio de Janeiro. Em 2011, foi convidada pela UFRJ para participar do reconhecimento de objetos africanos encontrados nas escavações do Cais do Valongo, na região portuária da capital.Maria Aparecida Leite e Marli de Jesus CostaMoradoras da comunidade quilombola do Curtume, no Vale do Jequitinhonha (MG), são bordadeiras, tingideiras, quitandeiras, agricultoras e jogadoras de versos. São também mestras e detentoras dos saberes da agricultura e do uso do barro e fazem parte do grupo Bordadeiras do Curtume, além de participarem das articulações da Associação Tingui em seu território.Maria Lira MarquesPintora e ceramista do Vale do Jequitinhonha (MG), utiliza a terra como matéria de seu trabalho. Aprendeu com sua mãe, que foi lavadeira e ceramista, a lida com o barro. A artista ...
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    9 mins
  • 27 Passagem - Celeida Tostes
    Jun 7 2024
    Passagem
    Celeida Tostes

    Diante da necessidade e do desejo de misturar-se à terra, a artista Celeida Tostes realizou, em 1979, uma performance na qual cobriu o próprio corpo com argila e, com a ajuda de duas assistentes, entrou em um enorme pote de barro, cuja parede foi rompida pela artista instantes depois. Como professora, Celeida desenvolveu uma prática pedagógica de forte caráter experimental, conectada à pesquisa intuitiva e à consciência corporal, que teve grande influência em seu trabalho como artista. Para ela, o barro não era considerado apenas um mero suporte para a modelagem, mas um elemento de enorme expressividade poética.

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    NARRAÇÃO
    VER COM PALAVRAS
    Narração: Andréia Paiva
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    1 min
  • 26 O vazio da chawan - Hideko Honma
    Jun 7 2024
    O vazio da chawan Hideko HonmaChawan é tigela, bowl, cuia. É um utilitário pequeno em forma de concha que cabe nas nossas mãos. Você tem uma chawan em casa? Tem ideia da quantidade de pessoas que a possuem pelo mundo afora? Houve um tempo em que eu passava pelas coisas da minha vida e, simplesmente, as utilizava, como se tudo estivesse a serviço das minhas necessidades: como a água pronta para beber, saindo da torneira; o pão que se compra quentinho na padaria; a chawan que usamos todos os dias; o pacote de barro pronto para ser modelado.Com um desses pacotes, iniciei no Japão, em 1994, o meu caminho de artesã e fiz meu primeiro exercício: modelar mil chawan. Mas mil chawan foi apenas uma parte preliminar que originou, em mim mesma, a profunda necessidade de conhecimento sobre os elementos primordiais da natureza, a terra, a água, o ar e o fogo.Seguindo esse despertar, descobri que a argila e tudo que faz parte da natureza são, na sua estrutura, compostos com a mesma matéria-prima do nosso corpo. Somos barro, argila.A argila é rocha sedimentar, rica em matéria orgânica acumulada durante anos; é, basicamente, uma mistura de terra antiga com água! Com propriedades determinantes e textura maleável, pode receber, gentilmente, impressões, formas, criações.Quando totalmente desidratadas, essas criações em argila podem fluir por duas jornadas possíveis: seguir o fluxo da coragem e entregar-se ao fogo para transformar-se em cerâmica, objeto eternizado; ou acolher-se à água e retornar às suas origens, para germinar e recomeçar. Na mesma medida em que o tempo passa, um repertório enorme de objetos utilitários de valor intrínseco inquestionável, na nossa vida diária, pode ser trocado, migrado ou esquecido, muitas vezes sem que tenhamos a consciência do seu valor histórico, poético e multicultural.A chawan de cerâmica dos japoneses tem origem, processo e propósito. Você conhece o processo de produção de uma chawan de cerâmica? Sabia que ela é feita de terra e de cinzas? Ela só existe pela passagem pelo fogo e continua a sua evolução acompanhando a história das civilizações. Resultado de uma tecnologia ancestral japonesa, o colorido do acabamento vidrado que as cerâmicas ganham provém das cinzas dos elementos queimados junto com a peça – cinzas de palha de arroz, por exemplo. No calor de 1.300°C, as cinzas de podas de bananeira transformam-se em vidrados azulados. Já os marrons esverdeados e dourados são adquiridos pelas propriedades minerais e outros componentes contidos nas podas de cafezais brasileiros. Tudo e todos que passam pelo processo do fogo sofrem transformações irreversíveis. Para finalizar uma chawan, muito da expertise, da criatividade, da personalidade, do suor e da dedicação do seu criador é necessário. Cada peça é feita no seu tempo único e individual. Para os japoneses, ichigo-ichie é a palavra que define esse tempo único, dedicado e marcado em cada peça.Primeiro AtoComunique-se respondendo à seguinte pergunta, através da linguagem que seja confortável para você: O que há dentro de uma chawan de barro, quando vazia?Segundo Ato Vamos criar a sua chawan?1. Pegue uma chawan que você pode ter em casa e traga-a para junto de si. Acolha-a próxima ao seu corpo e com as suas duas mãos em concha. Olhe para o seu interior, seu olhar deve ir em direção ao fundo central. E, então, sinta o imenso vazio. Como o seu corpo expressaria esse imenso vazio contido na chawan? 2. Aproprie-se da chawan. Comece observando-a em todos os sentidos e posições, dentro e fora, a borda e a base. Com os seus olhos fechados, sinta a textura, a temperatura, a fragilidade, o peso. Em seguida, fotografe, desenhe ou pinte. Comunique-se! Mostre a sua pequena chawan aos seus amigos, aos seus seguidores e ao mundo e, então, se expresse, comente sobre as suas primeiras descobertas sobre ela.3. Descreva o que você sabe, de fato, ou supõe a respeito dela. Ela tem valor afetivo? Você sabe da sua origem? Como você a utiliza? Quantas vezes por dia ou por semana? Ela funciona bem ou necessita de adequação?4. Se você pudesse fazer a sua chawan idealizada, já pensou na possibilidade e no desafio de fazê-la com argila? Como ela seria? E qual seria o seu propósito (forma / função, conceito / estética, outras poéticas)?Terceiro Ato O objeto: Agora você deve ter um olhar mais profundo a respeito da chawan que você usa em casa, e de todas as chawan que encontrar pelo seu caminho.Quarto AtoO vazio: Observe que o vazio está contido na sua chawan e em vários objetos ou locais da sua vida.Pense que o maior propósito da chawan é, justamente, oferecer o vazio. Finalize a sua experiência, refletindo sobre o quão fértil e ilimitado pode ser o espaço vazio ou o vazio transitório. E, a partir desse vazio contido na sua chawan, pense sobre o convite que ele nos faz a preenchê-lo da forma que quisermos. A partir do vazio, podemos sempre ...
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    7 mins