Episodios

  • #57 - Empregos regulares são uma distração para quem quer empreender?
    Apr 17 2022

    Brian May (guitarrista do Queen), Phil Knight (fundador da Nike), Henry Ford, Bill Gates, Larry Page e Sergey Brin tem em comum comigo e (provavelmente) com você? 

    • Brian May fazia doutorado em astrofísica antes de focar no Queen;
    • Phil Knight foi contador durante 5 anos até focar na Nike;
    • Henry Ford era engenheiro de Thomas Edison até largar o emprego para se dedicar à Ford;
    • Bill Gates só focou na Microsoft após 2 anos focado na Universidade;

    Esses e outros nomes de grandes sucessos que conhecemos optaram por equilibrar o risco com alguma segurança social ou econômica antes de focarem em seus projetos. Muitas dessas histórias não enchem palestras e vendem best-sellers, mas é a realidade. Por mais romântico que seja você largar tudo e focar no seu sonho, isso não é garantia de sucesso algum. 

    No livro Originais, de Adam Grant, o autor explora um estudo que traz, entre outras coisas, resultados como este: os empreendedores que mantiveram seus empregos apresentaram probabilidade 33% menor de fracassar do que os que se demitiram.

    É sobre isso que falei no episódio de hoje. Tem 5 minutos?

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    11 m
  • #56 - Cai o Muro de Berlim, surgem as Fronteiras
    Mar 22 2022

    Pouco mais de 30 anos depois da queda do muro de Berlim, o mundo tem mais barreiras do que nunca. 

    O peso da burocracia das fronteiras (ou a sua própria existência) impacta diretamente no desenvolvimento econômico e social de todo o planeta.

    Se todos os países desenvolvidos deixassem entrar apenas 3% a mais de imigrantes, os pobres do mundo já teriam 305 bilhões de dólares a mais para gastar, dizem pesquisadores do Banco Mundial. Essa soma equivale a 3x o total de toda a ajuda financeira a países em desenvolvimento.

    Muito mais importante que ações humanitárias, a abertura das fronteiras traria ainda mais desenvolvimento para países pobres.

    Tem (pouco mais que) 5 minutos?

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    17 m
  • #55 - Liberdade de Expressão não justifica a intolerância: caso Monark
    Feb 9 2022

    É preciso não tolerar os intolerantes, já dizia Karl Popper. O intolerante usa a intolerância dos outros para extinguir a tolerância.

    Portanto, é inaceitável que alguém defenda uma ideia que é fundamentada na exclusão, no genocídio ou na intolerância como uma forma de liberdade de dizer o que quer.

    Quantas falas rasas, vazias e sem fundamentos foram ditas por pessoas que hoje são: comentaristas da Jovem Pan, influencers milionários, Ministros do Bolsonaro, Deputado(a) Federal ou até presidente da república?

    Se por um lado, muitas pessoas ignorantes provaram suas incapacidades por meio de uma opinião que os levaram a assumir grandes cargos públicos, por outro lado haverá sempre reações na sociedade que os lembrarão do quanto precisamos questionar tamanhos absurdos.

    Tem 5 minutos?

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    8 m
  • #54 - 2 Aprendizados sobre Estratégia com Pep Guardiola
    Feb 5 2022

    Conheci o livro Guardiola: Confidencial, do jornalista catalão Martí Perarnau. O livro traz, basicamente, a história sobre o primeiro ano do Pep Guardiola no comando do Bayern de Munique, o maior time de futebol da Alemanha. 

    A leitura me trouxe, em especial, 2 tipos de aprendizados: 

    1) Como a compreensão e a aplicação de novos conceitos podem fazer um time crescer

    2) Como a intensidade de treinamentos e o posicionamento tático influenciam na sua preparação para entregar um bom produto ou serviço.

    Quantas vezes paramos nossas agendas para falarmos sobre estratégia? Quando foi a última vez que você criou um espaço para o seu time falar da conexão das ações com a estratégia organizacional?

    Quantas vezes você viu seu time apenas entrando em campo querendo marcar o gol, sem entender ou saber executar uma estratégia de jogo, apenas querendo correr atrás de uma bola e marcar o gol no adversário? Pois é, por mais que saibamos chutar uma bola, vencer um campeonato é bem diferente.

    E aí, tem 5 minutos?


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    13 m
  • #53 - 3 Aprendizados conversando sobre política no Whatsapp
    Jan 30 2022

    Nos últimos dias, me peguei discutindo dentro de um grupo do Whatsapp de velhos colegas de escola. Conversa vai e conversa vem, chegamos a um momento que estávamos acordando com alguns entendimentos. No fim, o que eu e ele buscávamos eram as mesmas coisas, porém com opiniões diferentes.

    Ao refletir sobre esse episódio, trago três diferentes aprendizados que tirei desse caso:

    1) O Viés Confirmatório: Ele basicamente faz com que o nosso inconsciente busque favorecer as informações que confirmam o que acreditamos.

    2) Conversar com alguém que acha que sabe tudo: Geralmente, quanto mais superior a pessoa acha que é sua sabedoria, mais ela se subestima — e menos interesse tem em aprender e se atualizar.

    3) A ciência do acordo: uma dança sem coreografia, negociada com um parceiro que optou por passos diferentes.

    E aí, como tá a sua agenda? Tem 5 minutos?

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    12 m
  • #52 - O processo criativo da Pixar e o caso do filme Monstros S.A.
    Jan 24 2022

    As animações da Pixar têm seus charmes: o processo de iteração e questionamentos constantes das equipes da empresa a respeito dos seus filmes faz do estúdio produzir inúmeros sucessos a cada década. 

    Desde a sua primeira produção, o filme Toy Story, passando pela sua aquisição pela Disney em 2006 até chegar nos dias atuais, a capacidade da Pixar para provocar novas (e melhores) versões de seus filmes faz da organização mostrar a importância de repensar nossos padrões e sempre buscar por melhorias constantes.

    O resultado não poderia ser diferente: entre as maiores bilheterias de animação de todos os tempos tem, entre outros sucessos, Monstros SA. 

    É sobre este processo criativo e filme Monstros S.A. que eu vim falar no episódio de hoje

    Tem 5 minutos?

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    12 m
  • #51 - Cultura de Aprendizagem a mais de 250km/h em um carro de Fórmula 1
    Jan 17 2022

    A temporada de 2021 foi composta por 22 diferentes etapas. Do Bahrein, em Março de 2021 até os Emirados Árabes Unidos, em Dezembro. O campeonato terminou com Max Verstappen como campeão, numa ultrapassagem na última volta no gênio Lewis Hamilton e; a equipe Mercedes foi a campeão entre as equipes.

    Esse resultado não é uma mera ocasião e tampouco um combinado de talento, sorte, relógios caros e iates na orla de Mônaco. Há muitas vitórias rápidas nessa caminhada nisso tudo.

    E quando falamos de vitórias rápidas, falamos também de ganhos marginais.

    A abordagem provém da ideia de que se você pulveriza um grande objetivo em pequenas partes e então melhora em cada uma delas, obterá uma melhora imensa quando juntar essas partes.

    Mesmo que seja um mísero milésimo de segundo por volta.

    E para explicar melhor este conceito, no episódio de hoje vim falar sobre como a equipe de Formula 1 da Mercedes aplica ele na sua busca interminável por performance.


    E aí, tem 5 minutos?

    Este episódio foi baseado no livro O Princípio da Caixa-Preta, do autor Matthew Syed.

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    11 m
  • #50 - O Pouso do Airbus 320 no Rio Hudson, em Nova York
    Jan 10 2022

    “Todo conhecimento na aviação, toda regra, todo procedimento existe porque alguém caiu em algum lugar”.

    A importância de aprender com os erros a partir de ciclos abertos de aprendizagem faz a indústria da aviação, por exemplo, evoluir a cada ano a partir das suas falhas passadas. 

    Aprender com o fracasso não é outra cosia senão ser honesto. As atitudes e atividades requeridas para detectar e analisar falhas estão pouco presentes na maioria das empresas, e a necessidade de estratégias e aprendizagem em contextos específicos está sendo subavaliada.

    As organizações precisam de novos e melhores métodos para ir além das lições superficiais.

    E é por isso que eu trago o princípio da caixa-preta, do Matthew Syed. 

    Tem 5 minutos?

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    13 m