SEM O NOME DO PAI podcast

By: Fernanda de Almeida Peregrino
  • Summary

  • O podcast SEM O NOME DO PAI é uma série independente com seis episódios que investiga o abandono e o não reconhecimento paterno, a fim de entender as suas causas e os seus impactos e ouvir histórias de quem viveu e vive essa realidade.

    © 2024 SEM O NOME DO PAI podcast
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Episodes
  • EP. 4 - PAI AUSENTE, MÃE SOBRECARREGADA: AS REPERCUSSÕES DO ABANDONO PATERNO
    Aug 8 2024

    No Brasil, a maioria das mulheres, sejam elas casadas ou não, assumem sozinhas todas as tarefas relacionadas à criação dos filhos, desde os cuidados básicos até a educação e atividades extracurriculares. isso também significa assumir uma dupla jornada, trabalhando fora e cuidando da casa e dos filhos ao mesmo tempo.

    A tradição patriarcal do país também criou, na mente e corações de muitos brasileiros e brasileiras, a falsa ideia de que para os homens, quando o assunto é cuidado com os filhos, basta fornecer o sustento financeiro, mas isso só se ele for casado com a mulher. O que temos é gerações e gerações de mulheres com o acúmulo de responsabilidades físicas e emocionais que levam ao esgotamento, estresse e até mesmo problemas de saúde. Á elas, resta buscar uma rede de apoio, quase sempre formada por outras mulheres. mas quando isso não é possível, se veem sobrecarregadas e isoladas, sem falar que muitas enfrentam precariedade econômica, o que dificulta o acesso a bens e serviços básicos e gera insegurança no futuro.

    No quarto episódio do podcast SEM O NOME DO PAI, vamos discutir o abandono paterno a partir da perspectiva feminista e ouvir os relatos de mães solo, que vão contar como lidam com a ausência do pai de seus filhos e fazem para cuidar sozinhas de sua prole. Participam do programa Ananda Oliveira, administradora e dona canal Falando de Amor Solo; Cila Santos, jornalista, militante feminista e dona do blog Militância Materna; Isis Maciel, educadora física e sexóloga; e Malu Carvalho, jornalista e influenciadora digital.

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    Ficha Técnica
    Idealização, produção, apuração, redação, apresentação e edição: Fernanda de Almeida Peregrino
    Trilha sonora: Free Music Archive e Podcastle

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    1 hr and 11 mins
  • EP. 3 - FERIDAS QUE NÃO CICATRIZAM: O IMPACTO DO ABANDONO PATERNO NA VIDA DOS FILHOS
    Aug 1 2024

    Os especialistas são categóricos: o não reconhecimento e o abandono paterno podem impactar profundamente a vida dos filhos, deixando sequelas duradouras. A ausência paterna pode levar a sentimentos de inadequação e insegurança; e também está relacionada ao risco de desenvolver depressão e ansiedade e acaba influenciando os filhos a repetirem padrões de abandono em seus próprios relacionamentos.

    Os estudos mostram que comportamentos carregados de raiva e ressentimento também são frequentes em casos de ausência ou abandono paterno, e podem se manifestar, por exemplo, como agressividade e dificuldade para formar relacionamentos saudáveis; e problemas de confiança e medo de intimidade.

    No terceiro episódio do podcast SEM O NOME DO PAI, vamos compreender como o não reconhecimento paterno impacta os filhos e as filhas; e buscar respostas, junto aos psicólogos, e caminhos para quem quer superar as sequelas do abandono paterno. Participam do programa Célia Ximenes, psicóloga especializada na Abordagem Sistémica; e Liércio Pinheiro, neuropsicólogo, doutor em Estudos Cognitivos e professor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas.

    Em cada programa da primeira temporada, você também confere a história de um filho vítima de abandono paterno ou de uma mãe solo se virando para criar sua prole. No Ep. 3, você vai ouvir o relato do brasiliense Tiago, que foi desertado pelo pai antes mesmo de nascer. Ele vai contar como a decisão do pai o colocou em situação de vulnerabilidade e o obrigou a amadurecer ainda criança.

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    Trilha sonora: Free Music Archive e Podcastle (YAANZBJSJOGFX7YN, 9NKKZLCRF0ZBG8V3, PCF77GIECIZ1HWER, ETN402IUUJLO1PKI, H7LBFK8DIL1ARYLO, FH1JERMOQ7197RPJ, DYMTW2XHJK1SCN6N)

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    56 mins
  • EP. 2 - LAÇOS DESFEITOS: COMPREENDENDO AS MOTIVAÇÕES DO ABANDONO PATERNO
    Jul 25 2024

    A deserção paterna afetou 5,5% das crianças nascidas, só nos últimos 8 anos. O termo deserção paterna foi cunhado em 2004 pela doutora em Sociologia Ana Liési Thurler para determinar a prática de homens brasileiros de não reconhecer legalmente seus filhos biológicos.

    A região norte é onde há mais casos de crianças registradas sem o nome do pai. Em média, os estados da região norte são os que têm o maior percentual de certidões de nascimento com identificação apenas da mãe. O Amapá lidera o ranking, com 13% dos registros, seguido do Acre, com 12%; Amazonas, com 10,7%; Roraima, com 10,3%; e o Pará, com 8,4%.

    Os levantamentos demográficos do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, apontam que há, na região, uma concentração populacional de adolescentes e jovens Dados da PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizada pelo IBGE, mostram que na região norte 31% da população tem menos de 18 anos de idade, seguida do nordeste, com 27%. Inclusive, estão no norte do Brasil as cinco cidades com as menores idades medianas, que variam de 15 a 19 anos. estamos falando de Normandia e Uiramutã, em Roraima; Jordão e Santa Rosa do Purus, no Acre; e Jutaí, no Amazonas.

    Com uma população tão jovem, não é de se estranhar que a região norte também tenha a maior taxa de adolescentes grávidas, que é de 20%, seguida pelo nordeste, com 15,6%. Os dados são do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. E no Brasil 25% das mães adolescentes são abandonadas pelo pai da criança ao descobrir a gravidez e 10% não mantém vínculo com o parceiro. A informação é de um estudo divulgado este ano pelo Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), e realizado a pedido do Ministério da Saúde. Entre as mães adultas, 15% foram abandonadas e 4% perderam o contato com o pai do bebê.

    No segundo episódio do podcast SEM O NOME DO PAI, vamos compreender as questões socioculturais que levam um pai a abandonar seus filhos e filhas. Participam do programa Ana Liése Thurler, doutora em Sociologia; Liércio Pinheiro, neuropsicólogo, doutor em Estudos Cognitivos e professor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas; Letícia Campos, especialista no Direito da Mulher; Vanessa Paiva, mestre em Direito Familiar; e Virgínia Arrais, doutora em Direito e a 32ª Tabelião de Notas do Rio de Janeiro.

    Em cada programa da primeira temporada, você também confere a história de um filho vítima de abandono paterno ou de uma mãe solo se virando para criar sua prole. No Ep. 2, você vai ouvir o relato da rondoniense Elineide Ferreira, que se tornou mãe solo aos 20 anos. Não perca!

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    Trilha sonora: Free Music Archive e Podcastle (UK2THJGUVIEEBHKW, OQAMVYISUFF6OG9U, 6RSM83C7IFUAGLX5, THTP8IWVIKJ7VFIG, QBPPC4UEGCEDJQAB, HGEMEF3AFCNB8SW7, URCYDHXRNVMMUYUL)



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