Oi, tudo bem? Eu sou Rodrigo Monteiro e esse é o Meu Diário de Paternidade.
A parte mais difícil de esperar um filho é, sem dúvidas, esperar. Você está esperando a todo momento. Seja assistindo um filme, tomando banho, trabalhando, passeando, dirigindo. Você está sempre esperando.
Não importa o momento, o máximo que você pode fazer é esperar. E isso pode ser normal para a maioria das pessoas, mas é bem complexo para um casal ansioso.
Tem algumas semanas que eu trabalho todos os dias com um certo aperto no peito, sempre esperando para acontecer algo. É como se a qualquer momento a minha filha pudesse nascer.
E realmente é isso que está acontecendo. A qualquer momento ela pode nascer. E sou incapaz de saber quando. Então, preciso estar sempre preparado.
Já tem duas semanas que a Erika me pediu para deixar o bebê conforto e as malas da maternidade dentro do carro. Não importa para onde vamos, eles sempre estão lá no porta-malas.
Eu me iludi achando que teria algum controle. Me planejei perfeitamente. Quando minha filha nascer, eu tiro cinco dias de licença paternidade. Então, pedi férias para duas semanas após a previsão do parto.
Dessa maneira, posso aproveitar os primeiros dias da minha filha, ter uma semana pra me organizar no trabalho, enquanto meus sogros ainda estarão aqui para nos ajudar, e logo depois tirar férias para tentar me adaptar a nossa nova vida a três.
Mas não é assim que as coisas funcionam. Estou há duas semanas da data prevista e ela pode nascer a todo momento. A Erika já sente contrações com uma frequência grande, mesmo que ainda não estejam ritmadas.
É difícil lidar com esse misto de alegria e ansiedade. Ao mesmo tempo que você está num dos melhores momentos da sua vida, você está sempre pronto para correr pro hospital.
E até esse momento chegar, não tem o que fazer a não ser esperar.
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