Episodes

  • 10 Cantos tradicionais - Krikati Canto Da Sucuri
    2 mins
  • 09 Cantos tradicionais - Krikati Canto Do Poraquê
    3 mins
  • 08 Audiodescrição Hõnhi (buzina)
    Nov 8 2023
    AUDIODESCRIÇÃO
    Objeto tátil Gavião

    Hõnhi é um instrumento musical do povo Gavião, uma espécie de buzina usada nas cerimônias e festas para acompanhar o canto coletivo do povo, no pátio da aldeia. Com tamanho de 27cm por 7cm, é feito de taquara, um bambu nodoso, em formato cilíndrico e oco, com uma das extremidades vazada e um orifício retangular do lado oposto. Tem desenhos de traços pretos que parecem ter sido feitos por instrumento pontiagudo e quente que promovem baixo relevo e o tom escuro natural de superfície queimada, gerando traços e pontilhismos que lhe empregam textura em meio a duas faixas que circundam zigue-zagueando a peça em grafismos da etnia em cor vermelha.
    FIM DA AUDIODESCRIÇÃO
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    1 min
  • 07 Audiodescrição Cutõi (maracá)
    Nov 8 2023
    AUDIODESCRIÇÃO
    Objeto tátil Krikati

    O Cutõi, maracá de 26cm por 14 cm, é composto por uma haste de madeira e uma cabaça com alguns orifícios e sementes por dentro. Serve como elemento fundamental para a música nas mãos do cantador, pessoa de grande prestígio que domina dezenas de cantos tradicionais e alegra as comunidades durante as festas e rituais.
    FIM DA AUDIODESCRIÇÃO
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    1 min
  • 06 Audiodescrição da fotografia Hõnpryre Rõnõre jõnpiti
    Nov 8 2023
    AUDIODESCRIÇÃO
    Hõnpryre Rõnõre jõnpiti - conhecido como Payaré Seu filho: Kôjītôti
    conhecido como Claydivaldo Costa Valdenilson Sobrinha: Hàkajwyi Lima
    Hàràxàre Hõnpryre
    Fotografia Hiromi Nagakura
    década de 1990

    Fotografia de três indígenas, sentados numa canoa. Aparecem em três planos
    diferentes: à frente, uma criança, ao centro um jovem, e por fim, à popa da canoa,
    Hopryre Ronore Jopikti Payaré ou, simplesmente, Seu Payaré, grande líder político
    e espiritual da Etnia Gavião da Montanha. Os três parecem atentos a olhar para um
    ponto em comum. A luz do sol reflete nos rostos cingidos à testa por uma faixa de
    palha. Parece ser um dia de sol azul e claro com algumas nuvens esparsas que
    cortam o céu. Das águas, emergem troncos de árvores secos que nos dizem de um
    período de cheia do rio. Seu Payaré registrado na foto, foi um grande líder político e
    espiritual do povo Gavião da Montanha. Tornou-se cacique aos 10 anos de idade e
    desde então traçou uma história de luta e resistência. Lutou aproximadamente por
    seis décadas contra o violento genocídio de seu povo e pela manutenção de seu
    território. Nos anos 1970, sobreviveu a violenta política de expansão econômica do
    governo militar que afetou diretamente seu povo. Nesta mesma década, seu
    território foi completamente inundado pelo lago do reservatório da Usina Hidrelétrica
    Tucuruí.
    FIM DA AUDIODESCRIÇÃO
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    2 mins
  • 05 Apresentação Akrãtikatêjê – Gavião da Montanha
    Nov 8 2023
    Akrãtikatêjê – Gavião da Montanha
    Pará
    Tempo de contato: mais intensivo a partir de 1920
    Tronco linguístico Jê, língua Timbira
    População: aproximadamente 800 pessoas

    O povo conhecido como Gavião, habitante das margens do Tocantins, passou a
    sofrer com o avanço dos “kupen” – estrangeiros/brancos – no final dos anos 1930,
    quando o interesse pela castanha mobilizava empresários e políticos na região de
    Marabá. O Serviço de Proteção aos Índios (SPI) tentou por vários anos a
    pacificação desse povo guerreiro para evitar que fosse dizimado pela população
    local. Os choques violentos com os invasores e as mortes por epidemias reduziram
    o povo a 30% de sua população original. O contato do SPI com os grupos Gavião só
    aconteceu a partir do final da década de 1940.
    Depois veio o tempo de exploração da mão de obra dos indígenas na coleta da
    castanha pelo próprio SPI e, a partir da década de 1970, pelas grandes obras do
    governo militar, que mais uma vez impactaram a vida e a cultura desse povo
    guerreiro.
    Seu território foi cortado por estrada, ferrovia e linhas de transmissão de energia, e
    aldeias foram alagadas pela hidrelétrica de Tucuruí. Foram décadas até que eles se
    reerguessem e retomassem os rituais, as festas, o orgulho de sua identidade, a
    alegria de viver.
    Nagakura-san visitou a aldeia de Mãe Maria, onde fez poucos registros fotográficos.
    A única imagem do povo Gavião da Montanha nesta exposição retrata o grande
    líder Payaré com seu filho e uma sobrinha, num barco, no grande lago de Tucuruí,
    sobre sua antiga aldeia submersa.
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    2 mins
  • 04 Audiodescrição da fotografia Ariana Craxen Krikati
    Nov 8 2023
    AUDIODESCRIÇÃO
    Ariana Craxen Krikati
    Fotografia Hiromi Nagakura
    década de 1990

    Na fotografia, a criança indígena, Ariana Craxen Krikati, com aproximadamente 4
    anos, olha fixo para a câmera e sorri boquiaberta. Ela tem cabelos escuros, de fios
    grossos e lisos até os ombros e volumosa franja que lhe cobre as sobrancelhas bem
    acima dos olhinhos pretos, amendoados e brilhantes. A pele da menina,
    marrom-avermelhada, está pintada de urucum em várias partes do corpo. Uma das
    pinturas se destaca, um círculo grande vermelho que preenche sua bochecha
    direita. Carrega colar e pulseiras de artesanato da etnia Krikati, feitos com
    miçangas. De chinelos, sentada sobre faixas de papelão, num chão de madeira, ela
    se apoia recostada em parede de palha segurando um pintinho que tem a cabeça
    pintada pelo mesmo urucum que cobre partes do seu corpo. Ao lado, desfocado, um
    machado.
    FIM DA AUDIODESCRIÇÃO
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    2 mins
  • 03 Audiodescrição da fotografia Mulheres Krikati, aldeia São José
    Nov 8 2023
    AUDIODESCRIÇÃO
    Mulheres Krikati, aldeia São José
    Fotografia Hiromi Nagakura
    década de 1990

    Fotografia em tom alaranjado da grande e frondosa árvore barriguda, típica do
    cerrado brasileiro, no centro da aldeia São José, no município de Montes Altos,
    Maranhão. A grande árvore aparece bem ao centro e ao fundo da imagem, cercada
    por algumas casas e mata densa. O céu, em meio à imagem laranja, tinge com tons
    de azul e rosa a fotografia. Na cena, doze pessoas indígenas aparecem de costas
    na fotografia, em contemplação à árvore desfolhada. Ao redor da árvore , adornadas
    e com pinturas corporais, elas participam de uma cerimônia e ritual típicos. Os
    cabelos negros e longos cobrem parte dos ombros que estão desnudados. Algumas
    estão sentadas, outras, de pé. Duas delas, à direita, seguram crianças nos braços.
    Uma mulher, à esquerda da cena, envolve-se num tecido com estampa
    quadriculada do ombro até os pés, enquanto uma outra corre desfocada como um
    vulto.
    FIM DA AUDIODESCRIÇÃO
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    2 mins