• #118 Celular aos 14 anos e rede social aos 16? Por que campanha que cresce no País e fora merece atenção
    Jun 24 2024

    Não importa se é Natal, Dia das Crianças, aniversário. Todo ano os pais ouvem o mesmo pedido de presente dos meus filhos quando uma data dessas se aproxima. “Mamãe, me dá um celular? Todo mundo tem menos eu..”. Tanto no Brasil quanto fora crescem as mobilizações de pais e especialistas para retardar ainda mais a entrega de celular aos filhos. Movimentos como o brasileiro Desconecta e o americano Espere até o 8º também propõem que famílias que já deram smartphone a filhos crianças os troque por aparelho sem internet para amenizar extensa lista de prejuízos.

    O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.

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  • #117 Por que sociedades que tratam mal as mulheres são mais pobres e instáveis?
    Jun 17 2024

    Uma pesquisa feita em 176 países mostra a relação entre exclusão feminina e menor desempenho econômico e progresso social; medidas contra desigualdade de gênero nas leis e nos costumes, porém, melhoram resultados também para homens. O estudo é tema do episódio do Mulheres Reais, que vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado.

    O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.

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  • #116 Por que crianças precisam de mais brincadeiras livres e menos atividades guiadas?
    Jun 10 2024

    Fechando a Semana Mundial do Brincar, que aconteceu de 25 de maio a 2 de junho, Luciana Garbin e Carolina Ercolin abordaram no Mulheres Reais a reconexão com a cultura da infância através das diversas formas e potenciais do faz de conta também entre pais e filhos. A jornalista Pat Camargo, especialista em desenvolvimento infantil e sócia do Tempo Junto, chama a atenção para o poder da relação de afeto alcançada através de brincadeiras, muitas vezes consideradas por adultos como algo menor, não essencial, a partir de uma visão utilitarista da imaginação. “Ao vermos a criança como um mini adulto - ou seja, uma pessoa que não é ela em si mesma, mas o que ela vai ser quando crescer - o brincar foi perdendo espaço. Foi deixando de ser algo importante como expressão de como se vê o mundo e passou a ser aquela coisa que se faz quando dá tempo. Depois que a criança fez todas as tarefas, todas as atividades que elegemos como importantes para ela ser um adulto de sucesso, feliz, saudável, daí sim ela é liberada para brincar. Comeu todo o jantar, fez a lição? Agora pode brincar”, pondera Pat. Segundo ela, é preciso deixar de lado a funcionalidade do brincar ‘para’ alguma coisa. “Para desenvolver alguma habilidade, para ficar quieto, para aprender a ler”. A verdade é que o brincar é a expressão natural da criança, é onde ela se desenvolve e é potente nele mesmo”, conclui.

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  • #115 Você é mais carpinteiro ou jardineiro ao educar os filhos? Entenda o que isso significa
    Jun 3 2024

    A maioria dos pais e mães tem entre suas maiores preocupações a filha ou o filho “ser alguém na vida”. E as respostas para “o que é ser alguém na vida?” podem variar de conseguir um bom emprego a virar presidente da República - ou, nesses tempos de política em baixa, CEO de uma multinacional. Independentemente do que se almeje, há uma grande ansiedade dos pais também em atuar desde criança para que os filhos “cheguem lá”. E aí é que pode morar o perigo, segundo a psicóloga comportamental americana Alison Gopnik. Para ela, nesse afã de impulsionar resultados dos rebentos, o que pais e mães acabam muitas vezes fazendo é limitar - em vez de promover - o potencial deles.Para a psicóloga e filósofa, muitos pais e mães se preocupam com o futuro dos filhos, mas acabam impedindo-os de ‘florescer’ ao determinar suas escolhas.

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  • #114 LONGEVIDADE - Monica Bousquet: “Aos 62, sou mais feliz e forte do que aos 30”
    May 27 2024

    Nem nos devaneios mais ousados Monica Bousquet, de 62 anos, imaginou que viraria atleta de fisiculturismo na terceira idade e que sentiria falta de mulheres da mesma faixa etária em competições profissionais. A carioca começou a frequentar a academia depois dos 54 anos por ordem médica, após ser diagnosticada com condromalácia, um desgaste da cartilagem do osso da patela, localizado na frente do joelho. “Do momento em que comecei a treinar musculação, um novo mundo abriu para mim. Normalizamos as dores do envelhecimento. Eu estava cheia delas”, contou Mônica ao Mulheres Reais. A mudança de vida priorizou escolhas saudáveis, hábitos e até amigos. Mônica afirma que, ao longo da vida, fazemos várias escolhas: profissão, casamento… e como envelhecemos. “Eu faço poupança de músculos. Hoje sou milionária! Sou mais feliz e forte hoje do que aos 30 anos”, celebra a também influencer digital, com quase 1 milhão de seguidores.

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  • #113 LONGEVIDADE - Lembra do teste de Cooper no colégio? Que bom que hoje se vê atividade física de outro jeito
    May 20 2024

    No passado, a avaliação física dos alunos era feita por meio de um teste de cooper e uma série de abdominais. Hoje a relação das crianças com atividades físicas nas escolas parece mais motivadora, o que pode realmente introduzir práticas saudáveis às rotinas dos pequenos. E não se trata só de malhação. Especialistas destacam a importância de se investir em exercícios de mobilidade para permanecer em movimento e manter a autonomia ao longo de toda a vida. Juliet Starrett e Kelly Starrett no livro ‘Você foi feito para se mover (Editora Sextante)’ questionam o que nunca é mencionado quando se fala em atividade física na fase adulta: “Planos para desenvolver habilidades e capacidades físicas que permitam que as pessoas façam o que quiserem aos 75, 80, 90 anos e além. Onde está o plano de 25 anos com o objetivo de ‘Conseguir passar dois dias andando pela Disney com meus netos e não precisar depender de ninguém para colocar minha mala no bagageiro do avião? Continuar andando de bicicleta? Ter força para levantar do chão se cair? Tomar banho de pé quando tiver 99 anos?’”. No meio de tantos conselhos que recebemos ao longo da vida - quem não ouviu o de economizar ou fazer uma previdência privada, por exemplo? - , por que não se ensina desde cedo que cuidados e atitudes devemos tomar para chegar à velhice sem dores e restrições de movimento?

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  • #112: LONGEVIDADE - Mariza Tavares: “Mães falam com filhas sobre menstrução e sexo, mas menopausa é assunto interditado”
    May 13 2024

    A jornalista Mariza Tavares defende que a sociedade pare de tratar como tabu e apenas ‘sussurre’ informações sobre as mudanças promovidas pelo estágio da vida experimentado por metade da população do mundo. A autora do livro ‘Menopausa, o momento de fazer as escolhas certas para o resto da sua vida’ explica que a mulher geralmente está no auge da atividade profissional quando o climatério está se instalando. As mudanças no corpo são inúmeras e vivenciadas de formas diferentes. Dentre elas, o ganho de peso, calores repentinos e insônia. “Muitas empresas entendem que aquela pessoa não está com uma performance tão boa e a dispensam, ou a própria mulher se sente deslocada e às vezes vai procurar um outro caminho profissional. Note que há perda para as empresas dessa mão de obra que já está treinada, que já é um capital intelectual importante para a organização e que sai. Isso é muito triste”, explica.

    Até 2025, haverá 1 bilhão de mulheres no planeta entre pré-menopausa e a pós menopausa. São consumidoras que deverão gastar algo perto de 600 bilhões de dólares em medicamentos, produtos e consultas médicas. Mariza Tavares defende que a troca de conhecimento deve começar em casa. “As mães falam com as suas filhas sobre a primeira menstruação, sexo e a primeira transa, mas o assunto menopausa fica interditado. É como se a mulher se tornasse invisível ao deixar de ter o atributo que culturalmente a permitiu conquistar seu lugar, que é a idade reprodutiva e a associação de um poder de sedução. A menopausa parece uma fase onde todo mundo quer esconder as próprias mulheres”, defende.

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  • #111: LONGEVIDADE - Lilian Liang: Como vivem as mulheres mais longevas do planeta?
    May 6 2024

    Somos a maioria e mais longevas. A população brasileira tem uma proporção maior de mulheres e está mais velha, aponta o Censo Demográfico 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Agora, as mulheres são 51,5% dos brasileiros. No último Censo, de 2010, elas eram 51,03%. A expectativa de vida ao nascer no Brasil também subiu em 2022 para 75,5 anos. O indicador chega a 79 anos para mulheres e a 72 para os homens. E o que explica isso, de acordo com especialistas, é uma combinação de fatores biológicos, sociais e comportamentais. Alguns são estudados nas chamadas "blue zones", nome dado a cinco regiões do planeta onde pesquisadores observaram que as pessoas vivem mais do que a média e com saúde. Nesses locais, não é incomum encontrar centenários cuidando do jardim, cavalgando, cozinhando ou trabalhando. A jornalista especializada em envelhecimento, Lilian Liang visitou, ao longo de dois meses, Nicoya, na Costa Rica, Loma Linda, nos Estados Unidos, Okinawa, no Japão, Icária, na Grécia e Sardenha, na Itália. Liang ainda visitou Qual a receita das mulheres longevas ao redor do planeta para viverem mais e bem? Ao voltar para o Brasil, ainda visitou Veranópolis, município gaúcho que vem sendo estudado por sua alta expectativa de vida e condições favoráveis a um envelhecimento saudável e com qualidade de vida. Liang revela alguns ingredientes na série especial ‘Longevidade’ do Mulheres Reais, especial no mês de maio.

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