• Encontro 01- O Cristo na visão de Allan Kardec e Paulo de Tarso
    Aug 28 2022

    Introdução de O Livro dos Espíritos

    A moral dos espíritos superiores se resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica: Agir para com os outros, como quereríamos que os outros agissem para conosco; isto é, fazer o bem e não fazer absolutamente o mal. O homem encontra neste princípio a regra universal de conduta para suas pequenas ações.


    - Kardec, Allan. Livro dos Espíritos (p. 33). CELD. Edição do Kindle.

    Conclusão de O Livro dos Espíritos
    Mensagem de Paulo, o apóstolo

    Quem é, com efeito, o culpado? Aquele que, por um desvio, por um falso movimento da alma, afasta-se do objetivo da criação, que consiste no culto harmonioso do belo, do bem, idealizados pelo arquétipo humano, pelo Homem-Deus, por Jesus Cristo.

    - Paulo, o Apóstolo. Livro dos Espíritos. CELD. Edição do Kindle.

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  • Encontro 2 - Kardec religioso
    Sep 4 2022

    Segue a tradução de um discurso do Professor Rival, em 1849, cerca de sete anos antes de iniciar seus estudos espíritas, no qual ela fala da caridade cristã e do caminho da perfeição evangélica. Anexamos no final desse texto as imagens dos originais da tradução que segue, que hoje estão disponibilizados no site do projeto Allan Kardec da Universidade Federal de Juiz de Fora.

    Tradução
    Allan Kardec
    Da [...] dos prêmios de 1849
    Minhas queridas crianças,
    Até agora, em circunstância parecida, dirigi-me principalmente a seus pais, a
    quem fiz questão de expor nossa visão sobre a educação de vocês; ainda que esse vasto assunto esteja longe de se esgotar, nosso sistema é atualmente bastante conhecido, não sendo preciso dar novos esclarecimentos a seu respeito. Eu me propus, este ano, a fazer-lhes as honras exclusivas do meu pequeno discurso nesta ocasião e aproveitar para dar-lhes alguns conselhos salutares. Vocês sabem que gosto de palestrar e ficaria muito triste de perder esta oportunidade. Vocês ouvem tão bem os conselhos, aproveitam-nos tão em que é um prazer oferecê-los a vocês. Mas, para não assustá-los de antemão, aviso que não vou me alongar muito.
    Talvez creem que vou falar do trabalho, das vantagens do estudo; não, isso
    seria pregar para convertidos; seu zelo, sua aplicação, sua assiduidade, vocês o sabem, nunca deixam a desejar; se falasse dos benefícios do ensino, da influência que ele pode ter na vida, eu não lhes ensinaria nada que nós já não saibamos, que vocês não compreendam perfeitamente e, sobretudo, que já não coloquem em prática.
    Não pensem, pelo menos, que se trate de um epigrama; eu tomaria cuidado
    com isso; vocês sabem que sou incapaz de zombar de vocês.
    Sobre o que, então, eu lhes falarei? Do caráter? Pergunto: vocês precisam
    disso? É necessário pregar sobre a desobediência, a gula, a polidez? Ou sobre aquele outro defeito que, eufemisticamente, e para não utilizar termos mais expressivos, chamamos simplesmente de tagarelice? Não são vocês a
    docilidade, a urbanidade [...] alguma vez lhes falta [...] conveniências?
    Pois bem! [...] Não falarei de vocês, pois isso não é necessário; eu lhes falarei de outras pessoas, que vocês encontrarão frequentemente em seu mundo, das suas imperfeições ou dos seus ridículos, a fim de protegê-las contra a tentação de que possam ter de imitá-las. Se, algum dia, ao vê-las, pensarem: Deus! E se eu fosse assim? Então, observem-se bem e vejam se alguns raios dos ridículos delas não estão se refletindo em vocês.
    Há pessoas perfeitamente honradas cuja probidade e honestidade são
    testadas; porém, não sabem ser bem recebidas; há algo nelas que nos afasta; de onde vem isso? É que lhes falta a amabilidade que provoca a simpatia, o sentimento de benevolência que atrai os corações; elas podem ser boas, mas não suporíamos isto. A benevolência, a consideração e a amabilidade são qualidades sem as quais não se é amado. A benevolência, aliás, é-nos demandada pela caridade cristã, e ela não lhes faltará se sempre seguirem os conselhos e os exemplos dos dignos eclesiásticos que lhes mostram, com tanta bondade e paciência, o caminho da perfeição evangélica

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  • Encontro 3 - Kardec conhecedor do Antigo e do Novo Testamento
    Sep 11 2022

    A introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo, bem como o estudos das inúmeras citações bíblicas provam que Allan Kardec era profundo conhecedor das tradições bíblicas e que, inclusive, foi capaz de estruturar uma divisão temática de O Novo Testamento em “atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que serviram de base para o estabelecimento dos dogmas da Igreja; e o ensino moral.”
    Além disso, o codificador realizou estudos sobre a Bíblia e os incentivou como vemos no comentário a obra do espírita polonês sr. Henri Stecki - O Espiritismo na bíblia: Ensaio sobre à psicologia dos antigos hebreus. Comenta Kardec sobre o livro: “O autor desse livro fez da Bíblia um estudo aprofundado, e só o conhecimento que ele tem do Espiritismo lhe deu a chave de coisas que lhe pareciam antes inexplicáveis ou ininteligíveis (…) Em resumo, o Sr. Stecki fez um livro útil, e todos os espíritas lhe serão agradecidos.” (Revista Espírita de novembro de 1868)
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  • Encontro 4 - Kardec religioso - Um católico que queria integrar as religiões.
    Sep 18 2022

    Revista Espírita
    Jornal de Estudos Psicológicos
    ANO XII MAIO DE 1869 No 5
    AOS ASSINANTES DA REVISTA
    Biografia do Sr. Allan Kardec
    Nascido em Lyon, a 3 de outubro de 1804, de uma família antiga que se distinguiu na magistratura e na advocacia, Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail) não seguiu essas carreiras. Desde a primeira juventude, sentiu-se inclinado ao estudo das ciências e da filosofia.
    Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdun (Suíça), tornou-se um dos mais eminentes discípulos desse célebre professor e um dos zelosos propagandistas do seu sistema de educação, que tão grande influência exerceu sobre a reforma do ensino na França e na Alemanha.
    Nascido sob a religião católica, mas educado num país protestante, os atos de intolerância que por isso teve de suportar, no tocante a essa circunstância, cedo o levaram a conceber a idéia de uma reforma religiosa, na qual trabalhou em silêncio durante longos anos com o intuito de alcançar a
    unificação das crenças.
    Faltava-lhe, porém, o elemento indispensável à solução desse grande
    problema. O Espiritismo veio, a seu tempo, imprimir-lhe especial direção aos trabalhos. (Revista Espírita, Edição Feb, p.185-186)
    Link. https://www.febnet.org.br/ba/file/Downlivros/revistaespirita/Revista1869.pdf

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  • Encontro 05- Interpretação simbólica do Evangelho
    Sep 25 2022

    Original em frânces

    Um amigo meu de Joinville, o Sr. P..., veio ver-me certo dia. Fomos juntos à vila Ségur, a fim de visitar o mestre. No decorrer da conversa, o Sr. P... narrou a vida de privações por que passava um compatriota seu, já avançado em idade e a quem tudo faltava, inclusive agasalhos para se cobrir no inverno, e obrigado a proteger os pés desnudos em toscos tamancos. Esse homem de bem, entretanto, longe estava de se lastimar e, sobretudo, de pedir auxílio: era um pobre envergonhado. É que uma brochura espírita lhe caíra sob os olhos, permitindo-lhe haurir na Doutrina a resignação para as suas provas e a esperança de um futuro melhor.


    Vi, então, rolar uma lágrima compassiva dos olhos de Allan Kardec e, confiando ao meu amigo algumas moedas de ouro, disse-lhe: “Tomai-as para que possais prover às necessidades materiais mais prementes do vosso protegido. E, já que ele é espírita e suas condições não lhe permitem instruirse tanto quanto ele desejaria, voltai amanhã. Sereis portador de todas as obras de que eu puder dispor, a fim de as entregar a ele”. Allan Kardec cumpriu a promessa e hoje o velhinho bendiz o nome do benfeitor que, não satisfeito em
    socorrer sua miséria, ainda lhe dava o pão da vida, a riqueza da inteligência e da moral.


    Alguns anos atrás, recomendaram-me uma pessoa reduzida à extrema miséria, expropriada violentamente de sua casa e jogada sem recursos no olho da rua, com a mulher e os filhos. Fiz-me intérprete desses infortunados junto ao mestre. No mesmo instante, sem querer conhecê-los, sem mesmo inquirir de suas crenças (eles não eram espíritas), Allan Kardec forneceu-me os meios de os tirar da miséria, o que lhes evitou o suicídio, pois já haviam decidido libertar-se do fardo da vida, tornado pesado demais às suas almas
    desalentadas, caso tivessem que renunciar à assistência dos homens.

    Alexandre Delanne


    Fonte: Kardec, Allan. O espiritismo na sua expressão mais simples (pp. 148-
    149). FEB Editora. Edição do Kindle

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  • Encontro 6 - O Cristo e sua sublime moral
    Oct 2 2022

    876. Fora do direito consagrado pela lei humana, qual é a base da justiça
    fundamentada na lei natural?
    “O Cristo vos disse: Querei para os outros o que quereríeis para vós mesmos. Deus colocou no coração do homem a regra de toda a verdadeira justiça, pelo desejo de cada um ver respeitados os seus direitos. Na incerteza do que deva fazer com relação ao seu semelhante, em dada circunstância, que o homem se pergunte como quereria que procedessem para com ele, em igual circunstância: Deus não podia dar-lhe um guia mais seguro do que a sua própria consciência.” O critério da verdadeira justiça está, com efeito, em querer-se para os outros o que se quereria para si mesmo e, não, em quererse para si o que se quereria para os outros, o que não é, em absoluto, a mesma coisa. Como não é natural que se queira o mal para si, tomando o seu desejo pessoal como modelo ou ponto de partida, é certo que só se quererá o bem para o próximo. Em todos os tempos e em todas as crenças, o homem sempre procurou fazer prevalecer o seu direito pessoal; a sublimidade da religião cristã foi a de tomar o direito pessoal como base do direito do próximo.”

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  • Encontro 07 - O Consolador prometido: Espírito de Verdade
    Oct 9 2022

    3. Se me amais, guardai os meus mandamentos; e Eu rogarei a meu Pai e Ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê e absolutamente não o conhece. Mas quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. Mas o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. (João, 14:15 a 17 e 26.)


    Kardec, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo (p. 100). FEB Publisher. Edição do Kindle.

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  • Encontro 8 - O sacrifício de Isaque
    Oct 16 2022

    Gênesis (22)
    E aconteceu depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e disse-lhe:
    Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
    E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vaite à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.
    Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu
    jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou
    lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.
    Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe.
    E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço
    iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós.
    E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele
    tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos.
    Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.
    E chegaram ao lugar que Deus lhe dissera, e edificou Abraão ali um altar e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha. E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho; Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele
    disse: Eis-me aqui.
    Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada;
    porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu
    único filho.
    Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele,
    travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e
    ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.
    E chamou Abraão o nome daquele lugar: o Senhor proverá; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do Senhor se proverá.
    Então o anjo do Senhor bradou a Abraão pela segunda vez desde os céus,
    E disse: Por mim mesmo jurei, diz o Senhor: Porquanto fizeste esta ação, e
    não me negaste o teu filho, o teu único filho,
    Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua
    descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos;
    E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto
    obedeceste à minha voz.
    Então Abraão tornou aos seus moços, e levantaram-se, e foram juntos para
    Berseba; e Abraão habitou em Berseba.
    E sucedeu depois destas coisas, que anunciaram a Abraão, dizendo: Eis que
    também Milca deu filhos a Naor teu irmão.
    Uz o seu primogênito, e Buz seu irmão, e Quemuel, pai de Arã, E Quésede, e Hazo, e Pildas, e Jidlafe, e Betuel.
    E Betuel gerou Rebeca. Estes oito deu à luz Milca a Naor, irmão de Abraão.
    E a sua concubina, cujo nome era Reumá, ela lhe deu também a Tebá, Gaã,
    Taás e Maaca

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