A moradia é o tema do sétimo e último episódio desta primeira temporada, Futuro Interrompido.

Relembramos o incêndio da Vila Socó, em Cubatão que de acordo com o MP-SP causou menos 508 mortes e é o maior da história do Brasil. Mas como as investigações foram arquivadas, o número oficial de mortes é mais de cinco vezes menor: 93 pessoas.

Meu Pirão Primeiro é o sexto episódio, da temporada Futuro Interrompido, que trata da encampação das refinarias de petróleo. Reforma fiscal. Valorização do salário mínimo. Temas que poderiam estar sendo discutidos hoje, de tão atuais. E que já eram parte da disputa em 1964, presentes no pacote das Reformas de Base de João Goulart.

E qual Brasil poderia ter sido e não foi, graças ao golpe de 1964.

O quinto episódio, Fermento na Massa, traça um perfil da situação da educação brasileira e apresenta as propostas para o setor que estavam sendo discutidas no governo de João Goulart.

Neste episódio educadores que se misturam aos mais de 40% de analfabetos brasileiros de 1960 na história de mais um futuro interrompido do Brasil. O da educação.

Este episódio continua a falar de Reforma Agrária e destaca que em 1964, um ano depois que o Estatuto do Trabalhador Rural passou a permitir a sindicalização da categoria no país, já tinham sido registrados mais de 1,1 mil sindicatos de trabalhadores rurais e 40 de trabalhadores autônomos do campo.

Também no início do regime militar, a Sociedade Rural Brasileira, viu que o então presidente Castello Branco não priorizaria a liberdade econômica no campo. Por isso rompeu com o governo, o que não impediu o apoio à ditadura, e a defesa ao modelo de crescimento agrícola-exportador.

O terceiro episódio traz os motivos que levaram a Reforma Agrária ser a mãe das Reformas Estruturais de Base.

A série resgata as propostas do ex-presidente João Goulart que foram apresentadas no histórico comício dos 200 mil, na Central do Brasil, no RJ, em 13 de março de 1964.

O segundo episódio da temporada, Futuro Interrompido, volta 10 anos antes de 1964 para falar das ameaças a democracia que o Brasil vinha sofrendo, desde o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954.

E segue até a reação da direita que se posicionou contra as medidas propostas pelo presidente na época. Afinal o medo do comunismo era real ou mais uma fake news?

Neste primeiro episódio voltamos ao comício dos 200 mil na Central do Brasil, no dia 13 de março de 1964, que unificou movimentos rurais, sindicais e estudantil. O documentário revisita registros históricos, ouve personagens que viveram o momento e leva o ouvinte a refletir sobre o projeto de nação interrompido com o golpe.