Episodios

  • Sábios e simples
    Jul 26 2024

    “Pois a obediência de vocês é conhecida por todos; por isso, me alegro por causa de vocês. Quero que sejam sábios no que diz respeito ao bem e simples no que diz respeito ao mal. E o Deus da paz, em breve, esmagará Satanás debaixo dos pés de vocês” (Rm 16:19-20a).


    No capítulo 16 de Romanos, entre as saudações finais da epístola, Paulo apresentou uma admoestação e uma promessa. Nos versículos 17 e 18, o apóstolo advertiu os romanos a se atentarem contra os que provocavam ativamente divisões e escândalos, propagando falsas doutrinas, não servindo a Cristo, mas aos próprios interesses.

    Diferentemente do acolhimento que era devido aos irmãos que possuiam práticas ou opiniões diferentes sobre questões secundárias (Rm 14 e 15), Paulo exortou os romanos a se manterem vigilantes e a se afastarem desses falsos mestres, os quais já atuavam, por exemplo, nas igrejas da Galácia (Gl 4:17; 5:7-10).

    Hoje devemos receber com grande interesse a Palavra pregada, mas com igual atenção, devemos examinar as escrituras para conferir tais palavras com o evangelho e as verdades fundamentais (Ef 4:14; 1Ts 5:21; Tt 1:9; 1Co 14:20, 29). Devemos estar atentos, pois as falsas doutrinas podem ser persuasivas e sutis, mas seu resultado é engano e morte espiritual (2 Pe 2:1-3; Mt 7:15; Mt 24:24; Gl 1:8; Fp 3:18-20; 2Jo 1:9; Cl 2:18-19; 2Tm 4:3).

    No versículo 19, Paulo recomendou aos cristãos romanos serem “sábios no que diz respeito ao bem e simples no que diz respeito ao mal”. Paulo se alegrou da reputação universal dos romanos como obedientes à Palavra de Deus e os encorajou a combinarem a simplicidade com que receberam as sãs doutrinas com uma sabedoria e maturidade para discernir o bem e se afastar da malícia e de maus obreiros.

    Os cristãos devem buscar sabedoria e discernimento em relação à verdade, não sendo ignorantes a respeito da doutrina cristã, mas “sábios como as serpentes e inocentes como as pombas” (Mt 10:16). Devem aprender mais sobre como fazer o bem, amar e obedecer a Deus (Fp 4:8), e recusar a ter qualquer ligação com o mal ou o que não esteja de acordo com o evangelho.

    Paulo terminou com grande encorajamento no versículo 20: “E o Deus da paz, em breve, esmagará Satanás debaixo dos pés de vocês.” Satanás é o grande mentiroso e uma de suas armas é o ensino egocêntrico, promotor de dissensões. Entretanto, ele foi, está sendo e será derrotado. Esse encorajamento de Paulo remete à promessa de Deus ao homem no Éden, realizada quando Jesus esmagou a cabeça da serpente na cruz. Como Seu Corpo, também nos é prometido o triunfo sobre o inimigo hoje e ainda em Sua segunda vinda (Gn 3:15; Ap 17:14; 1Co 6:3).

    Satanás é derrotado cada vez que alguém deposita a sua fé em Cristo, recebe a justificação e escapa da condenação eterna; cada vez que um cristão obedece a seu Pai com alegria; e cada vez que os membros do povo de Deus adoram juntos em fé e unidade, glorificando a Deus. Mesmo diante das artimanhas e oposição do inimigo, maior é Aquele que está em nós do que aquele que está no mundo (1Jo 4:4). Tenhamos confiança de que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 16:20b) há de estar conosco, operando por nosso intermédio para derrotar o inimigo e nos levar à vitória com Cristo!

    Para se aprofundar no assunto, leia também:

    At 17:11; 1 Co 14:20; Mt 10:16; Jr 4:22; Ef 4:13-14; 2Pe 2:1-3; 2Jo 1:9

    Muitas outras passagens bíblicas foram incluídas no texto, então não se esqueça de conferir!

    Pensando na porção de hoje, sugerimos este louvor para você ouvir e meditar:

    Conteúdo - Grupo Logos

    https://youtu.be/A8NTvOcEbSc

    O link está na descrição.

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    6 m
  • Queridos amigos no Senhor
    Jul 25 2024

    “Saúdem Amplíato, meu querido amigo no Senhor. [...] Saúdem uns aos outros com um beijo santo. Todas as igrejas de Cristo mandam saudações” (Rm 16:8,16).


    O teólogo Timothy Keller nos lembra em seu livro: “Romanos Para Você” que sabemos muito pouco sobre os 26 indivíduos nomeados por Paulo nos versos de 1 a 16 do último capítulo da carta aos Romanos, além do que está descrito no próprio texto. Isso é um precioso testemunho da pluralidade e da diversidade dos irmãos e irmãs citados: quanto à etnia – judeus e gentios, quanto à classe social – realeza ou posições de destaque e pessoas comuns, bem como em relação ao gênero – homens e mulheres. Deus deixa claro que deseja expressar ao mundo a Sua glória e multiforme sabedoria através da igreja (Ef 3:10), e, pelo operar do Espírito, a Sua igreja, embora diversa, persevera unânime vivendo em unidade. (At 1:14, 2:46).

    Quanto ao irmão Amplíato, ou Amplias, em outras traduções, não dispomos de muitas informações a seu respeito. Segundo a tradição cristã, ele foi um dos setenta discípulos de Cristo mencionados no evangelho de Lucas.

    Os detalhes a respeito das realizações desse amado irmão não são conhecidos por nós, mas podemos honrá-lo como Paulo fez citando-o na sua carta aos Romanos. Paulo o chama de “querido amigo”, demonstrando afeto e vínculo emocional próximo. Deus capacita irmãos e irmãs com Seu Espírito e os estabelece no serviço da igreja, como servos da irmandade. Que o Senhor nos leve a honrar e respeitar os irmãos que servem ao Corpo e inspire a cada um de nós a servi-Lo de coração puro, com o objetivo de sermos lembrados com honra e paz pelos irmãos e também pelo Senhor, no Dia final.

    O ambiente que o Senhor deseja para a igreja é de alegria, paz, honra, união e amizade (Sl 133:1). Paulo incentiva os irmãos em Roma a se cumprimentarem com ósculo santo, ou beijo santo, uma prática cultural da época, que indicava intimidade. O cumprimento, a saudação é a nossa primeira ação ao encontrarmos uma pessoa. Somos estimulados a praticar a comunhão santa e íntima entre os irmãos da igreja, uma vez que o beijo nos remete à intimidade e é citado na Bíblia desde o Velho Testamento (Ex 4:27). A esfera de intimidade e união na igreja é muito apreciada pelo Senhor, é como óleo precioso e é nela que o Senhor ordena a Sua bênção e a vida para sempre (Sl 133:2-3).

    Sobre a amizade na igreja, podemos nos lembrar do exemplo do próprio Jesus, quando tratou Seus discípulos com esse carinho peculiar: “já não chamo vocês de servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz; mas tenho chamado vocês de amigos” (Jo 15:15a). Não há ambiente mais saudável para cultivarmos nossas amizades que o da igreja. O relacionamento sem falsidade e interesses egoístas que a vida cristã promove nos constitui uma verdadeira família de amigos, mesmo com nossas peculiaridades. Ao invés de nossas diferenças nos dividirem, elas nos tornam complementares no serviço ao Senhor e cuidado mútuo.

    Que o Senhor nos preserve em comunhão íntima com o Espírito Santo e com os irmãos. O resultado dessa comunhão santa e perfeita unidade entre os membros do Corpo de Cristo agrada ao Senhor. Nessa condição, Ele ordena que não nos faltem bênçãos e que a vida seja abundante, eternamente.


    Para se aprofundar no assunto, leia também:

    1Co 16:20; 1Pe 5:14; 1Ts 5:26; Hb 13:1

    Muitas outras passagens bíblicas foram incluídas no texto, então não se esqueça de conferir!


    Pensando na porção de hoje, sugerimos este louvor para você ouvir e meditar:

    Deus Quer - Prisma Brasil

    https://youtu.be/n46fYlvs_qY?feature=shared

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    6 m
  • Febe: uma serva de muito valor
    Jul 24 2024

    “Recomendo-lhes a nossa irmã Febe, que está servindo na igreja de Cencreia, para que vocês a recebam no Senhor como convém aos santos e a ajudem em tudo o que de vocês vier a precisar; porque ela tem sido protetora de muitos, inclusive de mim” (Rm 16:1-2).


    Ao encerrar a carta aos Romanos, o apóstolo Paulo teve perfeita paz ao recomendar uma irmã chamada Febe para que fosse recebida pela igreja em Roma. Os detalhes desta recomendação são muito importantes e merecem nossa atenção.

    Cencreia, a cidade de Febe, ficava próxima a Corinto, mas o texto dá a entender que ela estaria se dirigindo para Roma. Alguns estudiosos acreditam que ela era, inclusive, a portadora da carta de Paulo aos Romanos. Ela era diaconisa na igreja, ou seja, alguém que servia aos irmãos e irmãs daquela comunidade de fé. Quando Paulo escreveu a Timóteo, descreveu como deveriam ser os diáconos e diaconisas: pessoas respeitáveis e íntegras, não dadas a excessos ou ganância, comprometidas com a fé e com boa consciência, cuidando bem não só da igreja, mas especialmente de sua família. Também deviam ter autocontrole e não ser caluniadoras, buscando ser fiéis em tudo. Ora, se Paulo afirmava que Febe era diaconisa é porque ele via nela o cumprimento de todos estes requisitos.

    Continuando sua recomendação, Paulo pediu que ela recebesse toda a ajuda que precisasse porque tinha sido a “protetora”, ou melhor traduzindo, a “patrocinadora” de muitos. A palavra grega usada indica alguém que cuida, promove, socorre com recursos, encoraja e age para que outros se desenvolvam. Paulo disse isso de Febe: “ela patrocinou a muitos, inclusive a mim”.

    É muito gostoso ser lembrado, e mais ainda quando as pessoas dão bom testemunho a nosso respeito. A recomendação de Paulo sobre Febe foi inspirada pelo Espírito Santo e passou a fazer parte de nossa Bíblia. Esta preciosa irmã ganhou o galardão de ser lembrada como modelo de serva de Deus, serva da igreja, dos irmãos e do próprio apóstolo Paulo. Não apenas isso, mas também como aquela que promoveu muitos outros, como patrocinadora deles. Febe não só desenvolveu o próprio ministério, mas ajudou outros a fazê-lo.

    Enquanto lê essas palavras, pense em quem você considera um modelo de serviço aos irmãos e ore por ele ou ela. Certamente Deus trará à sua memória pessoas que ajudaram e desenvolveram você para que estivesse firme no Senhor hoje. Eles foram seus patrocinadores e ministros do evangelho na sua vida, como Febe foi para Paulo. Que menção preciosa e inspiradora para nós!

    Para se aprofundar no assunto, leia também:

    1 Tm 3:8-11; Tt 2

    Pensando na porção de hoje, sugerimos este louvor para você ouvir e meditar:

    Casa do Pai - Aline Barros

    https://youtu.be/fNj0PnA4xvw?si=Obm7GuOdLir4iJVo


    Vamos orar:

    Pai querido, sou grato pelos irmãos e irmãs que, ao longo da minha jornada até aqui, foram verdadeiros patrocinadores da minha fé. Peço que os abençoe com toda sorte de bênçãos espirituais, em Cristo. Ajuda-me a ser, também, um patrocinador da fé de irmãos e irmãs na igreja, que é o Teu Corpo. Peço em nome de Jesus, amém.

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    5 m
  • Lutando em Oração
    Jul 23 2024

    “Irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, peço que lutem juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor, [...] E o Deus da paz esteja com todos vocês. Amém!” (Rm 15:30, 33).


    A oração é algo poderoso! Ela nos une em espírito e propósito, fortalecendo nossa fé e comunhão com o Pai. Não devemos carregar nossos fardos e lutas diárias sozinhos, pelo contrário, é preferível que sejam compartilhados, para que todos possam interceder. O apóstolo Paulo, em sua humildade e dependência de Deus, lembra-nos da importância de interceder uns pelos outros, como Corpo de Cristo.

    Assim como devemos constantemente nos lembrar das verdades do evangelho, Paulo também nos chama a uma vida de oração fervorosa (Rm 12:11). A oração não é apenas um ato de devoção pessoal, mas um instrumento pelo qual edificamos uns aos outros e fortalecemos os irmãos. Quando nos unimos em oração, estamos seguindo o exemplo de Paulo, que, apesar de sua sabedoria e autoridade apostólica, reconhecia a necessidade da intercessão dos irmãos a seu favor, como registrado no versículo 30: “Irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, peço que lutem juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor”.

    A oração intercessora é um ato de amor e compaixão. Ao apresentarmos a Deus as petições em favor de nossos irmãos, estamos demonstrando nosso amor e preocupação com o bem-estar espiritual, psicológico e físico deles. Paulo sabia que não poderia enfrentar suas missões evangelísticas e enormes desafios sozinho; ele precisava do apoio espiritual do Corpo de Cristo. Da mesma forma, nos dias atuais, precisamos uns dos outros, especialmente em tempos de angústia, dificuldade e provação.

    Quando Paulo diz: “E o Deus da paz esteja com todos vocês. Amém!” (Rm 15:33), ele está nos lembrando que a paz de Deus é um presente inestimável que nos sustenta em todas as circunstâncias. Essa paz não é apenas a ausência de conflito, mas uma profunda tranquilidade e confiança que resultam da convicção e plena certeza de estarmos nas mãos do Pai.

    Portanto, queridos irmãos, vamos cultivar o hábito de orar uns pelos outros, sabendo que o nosso Deus ouve e atende ao nosso clamor e súplicas. Além disso, muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo (Tg 5:16). Se entregarmos ao Senhor as nossas petições, a paz de Deus guardará os nossos corações e mentes em Cristo Jesus (Fp 4:6-7) e o Deus da paz estará conosco (Rm 15:33).

    Que o nosso viver esteja fundamentado na Palavra de Deus, e ela nos dê direção, luz e sabedoria para nossas escolhas e conduta diárias. Que as verdades do evangelho estejam inscritas em nossa mente e coração e a elas nos apeguemos com firmeza, para que jamais nos desviemos dos caminhos do Senhor (Hb 2:1). E, em todas as circunstâncias, possamos experimentar a paz de Deus que guarda nosso coração e mente em Cristo Jesus.

    Para se aprofundar no assunto, leia também:

    1Tm 2:1-2 ; Hb 13:18; Rm 8:26; Ef 6: 17-19; Dn 9:17,19

    Muitas outras passagens bíblicas foram incluídas no texto, então não se esqueça de conferir!

    Pensando na porção de hoje, sugerimos este louvor para você ouvir e meditar:

    Intercessão - ADHEMAR DE CAMPOS

    https://www.youtube.com/watch?v=pKk_rhIWyFU&

    O link está na descrição.

    Vamos orar:

    Senhor, faze-nos intercessores fiéis, sempre prontos a orar uns pelos outros com amor e compaixão. Que o Teu Espírito Santo nos conduza, enchendo nosso coração com amor e zelo pelos nossos irmãos. Possamos apresentar diante de Ti as necessidades daqueles a quem amamos, confiando que Tu és poderoso para agir em cada situação. A Tua paz, que excede todo entendimento, esteja com todos nós. Que essa paz guarde nosso coração e nossa mente em Cristo Jesus, e possamos sempre nos lembrar que estamos nas Tuas mãos e a Tua presença nos sustenta em todas as circunstâncias. Em nome de Jesus, amém!

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    6 m
  • Para você lembrar
    Jul 22 2024

    “E eu mesmo, meus irmãos, estou certo de que vocês estão cheios de bondade, têm todo o conhecimento e são aptos para admoestar uns aos outros. Entretanto, eu lhes escrevi, em parte mais ousadamente, como para fazer com que vocês se lembrem disso outra vez, por causa da graça que me foi dada por Deus” (Rm 15:14-15).


    O povo de Deus precisa de constante ensino e direção durante sua caminhada e é a Palavra, sendo pregada e ministrada, que produz a identidade desse povo. No final da carta aos Romanos, Paulo sabia, que os irmãos estavam cheios de bondade e de sabedoria, e que conheciam as coisas tão bem que eram capazes de ensinar aos outros tudo a respeito delas.

    A unção do Espírito Santo ensina tudo o que precisamos e, assim, podemos nos ajudar mutuamente. Mesmo assim, Paulo afirmou ter sido bastante ousado em dar ênfase a alguns pontos, para trazer à memória dos irmãos em Roma todas as verdades mencionadas na epístola. Nós também precisamos, frequentemente, ser lembrados do que aprendemos a respeito do evangelho, inclusive em relação aos ensinamentos mais básicos.

    Esse mesmo sentimento, Paulo reafirmou aos filipenses quando declarou que escrever de novo as mesmas coisas não era problema para ele, mas segurança para aqueles que as ouviam (Fp 3:1).

    Quando Paulo diz que a Graça lhe permite lembrar a verdade aos irmãos, está se referindo a ter sido chamado como apóstolo aos gentios, como pregador das boas-novas. É grande a honra de ensinar a Palavra aos irmãos e, também, imensa a responsabilidade que temos de anunciá-la às pessoas.

    Oh, queridos irmãos! É tão importante e crucial criar, com disciplina e perseverança, o hábito de ler a Palavra para receber dela luz e direção.

    A Palavra tem poder transformador, pois é apta para destruir conceitos e sofismas, para lançar fundamentos sólidos e para edificar sobre eles. Por isso, não se canse de ler e reler a Palavra várias vezes.

    Se há algo que queremos que você, que acompanha nosso devocional, guarde em seu coração, desse estudo de Romanos, é que Deus fala por Sua Palavra e ela é a suficiente e segura revelação do Pai para nós. Ela nos será pregada muitas vezes, de muitas maneiras, e será repetida e repetida porque nós conheceremos nosso Deus por meio dela.

    Para se aprofundar no assunto, leia também:

    Os 6:1-3; Fp 3:1, 1 Jo 2:27.

    Pensando na porção de hoje, sugerimos este louvor para você ouvir e meditar:

    Fiel é a Palavra, do Grupo Vocal Primícias

    https://www.youtube.com/watch?v=W4IlpRnQ61w

    O link está na descrição.

    Vamos orar:

    Pai amado, obrigado pela Luz que Tua Palavra traz. Mesmo quando somos expostos por ela, pedimos a Ti que continue falando a nós. Ensina-nos, Pai, em Tua sabedoria, a sermos semelhantes ao Teu Filho Jesus. Obrigado pelo Teu Santo Espírito, que nos ensina todas as coisas por meio da unção. Torna-nos sensíveis e obedientes ao que ela tem nos mostrado.

    Em nome de Jesus, amém.

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    5 m
  • Glorifiquem a Deus a uma só voz!
    Jul 19 2024

    “Ora, o Deus da paciência e da consolação lhes conceda o mesmo modo de pensar de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus, para que vocês, unânimes e a uma só voz, glorifiquem o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, acolham uns aos outros, como também Cristo acolheu vocês para a glória de Deus” (Rm 15:5-7).


    Em Romanos 15, nos versículos 5 e 6, Paulo orou a Deus pelo derramamento do espírito de amor e de unidade sobre os irmãos em Roma, unidade que seria estabelecida e preservada à medida que o forte e o fraco vivenciassem o ensinamento do apóstolo no capítulo 14 e versos 1 a 3, do capítulo 15.

    Paulo referiu-se ao Senhor como o Deus da paciência e da consolação, um Deus que nos ama além dos nossos erros e está pronto a consolar aqueles que estão abatidos. Estar no amor de Cristo nos leva a expressá-Lo como amor aos irmãos e ao próximo, habilitando-nos a também sermos pacientes uns com os outros e mutuamente confortadores, por termos a mesma esperança.

    A unidade é fruto de um viver centrado em Cristo e conformado à Sua imagem, não de um método ou de uma busca específica pela mútua concordância sobre questões secundárias ou controversas, como as que dividiam os romanos. Ela é um subproduto de uma busca ativa de cada membro e de toda a congregação por seguir a Cristo, tendo como prioridade o crescimento espiritual, a proclamação do evangelho, a mútua edificação e a adoração coletiva, colocando o interesse de cada irmão acima dos nossos (Fp 2:4-7).

    Se compreendermos que, mesmo na diversidade de dons, experiências e de manifestações da graça (1Pe 4:10), temos um só foco, que é Cristo, glorificaremos a Deus a uma só voz, e deixaremos de lado diferenças culturais, de opinião e de práticas sobre questões não essenciais. A adoração ao Senhor pelo louvor da congregação só glorifica a Deus de forma digna e a oração coletiva só é ouvida por Deus quando há unidade de espírito, sem contendas e rixas (Is 58:4).

    Nos serviços, caminhar juntos com a mesma disposição de mente demanda que todos os membros do Corpo estejam encabeçados por Cristo, mantendo comunhão e oração e buscando a mútua ajuda e edificação, em humildade e com propósito convergente, que é a glorificação do Senhor (Ef 4:11-16; Fp 2:1-7).

    Em Romanos 15:7, Paulo acrescentou que a unidade cristã é baseada em nossa justificação em Cristo. Só quando compreendemos que somos aceitos por Cristo e vivemos em resposta a isso, em vez de vivermos a fim de sermos aceitos por Ele, acolheremos as pessoas. Os legalistas, aqueles que pensam ser necessário manter o favor de Deus por meio do próprio caráter ou comportamento, precisam se justificar o tempo todo e procuram aquietar a própria consciência comparando-se aos outros e encontrando defeitos neles. O resultado é uma profunda insegurança e um espírito crítico, que leva a toda sorte de embates. Se vivermos assim, sentiremos a necessidade de dizer aos outros como se justificarem, insistindo que trilhem a mesma estrada que nós.

    Assim, para uma pessoa sem entendimento do evangelho, diferenças de opinião e prática são insuperáveis. Contudo, se compreendermos que somos aceitos apesar de nossas falhas e deficiências, seremos capacitados a aceitar os outros apesar de suas e das nossas limitações.

    Deus sempre opera a fim de que haja unidade no evangelho acima de toda divisão e discordância. Quando os cristãos romanos – judeus e gentios, fracos e fortes, ricos e pobres – se encontravam para louvar a raiz de Jessé, Cristo Jesus (v. 12), expressavam o “espírito de unidade, segundo Cristo Jesus” (v. 5, NVI), corporificando assim o plano de Deus e trazendo-Lhe glória (v. 6). Somente Deus pode gerar esse tipo de unidade, razão pela qual Paulo orou para que o Senhor a concedesse por meio do Seu Espírito (v.13). Essa também deve ser a nossa oração.

    Para se aprofundar no assunto, leia também:

    Rm 12:16; Fp 2:1-11; Ef 4:11-16; 1Co 1:10-13; Jo 17:21-23.

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    8 m
  • Acolher o mais fraco
    Jul 18 2024

    “Se, por causa de comida, o teu irmão se entristece, já não andas segundo o amor fraternal. Por causa da tua comida, não faças perecer aquele a favor de quem Cristo morreu. Não seja, pois, vituperado o vosso bem. Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Aquele que deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens. Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros” (Rm 14:15-19).


    Em nossa caminhada com Cristo, certamente nos depararemos com irmãos cujas práticas são diferentes das nossas, o que constitui uma oportunidade dada por Deus a nós para exercitarmos o amor.

    Na carta de Paulo aos Romanos esta tensão aparece no conflito entre judeus e gentios que, juntamente, faziam parte da igreja. Dizer que as diferenças entre esses irmãos eram apenas de ordem cultural não demonstra quão profundas, de fato, elas eram. No quesito comida, por exemplo: para os judeus, comer carne de porco era uma profanação, e abominar este animal fazia parte da obediência à lei que guardavam desde a infância. Já para os romanos não havia problema algum em criar ou comer porco, pelo contrário, era uma das poucas fontes de carne disponíveis para algumas classes sociais. Se tivessem que jantar juntos, como deviam proceder?

    Além disso, um judeu ortodoxo, cumpridor das leis, nem aceitaria partilhar qualquer refeição com um gentio. No entanto, a Graça chamou judeus e gentios para participar do mesmo pão e do mesmo cálice na ceia do Senhor. O anfitrião romano deveria respeitar minimamente a cultura judaica, a fim de não servir aos santos judeus aquilo que lhes era pecaminoso comer, assim como o irmão judeu deveria vencer seu preconceito e partir o pão com um gentio sem tratá-lo com desprezo.

    O princípio estabelecido pela Palavra é claro: ame seu irmão, compreenda-o e acolha-o, mesmo naquilo que lhe parecer uma fraqueza ou uma opinião infantil. Se você se considera mais forte ou mais livre, pode abrir mão de parte de sua liberdade e deixar de comer ou beber alguma coisa diante dos irmãos, a fim de não os escandalizar.

    O curioso é que, contrariando o senso comum, no ensino de Paulo o mais rígido é considerado o mais fraco. Observe que ele pede aos romanos que abram mão de suas liberdades alimentares para acolher aos judeus, mesmo que esses últimos frequentemente se considerassem mais santos que os demais por causa da sua obediência às leis de Deus.

    O que podemos aprender com isso? Muitas vezes um irmão terá uma forte opinião sobre algum assunto por má compreensão ou apego a uma doutrina mal ensinada no passado, e ainda acreditará que está certo. Como abordar essa situação? Acolhendo o irmão com carinho, deixando-o confortável e procurando aconselhá-lo nas Escrituras, conforme o possível. É em ocasiões assim que a maturidade cristã é provada.

    Embora haja questões de fé que são essenciais e inegociáveis para que alguém seja considerado filho de Deus, a maior parte das discussões que dividem os santos tratam de questões secundárias. Paulo, porém, exorta os crentes de Roma de que o governo de Cristo não prioriza a imposição de costumes, cultura ou tradições, mas nos ensina a amar a todos indistintamente, e promove justiça, paz e alegria. Aquele que serve ao Senhor dentro desses princípios agrada à Deus, terá a aprovação dos irmãos, o respeito dos de fora e edificará a todos.

    Que Deus nos dê um coração sensível, flexível, acolhedor e amoroso. Fomos já tão amados por Jesus, é desejável que amemos também em igual medida.


    Para se aprofundar no assunto, leia também:

    Gl 2:11-21; 5:13-14.


    Pensando na porção de hoje, sugerimos este louvor para você ouvir e meditar:

    Alto Preço, de Asaph Borba

    https://www.youtube.com/watch?v=paQ2gSPpmTI

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    8 m
  • O dia está próximo!
    Jul 17 2024

    “E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz” (Rm 13:11-12).


    Uma luz forte traz algum incômodo, especialmente quando estamos sonolentos ou com os olhos acostumados ao escuro. Sabe quando você está dormindo e um raio de sol entra pela fresta da janela e atinge exatamente o seu rosto? Imediatamente você desperta e tem que tomar uma decisão: ou fecha a janela e volta a dormir, ou se levanta e inicia as atividades do seu dia.

    Seguindo essa ideia, os versículos que lemos mencionam que “vai alta a noite e vem chegando o dia”. Frequentemente, a Bíblia chama de “O Dia” o momento da revelação de Jesus ao mundo. Jesus é nosso Sol da Justiça. Em Sua primeira vinda, Ele foi comparado a uma forte luz descendo à região e sombra da morte onde habitavam os perdidos no pecado. Alguns rejeitaram essa luz porque amavam as obras más. Preferiram a escuridão para praticar seus pecados sem sofrer julgamentos (Mt 4:16, Jo 1:4-5, Jo 3:19-21)

    Nós, porém, que fomos salvos por Cristo, estamos cientes de que o tempo no qual habitamos é de trevas. Jesus virá uma segunda vez com poder e grande glória, e todo olho O verá. Será como o sol nascendo no horizonte: ninguém poderá negar que o tempo das trevas encerrou e que a luz, daquele momento em diante, passará a governar.

    Para os que aguardam a Sua vinda, esse momento que antecede a revelação de Jesus é de alegria e esperança, porque Ele virá para reinar sobre o Seu povo com justiça. Todo o mal será exposto, vingado e expurgado da terra.

    Esse conhecimento que temos traz uma responsabilidade: vivamos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidades e libertinagem, não em discórdias e ciúmes. Mas revistamo-nos do Senhor Jesus Cristo e não façamos nada que venha a satisfazer os desejos da carne (Rm 13:13-14).

    O momento decisivo de andar na luz é agora. Sejamos vigilantes, sabendo que nosso Senhor breve vem. Se andarmos na luz, nossa vida de amor e santidade será luminosa. Desse modo, seremos canais para atrair as pessoas a Jesus, dando testemunho da salvação até mesmo para aquelas que O rejeitam. De nossa parte, façamos tudo para glorificar a Cristo!


    Para se aprofundar no assunto, leia também:

    Ef 5:8-21; Rm 13:11-14.

    Muitas outras passagens bíblicas foram incluídas no texto, então não se esqueça de conferir!


    Pensando na porção de hoje, sugerimos este louvor para você ouvir e meditar:

    Maranata, do ministério de louvor Avivah

    https://www.youtube.com/watch?v=fHHv9KlwgFA


    Vamos orar:

    Senhor Jesus, somos gratos por Tua longanimidade e amor! Ajuda-nos a viver vigilantes, sob a Tua luz. Ensina-nos a viver dignamente, revestidos do Senhor Jesus Cristo.

    Sabemos que o mundo, como o conhecemos hoje, passará. Virá o Dia em que Tua glória reinará pelos séculos dos séculos. Até esse glorioso Dia, Senhor, conduza-nos pelos Teus caminhos, plenos da Tua paz e da Tua resplandecente luz. Em Teu nome pedimos, amém!

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    6 m