• #40 Desglobalização: quais são os impactos para a indústria brasileira? | Dois Pontos
    Jul 24 2024

    Hoje, diversos novos elementos apontam para um cenário de desglobalização, com a busca de novas rotas comerciais tendo como base não a produtividade, mas as relações entre os países e a segurança nas cadeias de produção.

    Os embargos das principais potências do Ocidente à Rússia, por exemplo, fizeram com que a corrente de comércio do país com o Brasil aumentasse em 170% de 2020 para cá. Um estudo da consultoria Roland Berger - com base em números do Banco Interamericano de Desenvolvimento -, por sua vez, estima que a atração de empresas para o Brasil por meio do chamado ‘nearshoring’, ou produção mais próxima, pode adicionar US$ 8 bilhões ao ano em exportação.

    Como o novo desenho do comércio internacional pode afetar a indústria brasileira? Para discutir os riscos e as oportunidades deste cenário, o vodcast Dois Pontos traz Uallace Moreira Lima, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, e Welber Barral, consultor de comércio internacional, mestre em Relações Internacionais e PhD em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo (USP)

    O episódio tem apresentação de Roseann Kennedy, colunista de Política do Estadão, e traz como co-host Alvaro Gribel, repórter especial de Economia e colunista do jornal em Brasília.

    Produção
    Everton Oliveira

    Edição
    Júlia Pereira

    Gravado na Agência Voz

    -- Assista também:

    "Cem dias do governo Milei: qual o saldo das primeiras medidas na gestão argentina?": https://omny.fm/shows/dois-pontos/22-cem-dias-do-governo-milei-qual-o-saldo-das-prim

    "Como a Ásia reduziu a pobreza e o que o Brasil pode aprender com isso?": https://omny.fm/shows/dois-pontos/29-como-a-sia-reduziu-a-pobreza-e-o-que-o-brasil-p

    "200 anos da relação Brasil e EUA: quais os desafios atuais para os dois países?": https://omny.fm/shows/dois-pontos/38-200-anos-da-rela-o-brasil-e-eua-quais-os-desafi

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    1 hr and 10 mins
  • #39 Positividade tóxica: excesso de 'pensamentos bons' pode ser um problema? | Dois Pontos
    Jul 17 2024

    No fim de abril deste ano, numa entrevista concedida ao Estadão, o escritor Raphael Montes soltou uma frase tão instigante, que acabou virando o título da reportagem: “Pessoas que só têm pensamentos bons são perigosíssimas”.

    Autor de 'Bom dia, Verônica', 'Jantar secreto' e, mais recentemente, 'Uma família feliz', entre outros vários livros de mistério de grande sucesso, Montes explicava na entrevista que pessoas que aparentemente só têm pensamentos bons são, na verdade, mentirosas. Segundo ele, os pensamentos ruins, digamos assim, como os que envolvem inveja e egoísmo, são essenciais à formação do ser humano.

    O tema gerou tanta discussão que acabou virando pauta do vodcast Dois Pontos desta semana. Além do próprio Montes, o psicanalista Pedro Cattapan foi convidado a participar do debate. Cattapan é professor do programa de pós graduação em Psicanalise e Políticas Públicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e autor dos livros 'Psicanálise, Criatividade e Depressão' e 'Percursos Psicanalíticos do Brasil'.

    O episódio tem a apresentação da colunista do Estadão, Roseann Kennedy, e participação de Roberta Jansen, repórter de Ciência e Saúde.

    Produção

    Amanda Botelho

    Everton Oliveira

    João Abel

    Edição

    Júlia Pereira

    Gravado nos Estúdios Mega

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    1 hr and 7 mins
  • #38 200 anos da relação BRASIL E EUA: quais os desafios atuais para os dois países? | Dois Pontos
    Jul 10 2024

    As relações entre Estados Unidos e Brasil completam 200 anos em 2024. Em 1824, o presidente James Monroe e o imperador D. Pedro I deram início à cooperação bilateral, depois de os americanos se tornarem um dos primeiros países a reconhecer a independência brasileira de Portugal.

    Ao longo desses dois séculos, a relação se fortaleceu, com a aliança entre Franklin Roosevelt e Getúlio Vargas na Segunda Guerra, e, na década de 50, com a chegada de multinacionais americanas no País. Também teve momentos criticados, como o apoio da Casa Branca ao golpe militar de 1964.

    Hoje, os EUA são um dos principais parceiros comerciais do Brasil e empresas americanas investem bilhões no País. Atualmente, a relação entre os governos Biden e Lula também é próxima, mas tem sofrido ruídos sobretudo pela posição do petista sobre Gaza e Ucrânia.

    Para discutir o bicentenário das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, o Dois Pontos recebe David Hodge, cônsul-geral dos Estados Unidos em São Paulo, e Oliver Stuenkel, cientista político da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    O episódio tem a apresentação da colunista do Estadão, Roseann Kennedy, e participação de Luiz Raatz, subeditor de internacional.

    Produção

    Everton Oliveira

    João Abel

    Edição

    Júlia Pereira

    Gravado no estúdio U360

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    -- Leia a coluna de Luiz Raatz: https://www.estadao.com.br/internacional/luiz-raatz/

    -- Leia a coluna de Oliver Stuenkel: https://www.estadao.com.br/internacional/oliver-stuenkel/

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    1 hr and 3 mins
  • #37 30 anos do Real: os bastidores do plano que venceu a hiperinflação no Brasil | Dois Pontos
    Jul 3 2024

    No início dos anos 90, os brasileiros conviviam com uma inflação galopante. As remarcações incessantes de preços nas gôndolas do varejo corroíam diariamente o poder de compra dos salários das famílias. Em menos de uma década, foram cinco tentativas fracassadas de planos econômicos que tinham como objetivo dar fim à hiperinflação: Plano Cruzado, Plano Bresser, Plano Verão, Plano Collor I e Plano Collor 2. O sucesso foi obtido apenas no mandato de Itamar Franco na Presidência da República, quando a equipe econômica liderada por Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda, apresentou um conjunto de medidas que finalmente conseguiu estabilizar a moeda: o Plano Real.

    A equipe escalada para o trabalho tinha entre seus integrantes professores e ex-alunos do Departamento de Economia da PUC-Rio. A produção acadêmica dos anos anteriores ajudou a embasar o plano de ação, que exigiu articulação política para aprovação e implementação de uma série de medidas. O processo de estabilização econômica foi iniciado ainda em 1993, quando foi lançado um esforço de ajuste fiscal. Em março de 1994, foi adotada a Unidade Real de Valor (URV), indexada ao dólar americano, como moeda de transição, uma unidade de conta. A introdução da nova moeda de fato, o real, ocorreu em 1º julho de 1994.

    A inflação oficial no País, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reagiu imediatamente: arrefecendo de uma taxa de 47,43% em junho de 1994 para 6,84% no mês seguinte, em julho, já com o real circulando. Seis meses depois, em dezembro daquele ano, a inflação mensal já tinha descido a 1,71% ao mês. A taxa de inflação acumulada em 12 meses, que chegou a 4.922,60% em junho de 1994, às vésperas do lançamento da nova moeda, diminuiu a 916,46% ao fim daquele ano. Ao fim de 1995, o IPCA já estava em 22,41% ao ano. Com menos de cinco anos de existência do real, a inflação encerrou 1998 em 1,65% no acumulado do ano.

    Mas o fantasma da hiperinflação foi permanentemente combatido? Houve sequelas em nossa economia? Quais legados do bem-sucedido Plano Real devem ser preservados? Há risco de um retorno do descontrole de preços no País? Para discutir esse tema, o programa Dois Pontos recebe o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, Pedro Malan, considerado como um dos pais do Plano Real, e Juliano Assunção, doutor em Economia e diretor do Departamento de Economia da PUC-Rio.

    O episódio tem a apresentação da colunista do Estadão, Roseann Kennedy, e participação de Daniela Amorim, repórter setorista de macroeconomia no Broadcast, plataforma de notícias e cotações em tempo real da Agência Estado.

    Produção

    Amanda Botelho

    Everton Oliveira

    João Abel

    Edição

    Júlia Pereira

    Gravado nos Estúdios Mega

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    1 hr and 7 mins
  • #36 Após décadas de encolhimento, para onde vai a INDÚSTRIA BRASILEIRA? | Dois Pontos
    Jun 26 2024

    A indústria brasileira vem perdendo produtividade há anos, num cenário de elevada carga tributária, altos custos de produção, depreciação de maquinário e baixo investimento em inovação. A participação da indústria de transformação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro minguou a praticamente um terço do que era na década de 80: descendo de uma fatia de aproximadamente 36%, em 1985, para apenas 12% em 2019. Após uma ligeira recuperação nos últimos anos, a indústria de transformação encerrou 2023 sendo responsável por 15,3% do PIB brasileiro.

    Para tentar reverter o problema, o governo federal lançou o programa Nova Indústria Brasil. Entre as medidas anunciadas constam subsídios e margens de preferência em compras públicas para setores considerados estratégicos. Mas esse plano é novo mesmo ou reedita políticas antigas ineficazes? Há espaço fiscal para as ações pretendidas? Quais os desafios e oportunidades para tornar realidade a gestação de uma nova indústria brasileira?

    Para discutir esse tema e o papel do governo nesse resgate industrial, o programa Dois Pontos recebe Cláudio Considera, doutor em Economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenador do Núcleo de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), e Mauricio Canêdo, doutor em Economia pela FGV, consultor e professor-adjunto na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCE/UERJ).

    O episódio tem a apresentação da colunista do Estadão, Roseann Kennedy, e participação de Daniela Amorim, repórter setorista de macroeconomia no Broadcast, plataforma de notícias e cotações em tempo real da Agência Estado.

    Produção
    Amanda Botelho
    Everton Oliveira
    João Abel

    Edição
    Júlia Pereira

    Gravado nos Estúdios Mega

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    -- Leia a entrevista com Guilherme Gerdau: https://www.estadao.com.br/economia/entrevista-guilherme-gerdau-industria/

    -- Ouça o programa sobre a Era do Clima: https://omny.fm/shows/dois-pontos/26-o-brasil-ser-um-protagonista-global-na-era-do-c

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    1 hr and 6 mins
  • #35 EAD x PRESENCIAL: a polêmica da educação a distância na formação de professores | Dois Pontos
    Jun 19 2024

    O Ministério da Educação (MEC) homologou o parecer do Conselho Nacional da Educação (CNE) que define que os cursos de formação para professores, como Licenciaturas e Pedagogia, terão de ser oferecidos com 50% da sua carga horária presencial. A educação a distância (EAD) para formar docentes no País tem crescido nos últimos anos, com muitos questionamentos sobre a qualidade. A maior parte das associações de faculdades e de educação a distância criticam o novo limite e apontam dificuldades para seguir o modelo.

    O avanço do EAD, porém, levanta questionamentos de especialistas sobre a qualidade da preparação dos futuros professores. Entre as críticas, está a falta de aulas práticas e de troca presencial de experiências com colegas e docentes durante a faculdade.

    Pesquisa recente da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que o professor é responsável por quase 60% do resultado dos alunos na educação fundamental. Isso quer dizer que ele é mais relevante que todas as outras variáveis da escola pública somadas, como número de alunos por turma, escolaridade dos pais, se há ou não internet e até o partido do prefeito.

    Quem defende a EAD sustenta que ela é uma alternativa para alunos mais pobres, que trabalham e têm menos tempo para se dedicar aos estudos. Aponta ainda a facilitação do acesso para quem mora fora dos grandes centros, como nas periferias, no interior e áreas rurais.

    Neste episódio do Dois Pontos, o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), João Mattar, e a diretora executiva do Instituto Península, Heloisa Morel, mostram os dois lados dessa discussão.

    O episódio tem a apresentação de Roseann Kennedy e participação da repórter especial e colunista de Educação do Estadão, Renata Cafardo.

    Produção
    Amanda Botelho
    Everton Oliveira

    Edição
    Júlia Pereira

    Gravado no estúdio U360

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    - Leia a reportagem "‘Terá de fechar licenciaturas a distância’, diz secretário sobre universidade pública online de SP": https://www.estadao.com.br/educacao/univesp-regra-ead-licenciaturas-pedagogia-cne-cursos-a-distancia-vahan/

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    1 hr and 11 mins
  • #34 Por que o ajuste das CONTAS PÚBLICAS é tão importante para o Brasil? I Dois Pontos
    Jun 12 2024

    As contas públicas se transformaram num dos principais nós da Economia brasileira nas últimas décadas. O Brasil tem visto o seu endividamento crescer e alcançar um patamar elevado para um país emergente, o que aumenta a percepção de risco dos investidores internacionais.

    Em abril, o governo adiou ainda mais o ajuste das contas públicas ao reduzir as metas de resultado primário para 2025 e 2026. Para 2025, a meta de superávit - o resultado positivo entre receitas e despesas, sem contar o gasto com juros - de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) passou para 0%, a mesma meta de 2024, que foi mantida. A de 2026 passou de um superávit de 1% do PIB para 0,25%.

    A mudança da meta fiscal para os próximos anos ocorreu num momento em que o cenário externo ficou mais difícil, diante da expectativa de que os juros nos Estados Unidos permaneçam altos por mais tempo. Entre os analistas, há um consenso de que a equipe econômica vai ter de repensar o seu gasto e partir para um ajuste do lado despesa se quiser equilibrar o seu Orçamento e tentar manter de pé o arcabouço fiscal.

    Para discutir a importância do Brasil ter as contas ajustadas e alcançar o desejado equilíbrio fiscal, o Dois Pontos recebeu Ana Paula Vescovi, economista-chefe do Banco Santander e ex-secretária do Tesouro, e Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.

    O episódio tem a apresentação de Roseann Kennedy e participação do repórter de Economia Luiz Guilherme Gerbelli.

    Produção

    Larissa Burchard

    Everton Oliveira

    Edição

    Júlia Pereira

    Gravado no estúdio U360

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  • #33 IRÃ: O que acontece com o país após a morte do presidente EBRAHIM RAISI? | Dois Pontos
    Jun 5 2024

    A morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, em um acidente de helicóptero no dia 19 de maio deixou diversas questões em aberto sobre o futuro da República Islâmica em política interna, externa e até na escolha do próximo líder supremo do país, já que Raisi era um dos favoritos para substituir o aiatolá Ali Khamenei, que tem 85 anos.

    A morte do presidente iraniano também ocorreu em um momento delicado na região, por conta de uma troca de ataques diretos entre Irã e Israel em abril que podem ter mudado a lógica do conflito entre os dois países.

    Os iranianos devem escolher um novo presidente no dia 28 de junho, mas a real importância do cargo é sempre debatida, já que o líder supremo Ali Khamenei pode vetar candidatos e tem o verdadeiro poder de decisão sobre as políticas de Teerã.

    Para debater a situação do Irã, o episódio do vodcast Dois Pontos desta semana recebeu Leonardo Trevisan, professor de Relações internacionais da ESPM, e Rodrigo Amaral, professor de Relações Internacionais da PUC-SP.

    O episódio tem a apresentação da colunista do Estadão, Roseann Kennedy, e participação do repórter da editoria de Internacional, Daniel Gateno.

    Produção
    João Abel
    Everton Oliveira

    Edição
    Júlia Pereira

    Gravado no estúdio U360

    -- Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: http://bit.ly/ofertaestadao

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