Episodes

  • 08 Cantos tradicionais - Huni Kuin - Deyxumukãnaiá
    3 mins
  • 07 Cantos tradicionais - Huni Kuin - Txein Põkuruá
    4 mins
  • 06 Cantos tradicionais - Huni Kuin - Hanâmanuá
    7 mins
  • 05 Audiodescrição Huni Kuin – Kaxinawá Maitê (tiara)
    Nov 8 2023
    AUDIODESCRIÇÃO
    Objeto tátil Huni Kuin / Kaxinawá

    Maitê, é um tipo de tiara ou faixa de 50cm por 4,5cm que possui franjas para o amarro nas extremidades, cada uma com 28 cm. É tecida pelas mulheres que dominam a arte da tecelagem e dos Kenês, grafismos sagrados dos Kaxinawá. Tramada com algodão natural e fios tingidos de preto, exibe padrão geométrico losangular que lhe confere efeito cinético. São amarradas sobre a testa de homens e mulheres como adorno e comunicam, pelos desenhos, o grupo a que pertence a pessoa que utiliza.
    FIM DA AUDIODESCRIÇÃO
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    1 min
  • 04 Audiodescrição da fotografia Povo Huni Kuin - Kaxinawá
    Nov 8 2023
    AUDIODESCRIÇÃO
    Povo Huni Kuin - Kaxinawá
    Fotografia Hiromi Nagakura
    década de 1990

    Fotografia do rapaz Huni Kuin/ Kaxinawá, pintado com vermelho de urucum. Seu
    rosto traz os Kenês, desenhos com traços de tinta negra sobre a pele que seu
    povo acredita serem transmitidos pela jiboia no começo dos tempos. A cena sugere
    pelos fios de cabelos bem molhados, que ele acaba de emergir de um mergulho,
    seu movimento de emersão faz as águas do rio ondejarem formando ao seu redor
    um redemoinho. O reflexo da luz do sol nas águas do rio de cor barrenta toma todo
    o cenário da foto e forma pontos de luz como gotejos de pérolas brancas a
    flutuarem sobre as águas.
    FIM DA AUDIODESCRIÇÃO
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    1 min
  • 03 Audiodescrição da fotografia Leopardo Sales Kaxinawá
    Nov 8 2023
    AUDIODESCRIÇÃO
    Leopardo Sales Kaxinawá
    Fotografia Hiromi Nagakura
    década de 1990

    Na fotografia está Leopardo, homem indígena, filho do líder Siã Kaxinawá, retratado
    apenas da cintura para cima. Veste camiseta preta e aparece deitado de bruços na
    proa de uma canoa, transporte fundamental do povo Huni Kuin para percorrer as
    águas dos rios que serpenteiam como jiboia as terras do Acre. Apoia a cabeça
    sobre o braço direito, parece cochilar em meio às águas barrentas do rio que
    servem de cenário para toda a profundidade e introspecção desse instante de
    calmaria mostrado na cena.
    FIM DA AUDIODESCRIÇÃO
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    1 min
  • 02 Audiodescrição geral - Huni Kuin – Kaxinawá
    Nov 8 2023
    Audiodescrição da parede de fotos Huni Kuin / Kaxinawá

    Sobre fundo vermelho que remete a cor do urucum, oito fotografias horizontais, duas delas em diâmetros maiores, apresentam cenas registradas por Nagakura do cotidiano do povo Huni Kuin/ Kaxinawá. A paisagem tingida do verde da vegetação robusta, de mata fechada serpenteada por um rio de águas barrentas onde os kaxinawás se banham, pescam e se transportam. Ao centro superior, em tamanho maior, se destaca o recorte de uma cena de pesca. Inclinada sobre uma canoa, a pessoa firma com as mãos o peixe que parece tentar lhe escapar. Em outro registro, duas crianças pequenas estão na entrada da oca, a criança à direita leva a mão à cintura e posa para foto. Junto às fotografias há uma prateleira com uma faixa de tecido feita por pessoas desse povo para usarem como tiara.
    FIM DA AUDIODESCRIÇÃO
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    1 min
  • 01 Apresentação Huni Kuin – Kaxinawá
    Nov 8 2023
    Huni Kuin – Kaxinawá
    Rios Tarauacá, Jordão, Breu, Muru, Envira, Humaitá e Purus, Acre, Amazonas e
    Peru
    Tempo de contato: cerca de 120 anos
    Tronco linguístico Pano
    População: aproximadamente 10 mil pessoas

    O povo Huni Kuin viveu tranquilo nas bacias dos rios Juruá e Jordão até o final do
    século XIX, quando a borracha se tornou artigo valioso e cobiçado, e os povos
    nativos, que conheciam e floresta e tinham o domínio da extração do látex, foram
    escravizados pelos patrões de seringa, no que chamam de tempo da “correria”. A
    partir da década de 1970 começam a viver o tempo do renascimento, quando
    recuperam a tradição adormecida durante décadas de escravidão e violências e se
    afirmam em sua identidade.
    Os Huni Kuin – “gente de verdade” – são conhecedores profundos da ciência da
    floresta transmitida aos ancestrais pelos Yuxin, os espíritos/encantados, e através
    da sabedoria do Nishi Pay – a ayahuasca. Assim, têm tudo de que precisam para a
    vida na floresta: a medicina, a cura, o cultivo dos alimentos, a habilidade da
    arquitetura e da navegação.
    As mulheres são as donas dos Kenes, os desenhos tradicionais do povo Huni Kuin,
    transmitidos por Yube – a Jiboia – e expressos na arte de tecer, pintar o corpo, fazer
    cestaria e panelas de barro. A tecelagem, transmitida por Baxem pudu, a Aranha,
    transforma os fios de algodão tingidos com as tintas da floresta em redes, adornos e
    nas roupas tradicionais do povo.
    Nagakura-san subiu o rio Tarauacá até quase a divisa com o Peru, em dias de
    navegação em tempos de seca. Na aldeia, o fotógrafo se alegrou com as crianças e
    mulheres em seus trajes tecidos com as cores da floresta.
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    2 mins