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  • Cafezinho 624 - Desastres não naturais
    May 17 2024

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    Ao longo dos anos, o Brasil experimentou uma variedade de desastres naturais, incluindo secas, temperaturas extremas, inundações e tempestades. Mais de 63 mil desastres foram registrados entre 1991 e 2020, de acordo com um levantamento divulgado em 2022 pelo Ministério do Desenvolvimento Regional. Mas...

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  • Cafezinho 623 - Duas lamas, duas tragédias
    May 10 2024

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    O Brasil está vivenciando duas lamas que revelam muito sobre nossos líderes e sobre nós mesmos. A lama das enchentes e a lama moral. Elas mostram que, mesmo sob pressão extrema, há uma força coletiva em nosso povo que busca superar e reconstruir. Mas também deixam claro que mudanças são necessárias.

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  • Cafezinho 622 - Sobre lideranca e culhões
    May 3 2024

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    Minhas palestras e cursos sobre liderança abrem assim: “Nunca houve tantos livros, vídeos e treinamentos sobre liderança. Mas parece que vivemos a maior crise de liderança da história.” Ao aprender sobre liderança em escolas, livros ou vídeos e seminários, tudo parece bem claro e direto. Mas colocar esses conceitos em ação no mundo real pode ser bem complicado. É no mundo real que o bicho pega.

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  • Vem com a gente!
    May 2 2024

    Chegamos aos últimos dia! Conheça e contribua com o Café Com Leite Na Escola em https://cafecomleitenaescola.com.br

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  • Cafezinho 621 - Obrigado por me chamar de ignorante
    Apr 26 2024

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    Meus escritos são simples, meu português é nada mais que mediano, minhas ideias nunca foram sofisticadas. Mas estou além do entendimento de uma parcela importante dos brasileiros. Nunca me conformei em me nivelar por baixo. Sempre que me dirijo a qualquer pessoa, falando ou escrevendo, procuro estar um degrau acima do que – imagino – seja sua capacidade de compreensão. Falo com uma criança de seis anos como se ela tivesse oito. Um jovem de quinze anos como se tivesse dezoito. Um estudante secundário como se fosse universitário. Acredito que assim eu estimulo a pessoa a subir um degrau. A evoluir.

    Não consigo tratar adultos como crianças. Ao ver as propagandas políticas, por exemplo, você não tem a impressão de que a qualquer momento o candidato dirá “o titio vai levar você no cinema?” São textos rasos, num linguajar tosco, que deixam claro que para os marqueteiros, povo é um agrupamento de miseráveis ignorantes, analfabetos e incapazes, que devem ser conduzidos da forma mais infantil possível. Aí cabe a musiquinha de fundo, o sotaque caricato, o português errado, os desenhinhos, os exemplos dos miseráveis, os sonhos minúsculos… A coisa só esquenta quando os adversários baixam o nível e começam com os xingamentos: treta!!!!

    Afinal, qual é o esforço intelectual para perceber que duas pessoas estão se agredindo? Pouquinho, né? Isso é uma pena.

    Quem nivela por baixo, mantem as pessoas onde estão, fala sempre a partir de um degrau abaixo, dificilmente estimula reflexões que prestam. Usa as técnicas maravilhosas do marketing e da comunicação para manter a mediocridade, caso contrário a turma não entende… Essa infantilização não faz bem para a sociedade. Não ajuda a amadurecer os debates. Não estimula ninguém a crescer. E com nosso sistema educacional falido e os meios de comunicação ricos em fórmulas prontas, essa infantilização colabora para que a mediocridade seja não só mantida, mas incentivada.

    Seja raso. Não sofistique. Ninguém vai entender. E as consequências estão aí.

    Afundados na ignorância, incapazes de sair atrás dos estímulos intelectuais, preferimos acreditar nas verdades simplificadas, nas soluções milagrosas simples de entender, sabe como é? Interpretamos os fatos com base em nosso reduzido repertório. Tiramos nossas conclusões superficiais ou apressadas. Atribuímos as conclusões que nós tiramos a um terceiro e depois atacamos esse terceiro por causa da conclusão que nós tiramos.

    Repare como é isso, especialmente nas mídias sociais. Esta semana perdi um tempo precioso dialogando com um sujeito que entendeu o que eu não escrevi. E quanto mais eu explicava, mais ele interpretava e queria discussão. Quando finalmente desisti e comentei que eu podia explicar para ele, mas não podia entender por ele, o cara respondeu:

    – Obrigado pela forma carinhosa de me chamar de ignorante.

    Percebeu? O que para mim era “você pensa diferente”, para ele era “você é um ignorante”.

    Cada um entende como quer. Ou como pode.

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  • Cafezinho 619 - Don´t make stupid people famous
    Apr 12 2024

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    Há um texto que circula há tempos pela internet com o título de FILOSOFIA DE VIDA SEGUNDO CHARLES SCHULZ. Schulz é o criador da série Peanuts, aquelas tirinhas com o garoto Charlie Brown e seu cachorro Snoopy. Vamos a ele? O texto propõe um exercício:

    1. Enumere as cinco pessoas mais ricas do mundo.
    2. Enumere as últimas cinco vencedoras do Miss América.
    3. Enumere dez pessoas que ganharam o Prêmio Nobel ou Pulitzer.
    4. Enumere as últimas seis pessoas que venceram o Oscar como melhor ator e atriz.
    5. Enumere os últimos dez times que venceram a Copa do Mundo dignamente.

    Como é que você se saiu, hein? A questão é que nenhum de nós se lembra de muitas pessoas que foram manchete no passado. E olhe que nenhum deles chegou em segundo lugar, são os melhores em seus campos de atuação. Prêmios perdem o brilho, conquistas são esquecidas, diplomas e certificados são enterrados com seus donos. Então o autor propõe que mudemos o exercício:

    1. Enumere alguns professores que ajudaram você de verdade durante os tempos de escola.
    2. Enumere três amigos que te ajudaram durante um período difícil de sua vida.
    3. Enumere cinco pessoas que te ensinaram e mostraram coisas valiosas.
    4. Pense a respeito das pessoas que te fizeram se sentir valioso e especial.
    5. Pense em cinco pessoas com as quais você gosta de estar.

    É muito mais fácil, né? A lição? As pessoas que realmente fazem diferença na sua vida não são aquelas com as maiores e melhores credenciais, com mais dinheiro, maiores prêmios ou status. Não são aquelas que têm milhares de seguidores ou que aparentam ser as tais. Não são os influencers que aparecem a cada clique. São aquelas que se importaram com você, que lhe deram atenção. Causaram impacto sobre seu futuro. E vão ficar gravadas em sua memória para sempre.

    Entendeu? As pessoas que verdadeiramente impactam sua vida estão aí do seu lado.

    Don´t make stupid people famous.

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  • Cafezinho 618 - Uma descoberta no Polo Norte
    Apr 5 2024

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    Em 2008 eu embarquei numa viagem até o Polo Norte, que foi um dos grandes acontecimentos em minha vida. No relato da viagem, publiquei alguns vídeos mostrando o sol brilhando lá fora, à meia noite e vinte minutos. Era o sol da meia noite. Pergunta se consegui dormir? Mesmo fechando todas as janelas e provocando uma noite artificial dentro do quarto, meu corpo e mente não me deixavam dormir. Eu havia bagunçado meu ritmo circadiano.

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  • Cafezinho 617 - Mais pedras no lago
    Mar 29 2024

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    Somos uma sociedade individualista. É cada um por si e seja como Deus quiser. Danem-se os outros. Por isso tudo é tão difícil.

    Já devíamos ter percebido que a colaboração e a união entre indivíduos que geram impactos positivos são essenciais para o progresso coletivo. Colocar em movimento um círculo virtuoso, em que os melhores estimulam os melhores a produzir o melhor e manter o seu legado, podemos criar uma corrente de influências positivas que se retroalimenta.

    Eu chamo isso de “pedra no lago”. Alguém joga a pedrinha e as ondas concêntricas se espalham.

    Aproximar-se de quem faz um trabalho legal não é apenas um ato de reconhecimento do valor desse trabalho, mas uma oportunidade de aprendizado e crescimento pessoal. Quando nos cercarmos de referências em suas áreas, somos estimulados a desenvolver nossas próprias habilidades e a contribuir para a melhoria da sociedade. Isso pode acontecer na educação, com professores apaixonados inspirando seus alunos a buscar o conhecimento não apenas por notas, mas pelo prazer de aprender e crescer. No trabalho, onde líderes visionários incentivam suas equipes a inovar e a buscar soluções que beneficiem a empresa e a sociedade. E na política, onde líderes comprometidos com o bem-estar coletivo podem inspirar uma nova geração a participar ativamente da vida cívica.

    Mas para esse círculo virtuoso ganhar força, é necessário mais do que só admirar essas pessoas à distância. É preciso engajar-se, participar e contribuir. Isso pode significar dar um like, compartilhar e comentar este vídeo. Se voluntariar para causas nas quais você acredita, participar de grupos de estudo ou de movimentos comunitários, ou simplesmente compartilhar conhecimento e experiências positivas com os que estão à sua volta.

    Cada um de nós tem algo único a oferecer, e quando unimos nossas forças a outros que também estão empenhados em fazer a diferença, o impacto pode ser imensurável. Não vire as costas para os outros. Não subestime o poder de uma conversa significativa, de um projeto colaborativo ou de um gesto de apoio. Estas são as sementes para uma sociedade mais justa, educada e próspera.

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    14 mins