Episodes

  • Teaser | Partes Baixas
    Oct 5 2024
    Os pontos mais altos da História têm sempre as suas Partes Baixas.

    Neste podcast, sem medos nem tabus, contamos as crónicas dos verdadeiros movedores da História: o pénis, os seios, as vaginas e os rabos.

    Ouça a história do Presidente Americano que foi nutrido pelo rabo; da viagem do pénis de Napoleão de mão em mão até à América; a cortesã que se libertou de um julgamento mostrando os seus seios; e a mulher que dava à luz coelhos.

    Partes Baixas é um podcast da série "Sapiens", produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Tobias Monteiro, e que podes encontrar em todas as plataformas de podcasts, procurando "Partes Baixas". Também disponível em bruapodcasts.com.

    Estreia dia 19 de Outubro.
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    2 mins
  • Histórias da Revolução | 12. Palma Inácio: uma vida de revolução.
    Sep 24 2024
    Abril de 1947. Um grupo de militares formou a Junta Militar de Libertação. O seu objectivo: a queda de Salazar, o fim do Estado Novo e a transição para a democracia. A operação foi abortada à última hora mas ninguém avisou um dos seus participantes: o sargento mecânico Palma Inácio, de 25 anos, que sabotara uma série de aviões na Base Aérea de Sintra. O golpe correu mal, Palma Inácio teve de fugir mas aquele seria apenas o início da sua carreira. Nos anos seguintes, o militar abandonou a farda e tornou-se um revolucionário a tempo inteiro. Fez de tudo. Fugiu da famosa prisão do Aljube. Sequestrou um avião comercial para distribuir folhetos anti-regime pelos céus do país. Assaltou um banco na Figueira da Foz e usou o dinheiro para financiar a LUAR, um dos mais famosos grupos revolucionários da altura. Fugiu da prisão outra vez. Até sonhou em tomar a Covilhã e em sequestrar a elite do Estado Novo. Ao longo de mais de 30 anos, Palma Inácio e os seus companheiros dedicaram-se à "acção directa", à revolta pelas armas e a serem uma constante pedra no sapato de Salazar. Mas o que acontece ao espírito revolucionário quando a democracia chega? E o que nos têm ainda a ensinar aqueles que dedicaram toda a vida à Revolução?

    "Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica e edição de Rita Cabrita
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa
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    27 mins
  • Cinema com Ditadores | 4. Khomeini, Panahi e o cinema iraniano
    Sep 18 2024
    Anos 70. O Irão estava à beira da guerra civil. De um lado, as tropas do autoritário Mohammad Reza, o Shah do Irão. Do outro, uma coligação improvável de muçulmanos xiitas, intelectuais marxistas e a esquerda nacionalista. Depois de meses de massacres nas ruas, o Shah abandonou o país e um novo líder emergiu: o Ayatollah Khomeini. Mas a Revolução teve um lado negro. Khomeini afastou os seus aliados de esquerda e substituiu o poder do Shah por uma república islâmica. No entanto, uma força sobreviveu a todas estas mudanças: o cinema iraniano. Contornando duas ditaduras seguidas, os cineastas do Irão conseguiram fintar todas as dificuldades, evitar a tesoura de corte da censura e fazer filmes com uma linguagem única que conquistaram o resto do mundo. Mais cedo ou mais tarde, o regime dos ayatollahs ia entrar em confronto com os cineastas iranianos. Muitos pagariam o preço de fazer a sua arte. E pelo caminho, o cinema do Irão tornou-se um símbolo da força do seu povo, pelas mãos de realizadores como Abbas Kiarostami e Jafar Panahi. Como é que uma das ditaduras mais repressivas do mundo originou um cinema tão engenhoso? E como pode o próprio acto de fazer um filme ser um acto de resistência?

    "Cinema com Ditadores" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Hugo Simões.

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de Sara Millen e João Rodrigues
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa
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    40 mins
  • Radicais | O Deus Coelho, Lésbicas Árabes e o futuro do "Radicais"
    Sep 13 2024
    O "Radicais" traz boas e más notícias.
    Primeiro as más: o programa chegou ao fim, pelo menos no feed Sapiens. No entanto, há boas notícias para quem apoia a Bruá Podcasts no Patreon: vamos ter quatro novos episódios disponíveis em exclusivo para os nossos patronos.

    Aqui ficam dois excertos dos primeiros episódios: um sobre os segredos mais bem guardados das lésbicas árabes medievais e outro a história do deus chinês que abençoa os homossexuais.
    Se gostaram destes excertos e querem ouvir os episódios completos, juntem-se ao Patreon da Bruá Podcasts em patreon.com/bruapodcasts.

    "Radicais - Queers que fizeram História" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Moreira.

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Coordenação de guião por Renato Rocha
    Escrito por Hugo Simões
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa
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    5 mins
  • Histórias da Revolução | 11. Júlio Fogaça, o PCP e a homossexualidade
    Sep 10 2024
    Anos 30. Júlio Fogaça não era quem parecia ser. Nascido em berço de ouro, numa família de grandes proprietários, abandonou o estilo de vida burguês para se juntar a um dos mais perseguidos partidos portugueses: o PCP. Na clandestinidade, depressa demonstrou a sua força. Tornou-se amigo de Bento Gonçalves, a principal figura do partido. Sobreviveu a várias prisões, incluindo uma longa estadia no aterrorizador Tarrafal. E por momentos, na defesa da sua visão do que deveria ser o comunismo português, envolveu-se num braço de ferro com outro jovem comunista, também ele candidato a liderar o partido: Álvaro Cunhal. No entanto, Fogaça escondia outro segredo. Além de ser comunista, era também homossexual. Não só vivia a clandestinidade política mas também emocional, escondendo de tudo e de todos uma história de amor proibida. Mais cedo ou mais tarde, estas duas vidas paralelas teriam de cruzar-se. Mas o que levou à queda de um dos maiores nomes do comunismo português: a sua política, ou a sua sexualidade? E poderá o segredo de Júlio Fogaça ter alterado o curso da História de Portugal?

    "Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Nuno Mendes
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica e sonoplastia de Rita Cabrita
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa
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    25 mins
  • Cinema com Ditadores | 3. Kim Jong Il, Shin Sang-ok e o cinema Norte-Coreano
    Sep 4 2024
    Anos 40. A Segunda Guerra Mundial acabou. Num canto da Ásia, a península Coreana partiu-se em duas. A sul, a tragédia imperialista da Coreia do Sul e dos seus amigos americanos; e a norte, a última esperança dos pobres e desfavorecidos, um país pronto a renascer das cinzas num dia de sol brilhante: a Coreia do Norte. A liderá-la estava Kim Il Sung, ex-guerrilheiro anti-imperialista e Pai da Nação. Graças a ele, os norte-coreanos foram instruídos pela propaganda, convidados a sacrificar tudo pelo bem comum e ensinados a adorar o Grande Líder. Mas o que ninguém esperava é que a ditadura norte-coreana se transformasse num regime hereditário. Mais tarde ou mais cedo, Kim Jong Il, filho do Grande Líder, herdaria o culto de personalidade do pai e um país aos seus pés. No entanto, Kim Jong Il tinha uma obsessão quase tão grande como a glória da família: o cinema. Cinéfilo apaixonado, decidiu controlar pessoalmente o cinema norte-coreano e transformá-lo numa Hollywood Asiática. Raptou técnicos e artistas de outros países, esbanjou fortunas, escreveu tratados sobre teoria do cinema: tudo numa tentativa de transformar o culto de personalidade dos Kim em filmes que emocionem todo o mundo. Mas será que um ditador repressivo pode exigir criatividade aos seus artistas? Poderá um regime pobre e isolado produzir blockbusters internacionais? E o que acontece quando um ditador omnipotente gosta tanto de cinema que será capaz de tudo para fazer o melhor filme de sempre?

    "Cinema com Ditadores" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Hugo Simões.

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de Sara Millen e João Rodrigues
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa
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    41 mins
  • Histórias da Revolução | 10. A Revolta da Madeira
    Aug 27 2024
    O ano é 1929. A Madeira e os Açores estão à beira da revolta. A ditadura que daria origem ao Estado Novo estava ainda na sua infância e Salazar, "o mago das Finanças", tentava salvar o país do "crash" da bolsa internacional. Uma medida em particular, conhecida como o Decreto da Fome, semeou o caos. A importação do trigo foi reduzida em todo o país, caiu nas mãos de um pequeno monopólio, e com o aumento do preço do pão o povo passava fome. Mas a reacção ao Decreto não se sentiu nas grandes cidades do continente. Na Região Autónoma da Madeira, um pequeno grupo de republicanos revoltou-se contra as medidas vindas de Lisboa e sonhou com a queda da ditadura e um retorno ao 5 de Outubro. O que se seguiu foi uma quase guerra civil. Na Madeira, centenas de soldados com poucas armas e munições preparavam-se para morrer pela sua ilha; e do continente vinham militares, generais, artilharia e navios de guerra, prontos a esmagar a revolta. Em pouco tempo, os Açores juntaram-se ao combate. Depois, Guiné e Cabo Verde. Até os ingleses enviaram tropas para Porto Santo. E de um dia para o outro, a jovem ditadura ficou em risco de ruir. Poderá a Madeira e os Açores, duas regiões tantas vezes esquecidas, provocar uma das maiores revoluções da História de Portugal?

    "Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa
    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Hugo Simões
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita e sonoplastia de Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa
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    29 mins
  • Cinema com Ditadores | 2. Estaline, Eisenstein e o cinema soviético
    Aug 21 2024
    Anos 20. A Revolução está nas ruas. Sob a liderança do carismático Lenin, os Bolcheviques derrotam as forças do Czar e o poder cai mãos do proletariado. Serão tempos novos, cheios de esperança e potencial; e a Revolução pede um cinema à altura. É aqui que entra Sergei Eisenstein, um jovem realizador talentoso e idealista. Cheio de entusiasmo, faz "A Greve" e "O Couraçado Potemkin", dando ao proletariado os seus primeiros grandes filmes; e pelo caminho, vira o mundo do cinema do avesso. No entanto, o sonho do bolsheviques é substituído pelo pesadelo de Josef Estaline e o cinema sofre com isso. Cada vez mais controlado pela censura de burocratas, o cinema soviético perde a frescura e transforma-se numa mera arma de propaganda. Estaline quer grandes épicos nacionalistas, cheios de líderes históricos que salvaram a Rússia; no fundo, quer ver-se a si mesmo glorificado no ecrã. E Eisenstein, o jovem idealista, terá de fazer uma escolha dolorosa. Estará disposto a abandonar o seu país e o seu cinema para fugir à ditadura? Ou encontrará uma forma de continuar a filmar, mesmo que o mínimo erro possa custar-lhe a vida?

    "Cinema com Ditadores" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Hugo Simões.

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de João Rodrigues e Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa
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    38 mins