Êxodo 16 relata a jornada dos israelitas no deserto após sua saída do Egito. Durante essa viagem, o povo começa a reclamar de fome, lembrando-se dos alimentos que tinham no Egito. Em resposta, Deus promete enviar pão do céu para alimentá-los. Esse pão, chamado de maná, aparece todas as manhãs, e os israelitas são instruídos a coletar apenas o necessário para cada dia. No sexto dia, Deus manda o dobro de maná para que possam descansar no sábado, sem precisar coletar alimento. O capítulo também narra como o povo testa as instruções de Deus, com alguns guardando o maná além do tempo permitido, o que resulta em deterioração. Deus também providencia codornizes à tarde para complementar o sustento. O maná é descrito como um milagre diário e um sinal da fidelidade de Deus em cuidar de Seu povo.

Êxodo 15 é um capítulo da Bíblia que contém o cântico de Moisés e dos israelitas após a travessia milagrosa do Mar Vermelho. Nele, Moisés louva a Deus pela libertação do povo de Israel do Egito, exaltando o poder de Deus ao derrotar o exército egípcio que os perseguia. O cântico destaca a força e a glória de Deus como um guerreiro que triunfa sobre os inimigos. Além disso, há uma parte final em que as mulheres, lideradas por Miriam, irmã de Moisés, cantam e dançam em celebração. O capítulo termina com a chegada dos israelitas a Mara, onde Deus transforma água amarga em água potável, mostrando mais uma vez Sua providência.

Êxodo 14 narra a fuga dos israelitas do Egito sob a liderança de Moisés e a perseguição do faraó. Após serem libertados da escravidão, os israelitas se encontram encurralados entre o Mar Vermelho e o exército egípcio que se aproxima. Deus instrui Moisés a erguer seu cajado sobre o mar, que se divide, permitindo que os israelitas passem em segurança por terra seca. Quando os egípcios tentam seguir, as águas retornam e os afogam, garantindo a vitória de Israel. Este capítulo destaca a intervenção divina e a confiança em Deus diante de situações aparentemente impossíveis.

Êxodo 13 narra a continuação da jornada dos israelitas após sua saída do Egito. No capítulo, Deus instrui Moisés a consagrar os primogênitos de Israel, tanto dos homens quanto dos animais, como um ato de recordação da libertação do Egito. Também é introduzida a festa dos Pães Asmos, que deve ser observada anualmente como um lembrete da pressa com que os israelitas deixaram o Egito, sem tempo para fermentar o pão. A coluna de nuvem e fogo, que representa a presença e a orientação divina, começa a guiar o povo em sua jornada pelo deserto.

Êxodo 12 descreve a instituição da Páscoa judaica, quando Deus ordena aos israelitas que sacrifiquem um cordeiro sem defeito, passando seu sangue nos batentes das portas para que o anjo da morte "passe por cima" de suas casas, poupando-os da décima praga que mata todos os primogênitos do Egito. Este evento marca o início da libertação dos israelitas da escravidão no Egito, sendo o ponto de partida para a saída do povo de Deus em direção à Terra Prometida. O capítulo também estabelece a celebração anual da Páscoa como um memorial perpétuo desse grande ato de salvação.

Êxodo 11 descreve a última praga que Deus enviará sobre o Egito para convencer o faraó a libertar os israelitas da escravidão. Deus anuncia a morte dos primogênitos egípcios como a décima e última praga, que afetará desde o filho do faraó até o primogênito dos animais. Para se proteger, os israelitas devem marcar suas portas com o sangue de um cordeiro sacrificado, o que Deus usará como sinal para poupar suas casas. A praga resultará na libertação dos israelitas e na decisão final do faraó de deixá-los partir.

Êxodo 10 descreve a oitava praga que Deus enviou ao Egito: uma escuridão profunda que durou três dias. Deus fez isso para mostrar seu poder sobre os deuses egípcios e para convencer o faraó a liberar os israelitas da escravidão. Apesar da escuridão que cobriu o Egito, os israelitas tiveram luz em suas habitações. A praga não fez o faraó mudar de ideia imediatamente, mas o texto mostra a persistência de Deus em mostrar sua autoridade e a resistência do faraó em obedecer.

Êxodo 9 descreve a sequência das pragas que Deus envia ao Egito como parte da sua tentativa de convencer o faraó a libertar os israelitas da escravidão. Nesta passagem, são descritas a quinta e a sexta pragas:

1. **Peste nos Animais**: Deus envia uma praga que afeta os animais do Egito, matando o gado, cavalos, jumentos, camelos, bois e ovelhas dos egípcios, mas poupando os dos israelitas.

2. **Úlceras**: Em seguida, os egípcios são atingidos por úlceras dolorosas e furúnculos, afetando tanto os homens quanto os animais.

O faraó, mesmo diante das calamidades, continua a recusar-se a libertar os israelitas. A narrativa destaca a dureza do coração do faraó e a persistência de Deus em demonstrar seu poder.